terça-feira, 30 de novembro de 2010

À MAIS BELA FLOR

Eu canto
à mais bela Flor do meu jardim
Um cântico maior,
jamais ouvido!
Canto
p'lo poeta que há em mim
A alguém ( de longe)
o bem mais qu'rido.
Nenhuma como ela,
existe, assim!
Terna e doce,
raio de sol em mim sentido.
Os seus dons cativam,
sem igual, sem fim,
À luz dum sentir
que julguei perdido.
São, do seu nome,
as letras que decoro
A sua união...
conjunto que eu adoro,
Na pessoa que me inspira
querer profundo.
Dádiva sonhada...
receber o seu favor!
Rio de águas calmas,
meu verso, meu louvor,
À mulher diferente,
uma bênção neste Mundo.

JGRBranquinho.

SE FOSSE APENAS VERSO

Se a minha vida fosse apenas verso
A ti eu cantaria a todo o instante!
Nasceriam do meu canto mais diverso
Dádivas reais de valor significante.

Rosa linda és, mulher, neste universo.
A mais querida, sobre todas triunfante.
Enlouqueci ao ver-te! Jamais, perverso!
Só por ti este sentir- o mais pujante.

Tenho comigo a saudade bem presente
Um sofrer por estares de mim ausente
A cada hora meu desejo, meu querer!

Mora em mim o querer mais forte e puro!
O maior que jamais senti! Te juro,
Rainha que o meu ser quisera ter.

JGRBranquinho

MEIGA E FUGIDIA FADA

Meiga e fugidia fada,
doce companheira que há tanto conheci!
Eterna e rutilante luz!
Sol de alvorada que um dia vivi e me acariciou!
Celestial guia, vida e mortalha de meus anseios!
Móbil dos sonhos que sonhei e tanto me encantavam!
Porque te perdeste?! Porquê?!
Porque te perdi?! Porquê?!
Porque não voltas de novo?!
Que nuvem cinzenta e escura te cobriu,
céu do meu horto onde a flor do amor não murchou?!
Vem! Vem! Vem depressa!
 Resplandeça a tua luz no meu ocaso,
Brisa que sopravas mansamente,
A minha seara meigamente ondulavas
e o negro céu, azul tornavas!
Alvorada e arrebol!
Paz e anseio constante, sonho insatisfeito!
Altar de devoção confidente
 onde ajoelhei, rezei e chorei!
Como vos amo!
Como vos desejo ainda!
Como vos lembro saudosamente!
Voltai, luminosa e acariciante luz!
Voltai ao meu vale sombrio e ele florirá!
Ele se alegrará e cantarei novamente!
VOLTAI! VOLTAI!

JGRBranquinho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EU TE SAÚDO , MULHER

Eu te saúdo, mulher,
Flor do meu canto,
Única Musa
a inspirar-me neste Mundo!
Tens contigo a graça
que hoje canto,
Em mim, razão maior,
sentir fecundo.
Sem ti, no meu caminho,
há dor, há pranto,
A luz rareia
num querer profundo!
Um sorriso teu...
verso do meu canto,
Divina claridade
em que me inundo.
O teu rosto lindo,
diferente, sem igual!
Luar de prata imanente,
celeste dom que acalma.
Encanto do poeta
que por ti sofre e chora,
Nenhuma, como tu,
ele tanto adora!
A tua imagem...
no pensamento, coração e alma.

JGRBranquinho

AMOR É... II

Amor é...
Tudo o que por ti sente
o meu ser!
É dor que não dói
mas que se sente.
É um estar ansioso
de contente,
É estar tão feliz
só por te querer.
É sentir-me insatisfeito
por te não ver!
É ter-te sempre viva
em minha mente.
É sentir-me triste
quando ausente...
É ser capaz de sorrir
mesmo a sofrer.
É sonhar ter-te um dia
não distante,
É desejar encontrar-te
qual diamante,
É olhar-te bem nos olhos
sem cessar.
É escrever-te! É procurar-te!
É querer-te! É louvar-te!
É... embora longe...
poder  dizer-te
Que és tu, a mulher
que quero amar.

JGRBranquinho

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

POEMA SEM TÍTULO

Cai a chuva,
em torrentes lacrimosas,
do céu, sobre a Terra ressequida!
Lágrimas pendentes, deliciosas,
que deixam minha alma agradecida.
Dos beirais...
ritmo quase sempre igual...
Ouço-as quebrar
este silêncio sepulcral.

