segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SUPREMO BEM

Vejho-te, aqui! Em todo o lugar- senhora!
Sinto a tua presença p'ra onde quer que vá.
Contudo, minha vida sem ti, não deu, não dá...
Apesar desta alma de poeta- sonhadora.

Imagino como seria a nossa vida, lado a lado
Partilhado, cada dia, num  mesmo querer.
Seria bem outro- meu Amor- nosso viver;
Um viver, certamente, p'lo Céu abençoado.

Vejo-te aqui! Em todo o lugar- senhora!
És tu- sempre- a minha fada protectora,
Estando lá longe, mas jamais esquecida!

Aguarda-te ansioso, sedento, um coração,
Todo um ser para quem tu és a salvação
Supremo Bem por Deus dado a uma vida
.
Monte Carvalho, 25 de Setembro de 2011
JGRBranquinho

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

AQUI, NO MEU LUGAR, MINHA ALDEIA

Aqui, no meu lugar, minha aldeia,
encontro em cada casa, uma memória, uma recordação.
Volto aos tempos já distantes da minha infância e juventude,
 quando, nas relações entre as pessoas e nas atitudes,
eu somente via virtudes, sentindo-me num mundo,
de bondade e afeição, onde reinava o Bem
 e julgava jamais poder entrar o mal.
Lembro, a cada passo, andando pela aldeia,
 inúmeras pessoas que conheci e admirei;
que marcaram meus dias e recordo saudosamente:-
- meus familiares e meus amigos- tudo boa gente!
Que diferença entre aqueles tempos e os de agora!
A aldeia era habitada, no que isto significa de ocupação  das casas,
 tanto no largo do Monte Carvalho como nas redondezas:-
- Azenha da Bica, Hortas, Quinta, Laranjeira e Fonte Fria.
A Escola- feminina e masculina- repleta de alunos,
que davam um ar de jovialidade e vida muito própria,
tão diferente dos dias de hoje!
Claro que esta realidade- triste realidade- não é excepção,
antes é comum a todos os outros meios fora das grandes cidades.
Por isto e por outros motivos- de todos conhecidos-
(como o êxodo para as grandes urbes, por falta de condições locais)
a vida nestes meios pequenos perdeu muito da sua prosperidade e do seu encanto!
Quem te viu e quem te vê!- como se diz tantas vezes.
Claro, que ainda mais no meu caso, tendo-a conhecido
com outra pujança, outra vitalidade.
Quando e como se pode inverter esta triste realidade?!

Nota:-Por hoje, chega!
Pode ser que ainda volte a escrever mais um pouco sobre este tema.
JGRBranquinho

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ANTE TEUS OLHOS TRISTES

Foi num dia- tão triste dia- que disse adeus
A esta terra, a esta casa- minha Mãe querida!
Foi o ter que iniciar longe, uma nova vida,
Mas com fé e coragem, confiado em Deus.

Foi entre lágrimas a abraços que daqui parti
Ante teus olhos tristes- mãe do meu coração.
Sentida foi, por nós dois, uma breve oração...
Corações apertados- abraço que não esqueci.

Foi o temor sentido de não mais voltar aqui!
Foi tudo, enfim, em catadupa, sobre mim e ti
Na receosa incógnita do que seria "o amanhã".

Foi o deixar o quarto, minhas coisas, moradia
Que habitámos em comunhão, no dia-as-dia,
Onde nasci e cresci sob o teu olhar- Mamã.

JGRBranquinho

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

NO MEU MONTE, RELEMBRANDO

Olho o largo do Monte manhã cedo no lidar de cada dia.
As barras ocres e azuis enfeitando este branco casario.
Olho as pessoas, escuto nosso sotaque antigo e sorrio,
Relembro os tempos bons de quando aqui vivia.


Olho o largo do Monte! O asfalto é agora diferente.
Foi o meu lugar de recreio, de tantas brincadeiras!
Aqui, com os meus amigos, diverti-me sem canseiras...
Conheci, convivi, amei e admirei tão boa gente.

Hoje, onde estão todos? São razão duma memória.
De cada um deles guardo em mim a sua história...
São uma saudade que me acompanha hora-a-hora!

