De alguém 
que é meu enlevo,
canto a primavera!
Visão sonhada,
flor a desabrochar!
Musa jovial, 
com o dom de me inspirar!
Como, na vida, 
jamais, alguém tivera.
Canto a bondade,
a singular ternura,
O porte distinto
sem afectação!
Todo o encanto,
toda a sedução!
O todo harmonioso
 da figura.
Canto a alegria comedida!,
A jovialidade
duma presença 
que estimula e dá calor!
A beleza diferente
do maior fulgor,
Duma deusa terrena
 que me traz felicidade.
JGRBranquinho
 
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