Caem sobre as pedras da calçada,
Juntam-se formando uma corrente.
Em ondas pequeninas, interligadas,
Vão desaguar no rio, docemente.

Pergunto à chuva:- De onde vens, tão pura?
É uma gota que responde mal segura:
-Nós somos a água, agora purificada,
que daqui partiu às alturas elevada.
E, como a água à altura desconhecida
sua pureza cristalina foi buscar...
Também minha alma,
em devaneios esquecida...
Busca, sempre, tua imagem encontrar.

És tu, mulher,
quem minha vida purificas,
Doce acolhimento
do meu penar distante!
Em teu regaço...
as lágrimas vertidas
Se transformam
em alegria esfuziante.

Dia-a-dia,
em meus sonhos de ventura,
Te procuro, mulher- minha felicidade!
E numa visão linda que perdura
Se reduziu meu tormento
de infinda saudade.

Então, meus olhos ,
em dor e mágoa ungidos,
De sentimental saudade mui chorosos!...
Traduziram meus ais, meus gemidos,
P'los teus, tão belos, tão formosos.

Eram uns olhos chorando
por outros olhos
Tão distantes...
mas unidos estreitamente!...
Que os laços do amor,
vencidos os escolhos...
Nossas vidas unirão
eternamente!

E agora...
Sol que te espelhas no Mondego
De águas calmas e claras de cristal!
Com teu raiar...
alegra-me o desassossego
Desta dor de ausência
sempre igual.

(Em Coimbra, quando ali cumpria o meu serviço militar, como miliciano.)
Revistos em 2010.

JGRBranquinho

UM LAR DE AMOR - LAPI

Tarde de sol ameno, o dia claro,
A cúpula azul celeste não tem fim.
Do Inverno... passado o tempo amaro...
Já perto... a Primavera sinto em mim.

Rolas e garças pousam na planura,
Esvoaçam melros num alegre pipilar!
Bandos de pardais debicam na verdura
A Natureza em festa... faz sonhar.

Vale Queimado- um lugar de amor!
Doce calma inebria meus sentidos.
Tudo é paz neste meio acolhedor,
Canto de hinos ressoa em meus ouvidos

Meus olhos se alongam na planura!
Há um clima que embriaga e faz sonhar.
Toda a magia que cativa, que perdura,
Meu ser invade de alegria singular.

LAPI!-  Lar de irmãos que Deus uniu
E aqui juntou na casa abençoada!
Tal afecto... jamais alguém sentiu:
-Reconforto na longa caminhada.

Almas que se encontram lado a lado
Convivem, esperando a Nova Vida!
Exaltam com fé o Deus amado
Já quase cumprida a sua lida.

Para outros... o serviço ao próximo:
Doação de vidas a outras vidas
Missão Gloriosa, cumprindo a lei.
Dom divino!
Bênção recebida... bênção dada!
Emanação cristã, servindo a grei,
Dádiva de amor- a mais ansiada.

Lá fora...
A vida se renova a cada instante!
Do amor de Deus é prova bem sentida.
Realidade querida, importante,
Dádiva da vida à própria vida...
Aqui... neste clima inebriante,
Agradeço ao Pai
Numa  prece recolhida.
NOTA:-Ao Lar onde esteve minha saudosa MÃE. (1998-2001)
JGRBranquinho

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UMA LUZ NA TERRA

Eu tenho uma luz na Terra, a mais brilhante!
Raio de sol em meu antro de humildade.
E no despertar dum sonho já distante
Por ela sinto o regresso à mocidade.

Mais que tudo, na vida, é importante!
Sem ela... só o viver em ansiedade,
Só a tristeza duma vida degradante
Em vez duma eterna felicidade.

Junto a ela... é mais bela a Natureza!
Na Terra... uma luz que vem do Céu,
Bênção divina que enternece e acalma.

Essa luz de brilho intenso, bem acesa!...
Pérola rara que em mim se desenvolveu...
És tu, doce enlevo da minha alma.


JGRBranquinho.