Os seus nomes? Não os conhecerieis; não faço distinções!
Vivem presentes em nossas almas, em nossos corações...
E, para todo o sempre, ficarão pela vida fora.

JGRBranquinho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUERER ÚNICO

Falo do passado! Falo com saudade imensa
Volvidos tantos anos- longa a caminhada!
Relembro horas mágicas duma vida apaixonada
Vivida numa relação de amor- a mais intensa.

Meu passado, meu céu aberto- saudade imensa!
Descoberta do primeiro amor-  aurora abençoada
Onde estava a mais bonita imagem- minha amada
Que em meu pobre ser, eternizou sua presença.

Foi há muitos anos, mas nunca a esquecerei!
Em minha poesia/verdade p'ra sempre a cantarei,
Foi esse, sim, o verdadeiro Amor da minha vida.

Hoje...vivo a recordá-lo! Pujante, como era,
Nunca foi destruído! Não era uma quimera
Esse querer único pela mulher mais querida.

JGRBranquinho

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

UM ETERNO DESASSOSSEGO


Já vai longe esse tempo bom de te amar- meu AMOR!
O que foi um tempo novo de invulgar loucura em nova vida.
O tempo de conhecer-te- tempo diferente- mulher querida!
Singular e acidentado, mas feliz, de duas vidas ainda em flor.

Foi nesse tempo de ouro que nos conhecemos e nos amámos,
Que as sensações mais fortes dominaram meu ser enlouquecido.
Um tempo bom- por mim, por nós dois- jamais, esquecido!
E que, quantas vezes- a sós ou juntos- saudosos recordámos.

Ninguém poderá- sequer-  imaginar o quanto então vivemos!
Quanto-  por outro lado-  contrariados, também sofremos!
Iludindo vigilâncias, encontrando bonitos lugares em sossego.

Fomos felizes, tão felizes, apesar da indesejada insegurança!
Decorriam os dias sobre outros dias e não víamos mudança...
Deixando para nós, além do amor, um eterno desassossego.

JGRBranquinho

sábado, 17 de setembro de 2011

RECORDANDO VIVÊNCIAS

Por imperativo do meu coração, aqui voltei mais uma vez,
 procurando aliviar, ainda que por breves dias,
minhas constantes saudades.
Voltei à minha terra, a esta casa onde nasci-
-casa de meus avós paternos, meus pais-  e minha, também.
Com a alegria própria de quem sente a magia deste reencontro de modo singular
 e extraordinariamente tocante, aqui, entre estas paredes com alma,
 revivo momentos da infância e juventude-
-os mais importantes para mim- os de maior significado!
Os serões à lareira da velha cozinha, nos outonos e invernos,
ouvindo contos, histórias e lendas de encantar!
Lendo os tradicionais romances de Júlio Diniz
(interrompida a leitura para comentários, de vez em quando)
encantando-me nas narrativas do autor,
 imaginando todas aquelas situações e sítios,
seguindo o fio condutor do romancista-
-que nos oferecia de "mão beijada"-tão apetecível leitura-
-.fantasiando eu, ainda, dando-lhe o realismo da minha ingénua mente,
sequiosa de ventura e aventuras.
Situava-me naqueles lugares, parecendo conhecê-los bem!
Inolvidáveis estas recordações, também do tempo dos primeiros amores, e que me fazem reviver, que me fazem tão bem!
Tinha, ainda, alguns dos meus bondosos avós, meus queridos pais  e outros familiares próximos- com quem convivia amiudadamente- e os meus amigos de infância e juventude, hoje quase todos desaparecidos!
Ah! que belas recordações guardo de todos!
Quanto daria para os ter ainda!
Hoje,aqui no meu lar abençoado, que pude manter para meu conforto, respeitando a memória dos meus antepassados e especialmente de meus saudosos pais,dou graças a Deus por tal graça e invoco-os em oração.
" Entre os resplendores da luz perpétua, que as suas almas descansem em paz"
ATÉ SEMPRE!...


Monte Carvalho,
JGRBranquinho

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

JÓIA DO ALENTEJO

Castelo de Vide-
-jóia do Alentejo amado,
Meu anseio diário,
 minha vila namorada.
Em meus versos,
sempre serás cantada
Por este amor por ti,
 já consagrado.

