domingo, 31 de janeiro de 2016

INTROSPEÇÃO



INTROSPEÇÃO


Pergunto à vida que tenho levado, sobre a minha própria razão de ser

 neste mundo tão desigual. Por que vim ao mundo?! Que fiz de proveitoso em prol dos outros?! Terei aproveitado bem o meu tempo?!

Nasci num meio pobre, mas rico de tradições.

Tive todo o apoio de meus progenitores e desse mesmo meio situado bem no interior do Alto Alentejo- Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- onde as principais atividades eram a agricultura e a indústria de canastras de madeira de castanho bravo- hoje praticamente extinta.

Aí vivi e convivi com novos e velhos, aprendendo com todos, mormente com os mais idosos e, portanto, mais sábios, que eu, além de respeitar, venerava.

Após a Primária, fui para a cidade de Portalegre, onde frequentei e completei o Ensino Secundário, tanto na Escola Industrial Fradesso da Silveira, como no Liceu Mouzinho da Silveira.

Depois da vida militar como miliciano, em Lisboa, Évora e Coimbra, com ida a manobras militares em Santa Margarida, optei pelo Curso do Magistério Primário, em Évora, onde me diplomei em 1957 com a classificação de 15 valores.

Iniciei a atividade docente em Portalegre - Escola da Fontedeira - onde estive durante 2 anos.

Concorri às Escolas do Distrito de Lisboa e fui colocado na Escola N.º 145 - freguesia da Penha de França- onde exerci durante 16 anos.

Entretanto obtive o Curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Além da participação em dezenas de Antologias de Poesia e Prosa Poética Portuguesa Contemporânea, e jornais e revistas, publiquei em 2010 o meu livro "CANTOS DO MEU CANTO",  pela Editorial Minerva. 
Fui, durante alguns anos, delegado sindical do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa.

No ano letivo de 1975/76, fui colocado no Bairro dos Olivais- Escola n.º 175/190- que se situava em frente à minha casa na R. General Silva Freire.

Aí permaneci durante 13 anos, exercendo as funções de diretor.

Voltei à atividade docente na Escola n.º 24- Bairro de S. Miguel- em Lisboa, onde terminei a minha carreira.

Foi a atividade que escolhi desde muito novo, quando comecei a dar explicação a crianças e adultos, tomando aí o gosto pelo ensino.

Não terei sido um mestre, mas posso dizer que cumpri, especialmente no bom relacionamento que tive enquanto responsável na área educativa.

Poderia ter feito mais, certamente. Fiz o melhor que pude, dentro das minhas possibilidades, que foram as que Deus me deu.

Espero não ter prejudicado ninguém. Oxalá!

Quinta da Piedade, 31 de janeiro de 2016

JGRBranquinho

MEU CANTAR



 

Cantar por ti

e para ti

Inspirar-me

em teu valor

Paixão maior

que em mim senti.

Cantar tua voz

de encanto,

tão terna e doce,

Mais forte sedução!

É afugentar

meu pranto,

dar voz ao coração.

Cantar tua beleza

é esquecer a dor!

É ter a certeza

do que é o amor.

Cantar teu sorriso,

teus modos

 de encantar,

É olhar o Paraíso

e nele entrar

Nele pra sempre ficar!

Março de 1999

JGRBranquinho   -  “ Little White”

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

NÃO SEI- MEU AMOR



Não sei- meu Amor- como agradecer-te
Por esta manhã d’amor e de ternura.
Com tua presença, suprema ventura,
 A suavizar o receio de perder-te.

Não sei- meu Amor- como agradecer-te
Teu sol nesta saudade que tortura!
Esta dor de amor, que não tem cura
Se estás distante, sem poder ver-te.

Não sei- meu Amor- mas… obrigado
Por teres querido estar a meu lado
E seres tão carinhosa para mim.

O meu obrigado- Flor- minha paixão!
Pra sempre fica a bela recordação
Desta manhã que quisera sem ter fim.

JGRBranquinho   -   “Little White”