SAUDADES

Saudades, ai, saudades!
Tenho saudades cada dia...
Aqui, onde conheci
A mulher mais bela!
Uma Flor singular
O rosto dela!
Beleza que é luz que me alumia.
Ando só, tão só!
Ai tempos gloriosos em que a via!
Ditosos tempos
Por essa Flor singela!
Enlevo de meus dias
Minha "Cinderela"!
A sentir por ela
O que sentia.
Sentido amor!
Inspiração que faz viver!
A ela devo a alegria
E o meu sofrer.
Ninfa do rio
Que me inunda a vida.
Deusa a considero!
A sua imagem adoro!
Rezo e espero.
Por ela sempre imploro!
Anseio duma vida não vivida.

JGRBranquinho

O SONHO É GRANDE

O sonho é grande, audacioso, intenso,
Infinito e belo na noite de invernia!
Risonha esp'rança, talvez mesmo fantasia...
A emergir do lago fundo, imenso!

Uma flor nasceu! Desabrochou!
Quanta magia, ali, se desprendeu!
A alma do poeta estremeceu
Envolta na visão que a inspirou.

Determinado, firme, indestrutível,
O querer, em si mesmo, indescritível
Num anseio que ninguém subverterá!

Gerado, sem lei, no deserto duma vida...
Impetuoso resiste na amálgama vivida
Sem saber se esse céu sonhado alcançará.


JGRBranquinho

CHORAS , AMOR

Choras, hoje, AMOR, teus entes queridos:
Teus progenitores, teus mais amados.
Duros golpes, por ti, os mais sentidos!
Em tua vida para sempre recordados.


Como aceitar perdas tão custosas?!
Compreensão p'ro Destino que nos fere?
Separação de almas tão bondosas,
Dum casal que aos filhos tanto quer?

É precisa toda a fé e crença em Deus
Na esperança de que um dia junte os seus
Lá, no Olimpo- lugar dos escolhidos.


É precisa a conformação! O acreditar
Que há uma nova morada para habitar
Onde se encontrarão, um dia, os entes queridos.


JGRBranquinho

SAIO SEM RUMO , SEM NORTE

Saio sem rumo
Saio sem norte!
O espítito te procura.
Meu intento
É encontrar-te, ver-te!
Percorro esta Cidade.
Desespero.
Não te encontro
E desejo ter-te.

Amor te chamo
P'lo querer sem fim
Reprimido a custo
Num segredo meu!
Fascínio dum sonho
Presente em mim
Fruto dum anseio
Que por ti nasceu.

JGRBranquinho

ESPERO

Espero!
Espero em cada dia que te espero
Esperançado que algo mude p'ra melhor!
E, enquanto espero...
Quase desespero
Por a dúvida que me assalta ser maior.

Mas... não queria esperar-te!
Antes... contigo sempre estar!
Não viver sem ti
Sempre à tua espera!
E, ansiosa... minha alma...
Por ti sempre a chorar!...
Sem ver chegar
a sua bela primavera!


JGRBranquinho

SER ORIGINAL, SER MAIOR

Queria escrever de modo mais sublime!
Cantar, diferente, sentimentos meus.
Meus limites, agora, são mal que oprime
Resta-me a inspiração dos olhos teus.

Queria dizer as coisas melhor ditas!
Posibilidade de escrever como sentia.
Saber cantar minhas mágoas infinitas...
Em poesia... era tudo o que eu queria.

Deixar a escrita vulgar, ser melhor!
Ser original, poder ser maior!...
Demonstrar este sentir, por verdadeiro.

Libertar-me de escolas, sem limitações!
Retratar em belos versos, minhas emoções...
Ser para ti, Flor, sempre o primeiro.

JGRBranquinho

CANTEI ESTE AMOR

Cantei este amor
em pobres versos
Nas incidências várias
por que passou:
-Dor e esperança,
sentimentos tão diversos
Que em si mesmo
o coração guardou.

Cantei este amor
em pobres versos...
Alegrias e  tristezas
em si  contrárias,
desilusão e fé!
Cantei momentos belos
de certezas...
O moral erguido,
então, firme, bem de pé.

Cantei este amor desperto,
satisfeito!
Outras, junto a ti
mas... receoso!
Em ti, senti sempre
o ser eleito
Por quem vivo no mundo
tão saudoso.

Por isso te escrevo e canto,
meu Amor,
Obsessão do poeta
que em ti vê seu ideal!
Ando sem ti
nesta infinda dor de amor!
Em meu coração...
presença viva, bem real.
Espero, em cada dia, algo de ti.
És motivo desta mágoa e dor
que há muito em mim senti.

