
 Deixem-me gritar 
esta revolta que me
afronta, 
me sufoca e sinto a sós!
Deixem-me viver…
que minha alma  
está sequiosa de amor
 e, na sua dor,
 não quer calar sua voz.
Deixem-me sonhar e
cantar 
esta ânsia de melhor
que em mim habita,
qual desdita!
Deixem-me cantar, 
enquanto quiser e
puder!
Poder afastar a dura
mágoa
que há tanto, já, 
em mim palpita.
Deixem-me…
continuar a vaguear 
meus sonhos mais
risonhos
do amanhecer ao entardecer!
Deixem-me…
em transportes de amor,
esta minha dor 
poder, enfim,
esquecer!
Deixem-me…
o prazer de lutar por
encontrar
o grande amor que
ambicionei!
Deixem-me… até morrer,
poder viver olhando essa
Flor
 que conheci e eu próprio cuidei!
A Flor que em meus
sonhos sonhei!
Deixem-me, que meu
espírito, 
Também, já libertei.
Deixem-me amar!
Deixem-me viver!
DEIXEM-ME!
Revisto em novembro
de 2015
JGRBranquinho    -   “Littlewhite”
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