Senti hoje teu terno abraço,
 uma vez mais!
Em ti fui acolhido;
senti-me abençoado!
Meu canto, por ti,
em mim eternizado!
Viverei a cantar-te!
Nunca será de mais.

Estás sempre bem viva
em minha mente!
A morada que desde sempre
 ambicionei!
Aquela que em minha vida
tanto desejei.
Quisera habitar-te
ETERNAMENTE!

JGRBranquinho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EU SEI

Eu sei que devo tudo à vida
Meu Salvador- Meu Pai Celeste!
Eu sei do Teu Amor por mim
em minha lida.
De quanto (e foi tanto!)
No Mundo, já me deste.

Eu sei dos perigos
por que passei
Quantas vezes,
sem outra protecção,
Sozinho em tantos lugares
por onde andei
Sentindo pulsar de medo
meu pobre coração.

Eu sei dos mommentos
de amizade e meus amores-
-Meus tempos
de inaudita felicidade,
Junto dos mais queridos-
- minhas ditosas flores!
Num tão breve tempo
com sabor de eternidade!

Eu sei dos momentos de escola,
receio de "chumbo"... reprovação.
Da angústia das preces...
e Tu... sempre a meu lado!
Do pulsar sofrido
do meu pobre coração
E da alegria vivida
pelo êxito alcançado.

Eu sei dos momentos tristes
em que me acudiste.
Quando, em desepero,
a TI- MEU JESUS- tanto orei!
Incutiste-me coragem
quando assim me viste
E isso- MEU SENHOR E PAI-
não mais o olvidarei.


A TI, TUDO DEVO
MEU DEUS, MEU PAI,
MEU SALVADOR!

Nota:-Escrito num assomo de inspiração momentânea à 1.35 h da madrugada, sem que por nenhum momento o esperasse nem premeditasse.Foi o tempo do escrever.Porquê?! -Não sei responder
JGRBranquinho

domingo, 11 de setembro de 2011

CANTO E CANTAREI ( II )














Canto e cantarei
em verso ou prosa o amor por ti,
Símbolo perfeito
do que sente meu coração!
Único e verdadeiro arrimo
 que na vida já senti
Do teu poeta enamorado
 a verdadeira redenção.

Canto e cantarei,
em todo o tempo, ao meu Amor!
Essa mulher
que tão perfeita eu considero.
Cuidá-la-ei até à morte!
É a minha Flor!...
De acordo
com o muito que lhe quero.

Lamento e lamentarei
se a não tiver a toda a hora
Junto a mim
e em meus braços enlaçada!
Seu coração juntinho ao meu
p'la vida fora
Numa união
por nossos seres desejada.

Olho em frente com fé!
Com esperança renovada
Numa vida a dois,
um só sentir de mútuo amor.
Acredito- Senhor-
- que essa era tão sonhada
Será a feliz realidade
que sarará a minha dor.       (ou:-  matará...  afastará... )

JGRBranquinho

sábado, 10 de setembro de 2011

A MINHA DEUSA

És minha inspiração há longo tempo!
Quase tão longo como longo é meu viver!
És- querida Musa- quem me dá alento
E onde mais se reforça o meu querer.

Vives no Eden que Deus me concedeu
Paraíso de venturas mil e muito amor!
És- mulher- a minha deusa neste céu
E lenitivo maior p'ra toda a minha dor.

És a realização do que desejei um dia,
És a bênção maior neste meu lugar,
Qual anjo protector que está comigo.

Sim, és a Estrela que hoje me guia!
Na minha noite o farol a me iluminar
Depois dum temporal que foi castigo.

JGRBranquinho

ADORAÇÃO














És a mulher mais bela que eu já vi!
Aquela que em meu peito achou guarida.
És a luz mais terna- a que melhor senti!
E, portanto, também, a mais querida.

És o rio transparente que me acalma,
Que me inunda de frescura e vivifica!
A aurora silenciosa que à minha alma
Tanto agrada, reconforta e tonifica.

Tu és mais que humana! Tu és divina!
És, para mim- mulher- sempre menina...
O sonho que sonhei, dias sem fim.

És, em suma, a deusa do meu céu,
Pois basta, somente, um olhar teu,
P'ra eu ser mais eu dentro de mim.

