quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

VEM , PRIMAVERA


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Vem chegando a Primavera
Tempo de tempo melhor
Nosso desejo maior
Quem nos dera, quem nos dera.

Vão-se os maus dias d’ inverno
Dele… bem fartos já estamos!
Dias melhores aguardamos
Tempo de sol bem mais terno.

Vem breve, oh! Primavera!
Que não sejas mais quimera
E nos tragas teu amor.

P’ra mim, és tu a mais bela!
Alegras minha janela
Serás sempre o meu Amor.

Quinta da Piedade, janeiro de 2018
JGRBranquinho   -  “ J. Little White”










terça-feira, 30 de janeiro de 2018

ETERNAMENTE AGRADECIDO



Admiro na rua as moças engraçadas!
Lindas, inspiram-me verdadeiramente!
Pétalas dispersas de rosas desfolhadas
Em mim guardadas indelevelmente.

Venho para casa, a sós penso nelas
Encantado numa tão bela visão!
Agora, sentado à luz das janelas,
Detenho-me, feliz, com toda a razão.

Sinto-me inspirado, escrevo meus versos,
Lembro-as contente (minha realidade)
Grato a Deus/Pai por tê-las conhecido.

Aqui em Coimbra, por motivos diversos,
Encontrei, contente, minha f'licidade!
Para sempre, fico eu agradecido.

 Coimbra/ fevereiro de 1957
Nota:- Revisto na Quinta da Piedade, em 30 de janeiro de 2018
JGRBranquinho   -  “J. Little White”







segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

NA CASA DO MARQUÊS- 20 de dezembro

Foto de Carlos Alberto Correia Fernandes.

BOM DIA, AMOR

BOM DIA, AMOR
Bom dia, Amor - minha bonita Flor
Meu anseio maior, meu bem sagrado
Meu sonho antigo e minha dor
Minha deusa amada, sentido fado.

Sim, vi-te e logo a ti me prendi
Num dia de outono, dia de amar! 
Desde então, confesso, em mim senti
Seres tu- Amor- meu rio, meu mar.

Confessei, por carta, quanto te amava
E aguardei receber tua resposta
Que reforçou o que por ti senti.

Li e respondi, louco como estava!
É, realmente, assim, quando se gosta
E eu gostei de ti logo que te vi.

Quinta da Piedade, 29 de janeiro de 2018
JGRBranquinho   -    “ J. Little White ”






domingo, 28 de janeiro de 2018

MEU SONHO- (Canção )



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Meu dia foi dia triste
Tu, Amor, não me sorriste
Meu Amor e minha vida!
Vivo na vida a amar-te
Meu prazer, saber cantar-te
Mulher/Amor- mulher qu’rida.

Vivo aqui de ti distante
Cada dia, cada instante
Te recordo, minha vida!
Quero ter-te aqui em breve
Tornar meu sofrer mais leve
Com teu amor, minha lida.

Hei de receber tal sorte
Muito antes que venha a morte
Ser feliz ao pé de ti.
Viver contigo a meu lado
Meu destino, melhor fado
Meu sonho, quando te vi.

JGRBranquinho    -   “J. Little White”




UM FIM FELIZ

UM FIM FELIZ
Anda triste, sem esp’rança
Sofrendo a bom sofrer!
Ninguém lhe nota mudança
Persiste e não se cansa.
Só lhe resta morrer.

Muito jovem, desistir
É seu propósito, agora.
 É esse o seu sentir
Apetece-lhe fugir…
 Má ideia, cada hora.

A ninguém quer escutar
Desiludido a valer!
Esquece! Tudo vai passar,
Há mais moças de agradar
Vale a pena viver.

Este caso eu conheci.
Tempo de louca paixão!
Desde então, jamais eu vi
Tanto desalento ali
Em tão pobre coração.

“Quem eu quero não me quer!”
Dizia-me, revoltado!
Amo aquela mulher.
Faço o que ela quiser
Para a ter a meu lado!

Aqueles que o conheciam
Lamentavam seu sofrer.
Faziam o que podiam
Sua dor não esqueciam
Temiam vê-lo morrer.

