segunda-feira, 31 de outubro de 2016

À MULHER







À MULHER
Desde sempre (desde que me entendo) pelos mais diversos motivos- a minha enormíssima admiração pela MULHER.
Desde muito jovem (posso dizer que desde  a infância) pelo conhecimento que fui tendo através do convívio com as mulheres da minha aldeia- Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- e também mais tarde com as das cidades onde estudei- me habituei a respeitá-las e a admirá-las pelo seu valor na sociedade.
Como mães amorosas e esposas verdadeiramente dedicadas- por vezes, mesmo submisas- sentia que eram o verdadeiro sustentáculo dos seus lares.
Infelizmente, existia ainda um machismo exacerbado- a todos os títulos condenável- que não me passava despercebido, que era notório no dia a dia e provocava em mim uma séria revolta.
Assisti a situações degradantes para as mulheres e, muitas vezes, a reação era a que “entre marido e mulher não metas a colher” e outras afirmações tradicionais condenáveis, e as coisas continuavam naquele ritmo conformista, apesar de surgirem, também, já alguns sinais de revolta mas que pouco ou nada resolviam.
Isto, quanto ao triste e condenável ambiente familiar, que por si só era proporcionador de maus exemplos que podiam influenciar os jovens (e em alguns casos influenciavam mesmo) levando-os mais tarde a seguir tais escabrosos exemplos, como prova da sua autoridade em casa.
Podia contar-vos aqui casos terríveis de maus tratos, mas entendo que é melhor nem os citar, até porque os mais velhos também conhecerão alguns, visto que o mal era geral.
Felizmente que hoje esses aspetos negativos não são assim tão generalizados, na nossa sociedade, embora ainda se vá dando conta de alguns, infelizmente. Isto para não falar no que se passa em outras latitudes e de que todos vamos triste, revoltadamente, tomando conhecimento, sem que nada possamos fazer.
Com o decorrer dos anos, naturalmente, à minha admiração pela MULHER, começou a juntar-se a da atração física- afinal, tudo boas razões, como é fácil de compreender, com os primeiros namoricos, que desde logo nos aproximam cada vez mais do género feminino.
Defendo- ainda com toda a razão- que a MULHER deveria ter um outro estatuto na nossa sociedade, sendo mais ouvida e desempenhando cargos de maior relevância, de acordo, claro, com as suas capacidades.
Hoje, como sei e posso- pelas minhas próprias limitações- canto a MULHER incessantemente, reconhecendo que nunca conseguirei exaltá-la com merece.
Com a máxima admiração pela MULHER, aqui deixo a minha singela homenagem, quando se vai comemorar mais uma vez  O SEU DIA- O DIA 8 DE MARÇO.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
OS MEUS PARABÉNS À MULHER, DEFENDENDO QUE DEVE SER AMADA,  LEMBRADA E RESPEITADA PARA TODO O SEMPRE, COMO  BEM MERECE.
Quinta da Piedade, 5 de março de 2014
JGRBranquinho
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À MULHER

À MULHER


 


À MULHER
Desde sempre (desde que me entendo) pelos mais diversos motivos- a minha enormíssima admiração pela MULHER.
Desde muito jovem (posso dizer que desde  a infância) pelo conhecimento que fui tendo através do convívio com as mulheres da minha aldeia- Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- e também mais tarde com as das cidades onde estudei- me habituei a respeitá-las e a admirá-las pelo seu valor na sociedade.
Como mães amorosas e esposas verdadeiramente dedicadas- por vezes, mesmo submisas- sentia que eram o verdadeiro sustentáculo dos seus lares.
Infelizmente, existia ainda um machismo exacerbado- a todos os títulos condenável- que não me passava despercebido, que era notório no dia a dia e provocava em mim uma séria revolta.
Assisti a situações degradantes para as mulheres e, muitas vezes, a reação era a que “entre marido e mulher não metas a colher” e outras afirmações tradicionais condenáveis, e as coisas continuavam naquele ritmo conformista, apesar de surgirem, também, já alguns sinais de revolta mas que pouco ou nada resolviam.
Isto, quanto ao triste e condenável ambiente familiar, que por si só era proporcionador de maus exemplos que podiam influenciar os jovens (e em alguns casos influenciavam mesmo) levando-os mais tarde a seguir tais escabrosos exemplos, como prova da sua autoridade em casa.
Podia contar-vos aqui casos terríveis de maus tratos, mas entendo que é melhor nem os citar, até porque os mais velhos também conhecerão alguns, visto que o mal era geral.
Felizmente que hoje esses aspetos negativos não são assim tão generalizados, na nossa sociedade, embora ainda se vá dando conta de alguns, infelizmente. Isto para não falar no que se passa em outras latitudes e de que todos vamos triste, revoltadamente, tomando conhecimento, sem que nada possamos fazer.
Com o decorrer dos anos, naturalmente, à minha admiração pela MULHER, começou a juntar-se a da atração física- afinal, tudo boas razões, como é fácil de compreender, com os primeiros namoricos, que desde logo nos aproximam cada vez mais do género feminino.
Defendo- ainda com toda a razão- que a MULHER deveria ter um outro estatuto na nossa sociedade, sendo mais ouvida e desempenhando cargos de maior relevância, de acordo, claro, com as suas capacidades.
Hoje, como sei e posso- pelas minhas próprias limitações- canto a MULHER incessantemente, reconhecendo que nunca conseguirei exaltá-la com merece.
Com a máxima admiração pela MULHER, aqui deixo a minha singela homenagem, quando se vai comemorar mais uma vez  O SEU DIA- O DIA 8 DE MARÇO.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
OS MEUS PARABÉNS À MULHER, DEFENDENDO QUE DEVE SER AMADA,  LEMBRADA E RESPEITADA PARA TODO O SEMPRE, COMO  BEM MERECE.
Quinta da Piedade, 5 de março de 2014
JGRBranquinho

terça-feira, 11 de outubro de 2016

UMA VIDA EM FLOR - SEXTILHAS


Resultado de imagem para Largo do Monte Carvalho - Ribeira de Nisa
Foram anos de mor encanto
Os vividos em meu recanto
Que jamais eu vou esquecer!
Era um tempo de venturas
Entre bonitas aventuras
Que hoje quisera viver.

Dias de sol, noites d’amor
Uma vida ainda em flor
Sem ter receio do futuro.
Neste tal enlevo d’ amor
Nem sabia o que era dor
Era meu amor o mais puro.

Estudava e namorava
Eu recitava, eu cantava
Meu tempo de felicidade!
Meus amigos eram irmãos
Uníamos as nossas mãos
Jamais distinguindo idade.

O nosso largo era o céu
Cada um lhe chamava seu
Nosso time ali jogava.
Era d’ amor… hoje saudade…
Ali reinava a verdade
Que a todos nós encantava.

Bendito tempo tão distante
Era de luz mais radiante
Mais bem viva recordação.
Embora soltando meus ais
Lembrar-te hoje é viver mais
Traz-me alento ao coração.
NOTA:- Nosso time- nossa equipa.

Quinta da Piedade, 11 de outubro de 2016
JGRBranquinho   -  “Zé do Monte”