Em luta contra o tempo,
continuo à tua espera!
Eterno contratempo
que o poeta triste, desespera.

JGRBranquinho

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DEIXA - ME CANTAR - TE

Deixa-me cantar-te
Luz do meu caminho!
Água de pureza cristalina,
infinda!
Recebe meus poemas,
Meu carinho!
Todo o sentir
que quero dar-te,
Musa linda!

Deixa-me cantar-te
minha inspiração!
Estrela do meu céu
Meu sonho em cada hora!
Terna, mística amada,
Do poeta, és paixão!
Por ti sofre,
Por ti vive quem te adora.

Deixa-me cantar-te,
Mulher, meu encanto!
Minha inquietação
minha alegria e dor,
meu anseio instante!
Verso do meu canto!
A diva a quem chamo
MINHA FLOR!

JGRBranquinho

A MEU QUERIDO PAI - O MEU MELHOR AMIGO

As tuas mãos nas minhas mãos-
-Querido pai!
Seguro e aperto em desesperado adeus.
Falo-te!
Choro baixinho, quase sem um ai!
O reconforto procuro em Deus.

Olho-te!
Beijo as tuas rijas, queridas mãos,
Como um símbolo sagrado para mim!
Éramos pai e filho,
Éramos amigos,
Éramos irmãos!...
Só, fisicamente,
nosso encontro teve um fim.

Minhas mãos afagam-te o peito
numa ânsia desmedida!
Parece que sinto em ti,
ainda, alguma vida!
E fico melhor
nesse contacto amigo.

Meu querido pai!
Meu saudoso pai!
Meu melhor amigo!
Quanta amizade!
Encontrar-nos-emos
na Eternidade!
Espero em Deus,
meu pai!
Meu melhor amigo.

Monte Carvalho, 6 de Setembro de 1987- dia do falecimento de meu querido pai.
JGRBranquinho

A UMA ESTRELA RELUZENTE, CINTILANTE

A uma estrela reluzente,
Cintilante!
Ninfa do meu rio
De águas claras,
Alvorada de meus dias,
Luz brilhante!
Canção sentida
De notas- as mais raras!

A ti, Musa,
Inspiração maior!
Noite, dia, luar, sol,
Doce ventura!
A minha poesia
rimando amor,
Trago a teus pés
Mulher ternura!

Ando a cantar-te
Num silêncio atroz
Rumo ao fim
ansioso por te ter.
Intento meu...
dar voz à minha voz!
Ode vivida,
A mais real
em meu sofrer.

Amo-te tanto
Aqui ausente,
Aqui distante!
Morro aos poucos
Sedento de te ver!
O meu ocaso não surja
exasperante!,
Temor sentido,
Batalha deste querer,
Enquanto por ti espero
Senhora do meu ser.


JGRBranquinho

APARIÇÃO

Terna e doce visão
Singular encanto meu
Daquela manhã clara
Em que me surgiste
Qual aparição sublime
Que o meu estro inspirou!
Meiga sedução
Que à minha alma triste
Trazer vieste
A realidade
De um sonho
Que na longa noite
A sós,
Há muito!...
Ela sonhou.

JGRBranquinho

domingo, 7 de novembro de 2010

TANTOS ANOS !

Tantos anos...
mas tão pouco tempo,
        MÃE!
Para dar-te,
    SENHORA,
o meu grande amor.
Tantos anos...
mas tão breve o tempo,
         MÃE,
Para desfrutares tanto amor!
Tantos anos...
mas tão pouco tempo,
          MÃE,
Para receberes,
       SENHORA,
todo este amor
não sentido por ninguém mais!
Tantos anos...
mas tão pouco tempo,
    Minha saudosa
         MÃE!
Breve, tão breve...
o nosso contentamento!
Um tempo contigo,
que findou e não esqueci mais!
Um tempo
de inigualável encantamento
Que nenhum de nós já tem:
-Eu e tu- Minha MÃE.

JGRBranquinho





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sábado, 6 de novembro de 2010

MUSA DO MEU POEMA

Canto a alguém, meu enlevo, meu Amor
Meu prazer, minha angústia em cada hora|
Minha saudade, meu passado, minha dor
Motivo por que a minha alma chora.

