
SE FORES AO ALENTEJO
O mar deixou o Alentejo 
Donde trouxe canções de oiro Mas volta a matar saudades Nas ondas do trigo loiro 
Se fores ao Alentejo 
Vai vai vai vai vai Não te esqueças dá-lhe um beijo Ai ai ai ai. 
Nas capelas e nos montes 
Há sorrisos de brancura Onde fala a voz de Deus Na voz da cal e da alvura 
Sobe o sol e abrasa a terra 
A fecundar as espigas À sombra das azinheiras Na dolência das cantigas. 
Por lonjuras e planuras 
Oh solidão solidão Eu quero paz no trabalho P'ra poder ganhar o pão  | 
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