Andou anos, sempre triste!
Não queria ouvir ninguém!
Mais tarde, pude encontrá-lo na cidade; não lhe notei grande mudança!
 Mas não querendo recordar-lhe nada, procurei outros assuntos, inclusive os acontecimentos desportivos, já que ele jogava futebol no clube da terra.
Nisto… diz-me ele:
- Lembras-te da minha paixão?
- Sim, mas pensei que isso era mesmo passado!...
-Olha, ela não namora!
- Então, o que é que tu queres dizer com isso?!
- Quero que tu me escrevas uma carta!
- Uma carta, para quê?
- Tu sabes…
- Bem, pelos vistos, é para ela!
-Sim, eu penso que a razão dela não me querer nunca foi bem esclarecida.
Não quis contrariá-lo, e disse-lhe:-  
- Se pensas que é assim, vamos a isso!
Escrevi a carta pedida e ele agradeceu-me emocionado.
Como eu vivia em Lisboa, pedi-lhe que me informasse, mal recebesse a resposta.
Certo dia, veio a carta. Fiquei estupefacto, pois, no fundo, eu pensava que de acordo com o que se costuma dizer: “ Quem eu quero não me quer, quem me quer não quero eu”, isso se confirmaria.
A verdade é que a moça aceitou, pedindo-lhe desculpa!
O que tinha acontecido?! Simplesmente uma proibição de seus pais, baseada em questões de ordem social e religiosa!!!
Agora, já mais velhos e mais esclarecidos, tinham mudado de opinião, e ela sentiu que era a altura de aceitar o pedido.
Resumindo, mal diria eu que ainda um dia vinha a contribuir para a felicidade do meu amigo!
Nota:- Ele tinha decidido voltar aos estudos e o futebol estava agora posto de parte.
Casaram e hoje vivem num país estrangeiro.
Em período de férias encontramo-nos, por vezes.
Tinha que ser assim, dirão. No entanto, eu sinto-me feliz por ter de algum modo, dado o meu contributo.
 Que sejas sempre feliz, Amigo!

Quinta da Piedade, Janeiro de 2018
JGRBranquinho





sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

TANTOS ANOS



Tantos anos- Amor- por ti sofri!
Tempos que atormentaram minha vida.
Minha sina, meu castigo, minha lida!
Tantos anos - Amor- que não vivi.

Tantos anos - Flor - pensando em ti!
Sofrendo, a sós, tão dura provação.
Cada dia mais e mais por tal paixão,
 Por ti - meu Amor- muito escrevi.

Castigo maior p’ra quem te amou
Dor d’alma que o coração chorou
Só eu sei - meu Amor- como senti!

Hoje- Amor- tenho-te já comigo
Sou bem mais- meu Amor- que teu amigo
Dou graças a Deus por te ter aqui.

JGRBranquinho   -  “Little White”




quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

AMO-A



É a mulher
       mais bela para mim!
Alguém
       que meu estro inspirou.
Não conheço, meu Deus,
        outra assim,
É bênção na Terra
        que o Céu doou.
Linda e gentil,
        tocou meu coração
Intensamente,
        como ninguém!
A ela consagro
        minha adoração.
Quisera oferecer-lhe 
        todo o bem.
Um  certo dia
        pude conhecê-la, 
            minha salvação,
Em lugar
        que jamais olvidarei!
Muitos dias passados
        a  querer-lhe tanto
Em silêncio de amor,
        amor/verdadeiro, 
              minha canção,
Único sentir
         em meu pobre coração,
Amor assim
         não tem igual
Mulher/poema
         meu encanto!
Onde tu estiveres
         estarei também.
Sem ti, distante, 
         por meu mal,
Intensa a dor 
         e sofro tanto!
Mulher querida, 
         meu doce bem.

JGRBranquinho   -   “J. Little White”
.





quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

UM POUCO DA MINHA VIDA

UM POUCO DA MINHA VIDA


Entre belas giestas e castinceiras (minhas veredas amigas) caminhei, a sós, vezes sem conta, para a cidade de Portalegre e no regresso a casa no meu Monte Carvalho, escutando dos pássaros as mais belas melodias e/ou entoando e assobiando as mais bonitas cantigas, aprendidas ouvindo a rádio.
 A princípio ia para a Escola Industrial Fradêsso da Silveira situada no Largo da Sé e, já mais tarde, para o Liceu Mousinho da Silveira, no Corro- Praça da República. Foram anos da minha juventude que decorreram céleres, mas que jamais esquecerei! Era duro caminhar cerca de 13 quilómetros diariamente, mas a força de ânimo e da própria idade, tudo superavam, até porque o fazia de bom grado, sabendo que assim estava a preparar o meu futuro. Aliás, as recomendações em casa eram também nesse sentido e outra coisa não seria de esperar. Obediente e sabendo que naquele tempo era a vida muito dura e poucos dos meus amigos tinham a possibilidade de ir estudar, cumpria, o melhor que podia, essas recomendações dadas por meus pais, meus avós e, também, por meus professores.
(Esclareço que no tempo pior de inverno, meus saudosos pais me arranjaram uma pensão na cidade, embora eu preferisse vir para o Monte, onde tinha os meus amigos de infância, que não estudavam.)
Já mais tarde, tive, então, a minha “Dinâmica”- uma bela bicicleta vermelha que era o meu encanto! Daí em diante, então, o meu caminho tornou-se naturalmente mais fácil e rápido e podia dormir mais alguns minutos, pois o que até ali era o caminhar a pé por veredas pela serra, passou a ser de bicicleta pela estrada.
Terminados os dois cursos – Industrial e Liceal- surgiu a tropa, como miliciano, que me prendeu por lá (Lisboa, Évora, Coimbra e manobras militares em St.ª Margarida) durante dois anos.
Foi um atraso na minha vida ( já tinha tido o dos cinco anos na Escola Industrial ) mas tudo se recompoz.
Formei-me com o Curso de professor na Escola do Magistério Primário de Évora e, mais tarde, com o Curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Exerci em Portalegre durante dois anos, na Escola da Fontedeira, e em Lisboa, durante mais trinta e quatro:- Escola n.ºº145 (Penha de França) -175- (Olivais Norte) e n.ª24- (S. Miguel, Bairro de Alvalade)
Durante 13 anos dirigi a Escola de Olivais Norte.
Hoje, aposentado, divido o meu tempo, lendo e escrevendo prosa e poesia, participando em lançamentos de livros, encontros de poesia e canto, além de dirigir o Departamento de Cultura e Recreio do Sporting Clube de Portugal, onde tenho a "Tertúlia Sporting Canto e Poesia", que tem lugar na terceira 4.ª feira de cada mês, entre as 15 e as 17.30 h, na sala Vip do Estádio José Alvalade. 
Naturalmente, dou todo o apoio que posso, à minha família e ao meu Sporting, de que sou, atualmente, o sócio n.º 1.565-0.
Passo ainda algum tempo no meu Monte Carvalho (Portalegre) e também em Vilamoura, com idas à vizinha Espanha, especialmente de Valência de Alcântara a Cáceres e Salamanca.

Obs. Em 20o7 publiquei o livro " CANTOS DO MEU CANTO" e tenho o propósito de em breve publicar um de crónicas e outro de poesia. Já colaborei em cerca de cinco dezenas de Antologias de Poesia e Prosa Poética.
Quinta da Piedade, 23 de janeiro de 2018
JGRBranquinho

NOTA:- O quadro é da autoria do meu neto João Francisco ( Arith Harger).




Postado por José Branquinh


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

AS MINHAS REFLEXÕES

REFLEXÕES MINHAS

Descia aos poucos a noite sobre o Monte. Era o recolher dos animais à estrebaria, da passarada às árvores onde pernoitava. Situação vulgar para todos nós em cada dia, agora ali sentados à conversa, junto à fonte.
O dia fora longo e quente (auge do verão) e todos ansiavam já pela noite fresca, embora alguns, por terem dormido a sesta por ordem de seus pais, dissessem que o dia não teria sido assim tão desagradável nem tão longo.
Estávamos em plenas férias grandes e, jovens como éramos, lá arranjávamos motivos para ocupar tantos dias sem aulas, jogando a bola, pescando e nadando na ribeira, ou ajudando os pais, nas tarefas de cada um deles, especialmente na agricultura, regando o milho e outros sementeiras próprias da época.
Foi então - por volta dos “catorze”- que muitos de nós começaram “a arrastar a asa” às moças que ali viviam - a maioria trabalhando no campo, servindo nas casas ricas, e, outras que andavam “à costura”, pois, estudar, na altura, era exclusivo dos rapazes, cujos pais que queriam e podiam (já com perspetivas de futuro) mandavam estudar os filhos para além da chamada 4.ª classe - escolaridade obrigatória.
Para as pessoas de hoje, pode parecer estranho, mas, na altura, era assim. Ainda bem que os tempos mudaram e, nos dias de hoje, tudo é diferente no campo, especialmente no que respeita à escolaridade das raparigas.
Quantas poderiam ter atingido um melhor nível cultural e por ali ficaram limitadas às tarefas campesinas ou à costura - isto sem desprimor, claro está, para estas atividades também importantes, também essenciais, na nossa sociedade.
Dir-me-ão que nem todas, nem todos, ainda hoje, estudam e conseguem atingir os mais altos cargos na sociedade, mas, apesar disso, diferente é ficar com melhores conhecimentos, permitindo-lhes aprimorar os níveis de rendimento nas respetivas profissões.
A iliteracia é hoje, felizmente, muito menor em ambos os géneros, e basta ver que na maior parte dos cursos há até mais raparigas que rapazes!
Uma sociedade instruída é mais rica e mais feliz, com os inerentes benefícios para o próprio País, como todos sabemos.
Os tempos de há sessenta, cinquenta anos, graças a Deus, não mais voltarão e o nosso presente é indicativo dum próximo futuro mais próspero, para bem de todos nós.
Estamos no bom caminho e nenhum de nós, dentro da sua esfera de ação, deve desviar-se do propósito que é o de dar o seu maior contributo a bem do continuado progresso de Portugal.
Se o fizermos (temos a obrigação de o fazer) o futuro dos nossos filhos e netos será bem mais risonho que o que nós herdámos, pese embora a boa vontade de alguns homens bons do passado.
 Ao Governo e a todas as outras organizações, o dever inadiável de dar continuidade ao que já está sendo feito.
Contem connosco, não é verdade, amigos?

