terça-feira, 31 de outubro de 2017

TUA VOZ

TUA VOZ


Resultado de imagem para A melodia da tua linda voz
A tua voz tão linda, cristalina,
P’ra meus ouvidos, som angelical!
Não conheço, não há outra igual!
Melodia que meu estro ilumina.

Quando te ligo ou nos encontramos,
São momentos únicos, os melhores!
Sua doçura, são raros licores
Que com total encanto desfrutamos.

Depois, Amor, já tudo é saudade!
Deixo-te longe, na nossa cidade,
Ansioso por te falar ou encontrar.

Recordo esse bem, na casa distante,
Saudoso desse som, o mais brilhante,
Que só em ti, Amor, posso encontrar.

NOTA:- Sem data
JGRBranquinho  -  “Little White”

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ANTE TEUS OLHOS TRISTES

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ÉS SAUDADE

ÉS SAUDADE


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És saudade, minha terra

Aqui tão longe de ti
Toda a beleza se encerra
No amor que em ti senti.

Canto-te hoje com saudade

Em meus versos mais sentidos
Tu és a minha verdade
Meu lugar em tempos idos.

Ó meu Monte, meu amado

Onde nasci por meu fado
Meu amor no Alentejo.

Hei de um dia a ti voltar

Pra de novo me alegrar
Ser feliz é meu desejo.

Quinta da Piedade, 16 de abril de 2017
JGRBranquinho   -   "Zé do Monte"
Postado por José Branquinho às 14:23 

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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

25 DE OUTUBRO

25 de 0UTUBRO

Foi nesta data que nasceu a minha filha Dulce, na Maternidade “PRÓ MATRE” na Av. da República, em Lisboa. Era domingo, dia de futebol, jogava o meu Sporting no Estádio do Restelo, com o Belenenses. Foi a estreia do Seminário e vencemos o jogo. Apesar de chover, logo que ela nasceu, dirigi-me àquele Estádio onde já estava o meu sogro, Emílio Mata (então a passar uns dias em Lisboa) acompanhado do filho e meu cunhado- o Fernando. Dei-lhes a feliz notícia e voltámos para casa, na altura no n.º 27- 4.º no Largo do Conde Barão, em Lisboa. Volvidos poucos meses, mudámos para o 3.º Esquerdo da R. ” G” à Rua Capitão Roby. Ali permanecemos até Dezembro de 1962, altura em que adquiri o 2.º andar esq.do- n.º 45-B na R. General Silva Freire em Olivais Norte. Tinha, então, a minha Dulce, pouco mais de 3 aninhos. Em Junho de 1966, nasceu a minha filha Teresa, na mesma Maternidade, e assistida pelo mesmo médico- Dr. Pedro Monjardino, que lamentavelmente viria a falecer pouco tempo depois. Em setembro de 1985, mudámos para um andar que adquiri:- 4.º andar Esq.do do n.º 27 na Rua de S. Tomé, no Prior Velho, onde vivemos até 2003, ano em que, infelizmente, faleceu a minha mulher - Maria de Jesus. Ali vivi sozinho, durante 2 anos. Em setembro de 2005- vendi o andar e vim viver com a minha filha Dulce, para o Lote 88- 2.º A- Praceta Alfredo Ferreira da Cunha, que adquirimos na Quinta da Piedade- 2.ª Fase- Póvoa de S.ta Iria.
Quinta da Piedade, 25 de outubro de 2017.
JGRBranquinho




segunda-feira, 23 de outubro de 2017

KARIEKUM


Kariekum
Nunday, nundamos
Ékumo kadaum
Nunvay, nunvamos

Kariekum
Punray, punramos
Serekay, Serakum
Kávay, Kávamos.

Kariekum
Lundraday, londrum
Karenkum, karenkão.

Kariekum
Brankela, brankum
Sokrente sokrentão.

Quinta da Piedade, 23 de outubro de 2017
JGRBranquinho   - “Sokrente”


SEI, SENHORA



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Sei, senhora, que te amo mais que a ninguém.
Bate, meu coração, célere, apaixonado.
Sonho, meu Amor, estarmos lado- a- lado!
Esse, para mim, aqui distante, o maior bem.

Sei, senhora, que te amo como a ninguém.
Amar-te, sim, meu Amor, mais bonito fado
Para mim, sempre querido, abençoado!
Dádiva como jamais recebeu alguém.

Poder ter-te, amada, meu único sonho!
Nele, toda a minha fé, hoje, eu ponho
Pois que te amo de todo o meu coração.

Esse dia, Amor, confio, há de chegar.
Virá, por Deus, para mim, para me alegrar,
Pró resto da minha vida, consolação.