JGRBranquinho

O LIRISMO DOS VERSOS

"O lirismo dos seus versos
E a verdade do que sente          .
São laivos de dor dispersos    
Saudade da terra ausente."

O lirismo dos meus versos
Versejar triste ou contente!
Não tem fins perversos...
Minha alma o não consente.

Seus versos são diamantes,
Outros assim não tive antes!
Tocaram-me tanto, tanto!

São p'ra mim maior desejo!
Felicidade por esse ensejo...
Constituem meu encanto.

Nota: - A 1.ª quadra foi-me oferecida por uma pessoa amiga.
             Serviu-me de mote para o resto do poema.

JGRBranquinho

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ATÉ QUANDO ? ! ...

Mãe!- Querida e saudosa Mãe!
Olho esta casa- nosso bendito aconchego e lar, nossa longa morada, morada de uma vida inteira- e tenho saudades!
Foi uma criação tua! Tu a arquitectaste e no-la ofereceste como prenda da tua imaginação, como prova do teu amor por nós:-  o meu pai e eu, o teu filho.
Recebeste o nosso contributo material, sim, mas, a feliz ideia pertence-te inteiramente.
Quando aqui regresso, sinto o teu carinho através destas paredes- que se pode dizer- são obra de tuas mãos!
Lembro reparos teus perante os pedreiros, olhando a planta e interpretando-a como deveria ser.
A tua exigência da presença do arquitecto para que se tirassem dúvidas sobre alguns pormenores, onde a razão era tua, confirmada depois, pelo próprio responsável técnico.
Lembro as tuas preocupações no acompanhar da obra, a tua queda do 1.º andar-  da qual saíste um tanto mal tratada- as tuas exigências nos mais pequenos pormenores e as nossas conversas a esse propósito, que, embora, conhecendo-te bem, me deixavam admirado pela tua superior inteligência.
Minha querida Mãe!
Era o meu pai e teu marido que delegava em ti toda a orientação da obra! Ele reconhecia em ti toda a capacidade, assim como eu, nessa altura mais à distância.
Hoje, volto aqui, como voltarei sempre, agradecido a Deus por te ter tido como minha Mãe.
Esta é, verdadeiramente, a nossa casa, que eu, mais tarde, restaurei. Nela se desejam, nela se juntam, as nossas almas! Nela convivemos espiritualmente e eu sou mais feliz!
Até quando?!... Só Deus- Nosso Pai Amantíssimo- o sabe.
-Que até lá estes momentos durem na doçura dos nossos sentimentos- meu reconforto maior nas circunstâncias actuais da minha vida, feita de saudades.
Nota:-Imagem  da Igreja de N.Senhora da Esperança-Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- minha terra.
JGRBranquinho

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

NO OUTONO DUMA VIDA

Musa no outono ameno
duma vida!
Urgente arrimo,
valiosa inspiração!
Saudade intensa
dum pobre coração,
Anseio por tal valor-
- vida duma vida!


Desejo veemente,
 crença, a mais qu'rida!
Esperança que não morre!
Sua  mais cara ambição.
Por seu enorme querer...
 crença consentida
Numa tão doce mulher,
doce recordação.

Trouxe felicidade
 a um pobre coração,
Plo seu jeito e a arte,
 dons tão naturais!
Jamais tanta alegria!
Jamais tanta emoção!
Olimpo amado
que não esquecerá mais.

JGRBranquinho

ANSEIO MAIOR

A  minha alma
quer a luz que vem de ti-
- Musa de Amor!
Os meus olhos
querem ver-te,
mais de perto,
em cada dia!
O meu peito
quer expulsar,
 para sempre,
a sua Dor...
Essa Mágoa
que há tanto, já,
em mim havia.
As minhas mãos
querem ter-te,
bem segura
-querida Flor!
Os meus braços
enlearem-te,
fortemente-
-minha Alegria!
O meu corpo-
-todo o meu ser-
sentir bem o teu calor!
Ter-te, eternamente-
-Mulher,
 Por companhia.