Quinta da Piedade, 23 de janeiro de 2018

JGRBranquinho   -  “J. Little White”





segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O FIM ÚLTIMO DA VIDA

O fim último da vida não é a excelência!
O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista. Vale a pena ler!

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário:
estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê.
Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro:quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

Sem vírus. www.avg.com

domingo, 21 de janeiro de 2018

SENTIDO FERVOR


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Os versos que te dou, amada Flor,
São frutos nascidos em meu coração.
Revelam-te algo da minha paixão
Quero que os aceites, amado Amor.

Dou-tos - mulher- com sentido fervor
Criado na hora que te encontrei!
 Porque são verdade, tos dediquei
Quero que os leias- meu doce Amor.

Espero que gostes e me dês razão
Alegrando este meu pobre coração
Sequioso de ti, mulher querida!

Escrevi-os a sós, pensando em ti
Neste dia longo que te não te vi
E tos dediquei- Amor- minha vida.

 ( Na minha casa do Monte Carvalho)
JGRBranquinho    - “ J. Little White”



sábado, 20 de janeiro de 2018

PRINCÍPIO E FIM?

PRINCÍPIO E FIM?
Dei-te meu forte abraço, minha vida,
Naquele momento d’amor, nosso jardim.
Veemência de quanto sentia em mim,
Por ti- Mulher/Amor- Mulher/Querida.
Abraçámo-nos, sim, por puro amor!
Éramos, então, ainda, muito novos,
julgando a vida, um mar de rosas!
Ingenuamente,
mal sabíamos o que nos esperava!
Vieram os ventos maus e, quase tudo se perdeu
na fúria devastadora de quem mandava!
Proíbir o Amor, quem pode?! Sim, quem pode?!
No entanto, muito jovens, que fazer?
Obediência contrafeita,
sofremos muito e, mal aconselhados,
fomos desistindo, embora na esperança
dum novo tempo que nos pudesse unir,
amainada a tempestade que nos assolava.
Não mais surgiu e fomos, cada um por seu lado,
percorrendo outros trilhos (caminhos paralelos)
que por isso mesmo, durante muitos sóis, muitas luas,
não nos proporcionaram o encontro
que há tanto aguardávamos.
Volvidos demorados anos, quis o Destino- meu Amor-
que naquela rua (Barros Queirós, em plena Lisboa)
nos encontrássemos!
Descrever esse momento é tarefa que, se por um lado é fácil, quanto à surpresa, se torna difícil dadas as sensações que por diversos estados de alma se entrechocaram!
Depois de tantos anos, num repente de sorte encontrar-te ali, é verdadeiramente indescritível por mais que eu procure as palavras- os melhores adjetivos- para qualificar tal instante!
Volvidos alguns minutos, intercalados de curtos silêncios, já refeito da surpresa, falei, então, com a calma possível, e aí começou a nossa conversa com o aclaramento das ideias a surgir aos poucos.
Falámos de tanta coisa! Algumas, até, sem muito nexo!
Convidei-te, então, para um café na “Suíça” e, ali, mais calmo, as coisas melhoraram um pouco, sem que, confesso, ainda não fosse o que é normal em mim.
Foram melhorando, acertámos contacto, e combinámos um novo encontro, desta vez já planeado.
Decorreu numa bela tarde de sábado (outra coisa não desejávamos) e tudo decorreu com a normalidade própria de pessoas que se amam e se desejam.
Tu sabes que foi assim e como continuou para nossa felicidade.
Fica este registo para a posteridade.
Adeus, meu Amor!
Um beijo.
JGRBranquinho  -  “J. Little White”





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A BIBLIA

Bíblia de Gutenberg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exemplar da Bíblia de Gutenberg
Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mogúncia (atual Mainz[1]), Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455. Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.[2][3]
Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.

