Canto à Cidade que me viu nascer
Essa terra para mim, mais importante!
Canto, na lonjura, triste o meu viver!
Meu sentir antigo, recordar constante.
Canto à Cidade que me viu crescer
Burgo antigo de que estou distante!
Canto, na ausência, prova deste querer,
Como à sua amada o terno amante.
Canto pelos momentos que lá vivi,
P'la alegria e tristeza que lá conheci,
Motivos que em mim guardei, avaramente!
Canto, sim, aos seus encantos naturais:
À estampa e à moldura sem iguais!
Da PORTALEGRE amada saudosamente.
JGRBranquinho
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