Canto a alguém, meu sonho, meu projecto
Arquitectado num tempo já distante!
Minha sedução, meu encanto e intelecto
Da minha vida, motivação constante.

Canto, na distância, sempre o mesmo tema:
A verdade de um querer e seus tormentos,
O penar de um pobre coração!

 És tu, sim, Musa do meu poema
Sempre viva em meus versos, meus lamentos,
Quem eu lembro na ausência e solidão.       .

JGRBranquinho

RAZÃO DE SER ( II )

Razão de ser... é esta convicção
Há muito, já, arreigada em nós,
Qual  chama que vem do coração
E dá mais voz à nossa voz.

Razão de ser ... é esta convicção
Presente, cada dia, em nossa vida!
Certeza que é força da razão
E  se constitui razão mais querida.

Razão de ser... é esta convicção
Reconfortante no nosso dia-a-dia!
Este querer maior, esta paixão
Que há muito, já, nos distinguia.

Razão de ser... é esta convicção
De amor que nos liga e faz vibrar,
Sublimada em anos de duração
E que em nós se vai eternizar.

Razão de ser... é esta convicção
Dum sentir inundando o nosso ser:
Este puro amor, quase adoração!
Que jamais, em nós, vai perecer.

Nota:-Tenho uma outra versão, dedicada ao Sporting.

JGRBranquinho

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

É POR TI , MULHER !

É por ti, Mulher e Musa, minha Amada,
Que a luta mantenho nesta ausência.
Que no peito tenho bem guardada
Esta afeição infinda em sua essência.


É por ti, Mulher, saudade duma vida,
Que canto e choro na distância e solidão.
Que rezo, ainda, quase a fé perdida!...
E me bate, mais célere, o coração.

É por ti, Mulher, saudade e minha pena,
Que antevejo, ainda,  uma aurora plena
E a esperança que em mim mora, se renova!

É por ti, Mulher, este amor que nunca finda!
Que alguma inspiração me visita, ainda...
E me faz sonhar contigo, uma vida nova.

Nota:-Está repetido c/ ligeira diferença.Tenho que ver ainda como vai ficar.


JGRBranquinho

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

IMPERECÍVEL SONHO

Trago, em mim,
desgosto e nostalgia,
Saudoso
dum tempo que já vivi!
Aquele
que me aproximou de ti,
Aquele
em que te via dia-a-dia.

Velhos tempos!
Bons tempos, vistos à distância...
Eram, na essência,
uma época bem melhor!
Legítima a esperança,
meu sonho maior!
Na Natureza...
aromas de mor fragância.

Hoje... Senhor...
a distância quase intransponível!
Os dias tristes sem sol,
a noite escura!
O meu sonho lindo...
imperecível!...
Por vezes...
o bem que inda perdura.

JGRBranquinho

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

RECORDAÇÃO E ESPERANÇA

Recordação d'amor dum tempo não esquecido,
Saudade maior de uma vida sem te ter!
Desejo infindo de um Bem apetecido...
Esperança firme de um dia o reaver.

Sonho mais querido, amado, repetido
Através de anos tão difíceis de viver!
Anseio mais forte dum coração ferido
Que teima em pulsar por ti, a sofrer.

No meu dia-a-dia...imagem em minha mente!
Todo mo meu ser, por ti, reage consciente.
Se Hoje és dor... podes ser minha alegria!

Quero ter-te, sim, mulher da minha vida.
Por ti... tudo deixarei, Musa inesquecida!
Só contigo, a Felicidade encontraria.

JGRBranquinho

SONHEI , UM DIA

Sonhei, um dia, uma vida diferente:
Ter sempre comigo, o meu Amor!
É prova este querer em mim presente
Que nada perdeu do seu fulgor.

Sonhei, um dia, uma vida diferente:
Em cada hora a teu lado, minha Flor!
Ideia que se enraizou em minha mente
E constitui, hoje, a minha dor

Sonhei, querida Mulher! Sonho ainda!,
Por esta paixão que considero infinda
Musa inspiradora que me faz sonhar.

Forte e puro, o amor que nos ligou!
Que deu razão ao poeta que o cantou
Muitas vezes em "noites sem luar".


JGRBranquinho

SENTIR / VERDADE

Mulher, Amor, Sonho e Realidade!
Foi por ti, crê, que me apaixonei,
Quando, ainda na flor da idade,
O meu sentir de amor te revelei.