JGRBranquinho

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MINHA SAUDADE












Minha saudade,
minha Flor, amada mais querida,
Onde estás agora,
 amor da minha vida?
Procuro-te!
Não te encontro em lugar algum!
Que mal te fiz, Amor?!
A meu ver... nenhum!
Nem aqui, nem aí,
um só dia que fosse...
teu favor!
Saio e olho em meu redor...
é só tristeza, só desolação!
Meu caminhar... pesado horror!
Parte-se-me o coração.

JGRBranquinho

SÃO MEMÓRIAS

São memórias dum tempo já distante
Dum tempo breve, mas... o mais feliz!
Que foi de muita luta, mas... triunfante!
Sem que jamais tenha feito quanto quis.

São memórias vivas, bem guardadas
No mais recôndito de todo o meu ser.
Vivem comigo! Dia-a-dia recordadas,
Povoarão meu espírito até morrer.

Referem uma aurora comum de claridade,
Que iluminou duas vidas na mocidade
E as prendeu, realmente, para a vida.

Que importa o que depois aconteceu?!
Esse passado, neles, jamais morreu!
E são sua lembrança mais querida.

JGRBranquinho

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

AS MAIS BELAS FLORES

Deste-me as mais belas flores da Primavera
Que aceitei e na nova secretária colocámos.
Recebi-as de tuas meigas mãos, e, nessa era...
Foram testemunho de quanto nos amámos.

Cuidei-as cada dia! Eram presença amada!
Olhava-as enternecido! Estavas comigo, ali.
Fiz por elas uma canção sentida, cuidada!
Que o teu coração tocou, pois o senti.

Foram motivo de conversa, interrogação...
Vendo nelas uma oferta do coração
Pela raridade da presença e meu carinho.

Quando ali voltavas... sorrias e eu sorria.
Era um encontro alegre do amor que nos unia
Desfrutando daquele bonito segredinho.

JGRBranquinho

domingo, 4 de setembro de 2011

ROMAGEM DE SAUDADE ( II )















Eu tenho que ir amanhã
à minha terra!
Assim mo pede
o meu próprio coração.
Rever os encantos
 que ela encerra:
Meus motivos
 de eterna sedução.

Tenho que ir bem cedo:
- Ver o nascer do Sol
beijando as casas
por entre os vales!
Deliciar-me
nas cores do arrebol
Esquecer, de vez,
todos os males.

Ir à ribeira-
- minha atracção igual-
Meu rio incomparável
da juventude!
Desfrutar
da sombra do avelanal
Em toda a sua
imponente magnitude.

Ouvir o orquestrado
cantar dos passarinhos
Por entre nesgas de sol
acariciado!
Desejar retribuir-lhes
seus carinhos
Num gesto de amor
do poeta amado.

Oh! que alegria imensa,
que felicidade,
Em plena Natureza
passar meus dias!
Reviver tais momentos
 da mocidade
Onde, p'ra mim,
tudo eram alegrias

JGRBranquinho






sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MEU EL- DORADO

 Meus bons velhos tempos,  meu El-Dorado!
 Meu Monte Carvalho- minha aldeia querida!
Memória/saudade dum tempo passado:
-Os melhores dias de toda a minha vida.

Meus bons velhos tempos- meu El-Dorado!
Vividos numa infância e juventude tão felizes!
De meu pobre ser, o tesouro muito amado
Terra/Mãe onde estão minhas raízes.

Naquele tempo, ali, tudo eram virtudes!
Via e sentia beleza em todas as atitudes,
Era um regalo-  meu viver, minha saudade!

Ah! como eu gostava de voltar a essa era!
Era um tempo de infindável primavera!...
Vivia tão feliz, gozando a mocidade.

JGRBranquinho

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ENTÃO, VIVER (Canção)

Jamais poderei esquecer
Os momentos de te ver
Minha paixão, meu Amor!
Vivo aqui longe, a sofrer,
Sem ti não quero morrer
Dar por finda a minha dor.

Mui saudoso te procuro
Por nosso amor te juro
Estares no meu coração.
Tantas vezes por ti choro
Neste lugar onde moro
Minha eterna sedução.

Em breve quero encontrar-te
Pois se vivo para amar-te
Porque não te hei-de ter?
Aguardo, então, esse dia
P'ra minha maior alegria
E, então, sim,, poder viver.

JGRBranquinho