JGRBranquinho  -  Little White”






sábado, 21 de outubro de 2017

ACASO OU DESTINO


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Sei quanto amei, quanto te amo, minha Flor, desde o longínquo tempo em que nos encontrámos e conhecemos-
Por um acaso (ou foi obra do Destino?) cruzámo-nos numa tarde soalheira de outono, ainda nos primeiros dias de aulas, na altura no mês de outubro.
Logo reparei, de modo especial, na tua figurinha de jovem adolescente!
Não nos conhecíamos, (nunca nos tínhamos visto) saudámo-nos com “um boa tarde” e cada um seguiu o seu caminho.
Volvidos curtos momentos- dados “meia- dúzia" de passos, olhei para trás (e… Santo Deus!) nossos olhares se encontraram!
A minha vontade era ter logo voltado para trás e, se não o fiz, foi só por acanhamento.
Chegado ao local onde me dirigia, (a casa de meus avós, no sítio das Hortas) assim que pude, cumprida a missão que ali me levava, despedi-me e voltei correndo à tua procura, coração alvoroçado.
Por sorte, fiquei a saber por que razão ali estavas e, logo na manhã seguinte, voltei a essa velhinha estrada procurando ver-te de novo.
Assim aconteceu e logo decidi que te ia escrever. Enviei a carta por mão própria e, agora, era só esperar por uma resposta agradável.
Alguma incerteza em mim, levava-me a recear, embora (intimamente) confiando e desejando, apaixonado como estava, numa aceitação por tua parte.
Foram breves, embora me parecessem bem longos, os dias em que aguardei a tua ansiada resposta.
Certezas, na verdade, não as tinha, mas era tal a paixão que sentia, que, por isso, também não queria admitir que não aceitasses o meu pedido de namoro.
Debatia-me entre dúvidas e esperanças e, a cada dia que passava, esperava receber essa missiva de assentimento, que tanto almejava.
No dia 31 de outubro (era sábado, véspera do Dia de Todos os Santos) veio a Luísa, então, trazer-me em mão essa bendita mensageira de amor que eu tanto aguardava!
Não é possível, ainda hoje, descrever o que então senti! Era, verdadeiramente o meu primeiro namoro, pois, até ali, eram apenas coisas de criança.
Senti a tentação de contar a toda a gente o que me estava a acontecer, tal era a minha alegria, mas não era preciso, pois num meio pequeno como era aquele, logo se viria a saber; apenas o fiz a familiares e amigos mais chegados.
Nos dias seguintes, acordava ansioso, feliz, e lá ia eu para a porta à espera de te ver passar para a Escola. Víamo-nos todos os dias e todos os dias trocávamos bilhetinhos, (os teus artisticamente dobrados), que eram o meu encanto e que avidamente lia!
Por razões que não nos convenciam, começaram a surgir obstáculos, mas que nós, habilmente, lá íamos contornando, pois nos amávamos verdadeiramente.
Mais tarde, na cidade, tornou-se mais fácil e demos largas ao nosso amor, embora sempre contando com alguma má-vontade, que não aceitávamos de modo algum, gerando em nós revolta que nos atormentava. Então, procurávamos, como bem te lembras, de comum acordo, os lugares mais recônditos para nos encontrarmos e isso nos ia confortando.
Quantas vezes falámos em resolver, de vez, o problema, mas éramos muito novos
e as dificuldades eram insuperáveis, não tendo nós condições para agir, limitando-nos a aguardar melhores dias, embora a muito custo.
Depois, foi o que tu sabes e que, agora, já tão tarde, não podemos alterar, seguindo cada um o seu caminho paralelo.
Foi o Destino a ditar as suas leis.

NOTA:-
 Como me pediste há tempos, aqui deixo este resumido apontamento, lembrando aquele tempo de alegrias e, também de dores, por tanto nos amarmos.
Faz o que quiseres deste escrito, embora me dissesses e acredite que gostasses de o guardar.
Até sempre!
O meu apertado abraço.
L.White.





sexta-feira, 13 de outubro de 2017

POR UM DEVER DO CORAÇÃO



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POR UM DEVER DO CORAÇÃO
Cantei, canto e cantarei até chegar meu fim
Gratidão devida a Quem me deu a vida.
Jamais ocultarei a adoração sentida
Ao Nosso Pai do Céu por Seu amor por mim.

Sim, fa-lo-ei por um dever do coração
Reconhecido por tanto bem recebido!
Jamais esquecerei todo o bem obtido
Esperando com fé, também, a salvação.

Deus é o amigo maior de todos nós!
Eu Seu louvor levantarei a minha voz
Aqui, em minha caminhada, a cada hora!

Meu melhor conselho a todos, é, somente:
Creiam, sim, no Seu Amor por toda a gente
 Em oração agradecei quanto em vós mora.

Vilamoura, 13 de outubro de 2017
JGRBranquinho  -   “Little White”
Amiga!
Voltei hoje a escrever depois de alguns dias de inércia.
Espero que goste.
Abraço.

JB

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

REFLETINDO - II

REFLETINDO - II
Um poeta nunca escreve demais!
Deve a si próprio, aos que o rodeiam,
aos que considera e ama, algo do que sente!
Melhor… tudo o que sente como resposta
ao que o tocou particularmente,
que, por ser maior, por ser verdade,
deve passar para o papel.
Por tal razão, nunca pode, nem deve parar,
dando a conhecer os seus motivos de inspiração
e assim poder ser útil, sujeitando-se, embora,
a todas as apreciações sejam de concordância
ou não com o que escreve.
Poderá, assim, saber o que pensam os outros,
procurando cada dia, continuar a dar vazão,
a dar forma, ao que lhe vai na alma,
o que o apoquenta ou o que lhe dá prazer.
O que o mortifica ou o que lhe dá vida.
Os anseios de Hoje e os desejos do Futuro.
 O que quer agradecer, o que deseja exaltar
por imperativo do muito que sente
como resultado de tudo o que o inspirou,
sem esquecer o que sonha vir a fazer, e que,
 poderá ainda ser melhor de acordo com o dom
 que recebeu do Criador.
Termino como comecei:
- Um poeta nunca escreve demais.
JGRBranquinho  -  “Little White”