SACADAS DE LISBOA

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Sacadas de Lisboa, século passado,
Em cada uma, gosto bem presente,
Encantam, hoje em dia, toda a gente
Canta-te o poeta, deslumbrado.

Expoentes maiores de tal realeza:
Avenida D. Carlos, Rua de S. Bento.
Ali me detenho, ou passo lento,
Preso de encanto por tal beleza.

Louvemos tão nobres antepassados.
Que eternamente sejam recordados!
Tornaram mais bela a nossa Capital.

Homens de bom gosto!O meu obrigado!
Em vossa honra, meu canto d’agrado.
Aqui vos deixo, gratidão sem igual.

Quinta da Piedade, 19 de janeiro de 2018
JGRBranquinho   -  “J. Little White”






segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

SENTIDAS EMOÇÕES


SENTIDAS EMOÇÕES
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Dum tempo bom desfiei recordações!
Lembranças dum passado sem igual.
Escrevo agora, a sós, por meu mal…
Sobre essas tão sentidas emoções.

Relembro momentos (os mais agradáveis)
Vividos contigo na cidade amada!
Quando estivemos com hora marcada
Conhecendo recantos inigualáveis.

Foi já há muito, sim, amado Amor,
Que te abracei e beijei, bonita Flor,
Com toda a verdade da minha paixão!

Relembrando esses tempos bem diversos,
Ontem… um escrito, hoje estes versos,
Tudo por vontade do meu coração.

JGRBranquinho  -  “J. Little White”






sábado, 13 de janeiro de 2018

DESFIANDO RECORDAÇÕES

DESFIANDO RECORDAÇÕES

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Lembras-te- Amor- daquela manhã de Primavera, em Monsanto?
Depois de durante alguns minutos apreciarmos tão bonita quão rica paisagem, resolvemos almoçar no restaurante panorâmico, cuja vista admirável se alongava por um vasto horizonte, sob um céu azul duma limpidez sem par, só vista nesta estação amiga, de que ambos somos assumidos admiradores. Aliás, sem receio de errar, como  acontece com a maioria das pessoas, que embora reconhecendo a importância das restantes, a consideram a rainha das estações.
Éramos dois adultos ainda jovens (“os enta” ainda não tinham batido à nossa porta) e, com a força do nosso amor invulgar, ali estávamos, agora sentados à mesa, desfiando recordações de agrado e saboreando a nossa própria refeição:- a tua, prato de peixe e a minha, de carne.
Raramente os nossos encontros eram de manhã, mas dessa vez, por conveniência de ambos, acertámos ser nesta parte do dia, que (com já tínhamos comentado) tinha sido uma escolha feliz, com mais tempo, até, para estarmos juntos, desfrutando esse privilégio que nos enchia alma e nos tocava o coração, fortalecendo os nossos laços de amor.
Poucas horas volvidas,voltou o apetite e fomos lanchar àquele lugar tradicionalmente visitado e frequentado -“ Os Pastéis de Belém”- quer por portugueses, quer por estrangeiros. Ali adoçámos a boca com essa deliciosa iguaria, acompanhada, como não poderia deixar de ser, por um saboroso café. Como era hábito, guardámos o pacotinho de açúcar onde, como sempre fazíamos, averbávamos um pensamento- o mais romântico que conseguíamos- que ali trocávamos, guardando-o com todo o carinho e que era lido vezes sem conta, até que novo encontro fosse combinado.
Que saudades desses inesquecíveis encontros onde fomos tão felizes, dando largas ao nosso amor! 
Eram sempre desejados e se, por azar, algum não se concretizava, era uma desilusão, mas não arrefecia o nosso entusiasmo, aguardando a possibilidade de um novo encontro.
Nesta Lisboa - capital de amor como a intitulei em alguns dos meus poemas- fomos muito felizes e em cada um dos nossos encontros encontrávamos sempre algo de diferente, que nos prendia a atenção, encantando-nos.
Tínhamos, aliás, também, sempre muito que dizer e mal nos despedíamos já fervilhava em nós o desejo de novo encontro e logo eu começava a pensar onde teria lugar. Aliás, eram quase sempre escolhidos por mim, pois conhecia melhor a cidade com seus belos recantos, bem como os lugares mais românticos em seu redor.
Hoje- meu Amor- escolhi lembrar um dos nossos inesquecíveis encontros para assim reviver um pouco a felicidade que neles encontrei a teu lado.
Até sempre, meu Amor!

José Garção Ribeiro Branquinho  -  “J. LittleWhite”