Mulher, Amor, Sonho e Realidade!
Há quanto, o coração eu te entreguei!
Todo o meu ser, vulcão de saudade
A vibrar, porque a ti me consagrei..

Mulher, Amor, Sonho e Realidade!
Por teu amor vivi,  vivo e viverei!
Sentir por ti, Amor, até à Eternidade!
Verdade que jamais ocultarei.

JGRBranquinho

ANDAM COMIGO MÁGOAS

Andam comigo mágoas mais sentidas!
Razões do coração que o coração retém.
Nuvens antigas, actuais, muito sofridas
Numa ligação de amor, só por bem.

Andam comigo mágoas mais sentidas!,
Por inibições, dificuldades de afirmação.
Casos tristes que foram nossas lidas
Que, ao tempo, destroçaram o coração.

Andam comigo mágoas mais sentidas!
Desventuras dum tempo inda presente!
Desencontros que separaram vidas
P'lo sentir, de modo algum, ausente.

Andam comigo mágoas mais sentidas
Por desenganos- minha triste condição!
Revoltas, tantas vezes, incontidas...
Que se originam na força da razão.

Andam comigo mágoas mais sentidas
Por factos que marcaram a existência!
Quebras de ânimo e coragem, repartidas
P'los dois! Choradas sem remédio na ausência.

Andam comigo mágoas mais sentidas
Que a cada instante vivem a meu lado!
Desejos incumpridos, ambições queridas!
Falas constantes do meu triste fado.

JGRBranquinho

GOSTAR DE TI ( III )

Gostar de ti, AMOR,
é superar a dor!
Esquecer o lado mau
que a própria vida tem.
É amar como sonhei
logo que te encontrei!
É um querer maior
por bem.

Gostar de ti, AMOR,
é sol brilhante, claro dia!
É Natureza em flor,
plena Primavera!
É luar de prata,
noite linda que quisera eterna
Em tua companhia.

JGRBranquinho

É NATAL

Nas lareiras ardem brasas
Nas noites frias de agora.
Há mais conforto nas casas
O Deus-Menino se adora.

Faz-se o Presépio de Amor
Para a Noite Abençoada.
Nos lares há mais calor
Está feliz a criançada.

À Missa do Galo, vai
Quem tem fé e devoção.
Vai o avô, filho e pai
Se o seu sentir é cristão.

Sapatinho na lareira
É antiga tradição.
O presentinho "à maneira"
Lembrança do coração.

Há o peru recheado
Nas mesas pelo Natal.
As prendas, prazer sonhado
Neste tempo sem igual.

Que este tempo de Natal
Nascimento de Jesus
Seja para todos igual:
Bênção de amor e de luz.


JGRBranquinho

terça-feira, 2 de novembro de 2010

DÁDIVAS DE AMOR

Dois novos botões no meu jardim!
Lindos! Sem igual! Mercê do Céu.
Dádivas de amor- são tudo para mim!
Prendas sonhadas que Deus me deu.

Dois novos botões no meu jardim,
Amanhecer de luz, neste anseio meu,
Clara claridade dum sol sem fim!
Porque um novo tempo aconteceu.

Filhos dilectos das flores mais queridas!...
Vieram enriquecer as nossas vidas,
São bênção que jamais irei esquecer!

Deleite supremo para os meus sentidos...
O JOÃO e o BERNARDO- meus netos queridos!
Por quem, tudo, na vida, hei-de fazer.

Lisboa, 12 de Janeiro de 1995
JGRBranquinho.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BARCA SALVADORA

Do mar, a vastidão, sonhei bloqueado...
Regato incerto e inconsiderado, aqui.
Na distância, por mim próprio me perdi!
Vi-me só e, mais que só, abandonado.

Quis lutar, sim, num esforço obstinado,
Reunindo forças, por algo que senti...
Oculta razão que me veio de ti,
De que não quisera ver-me desligado.

No mar  imenso, tão grata aspiração,
Plaino infindo da minha devoção,
Está a barca salvadora duma vida!

O dia é grande! A noite inda demora!
O verde é cor que em meus olhos mora...
Sentida esp'rança em ti, Mulher querida.


JGRBranquinho

QUERO, QUERO !

Quero, por tua intenção,
Escrever melhor que escrevi,
Tudo quanto por ti senti
Minha eterna admiração.

Quero, bonita Flor!
É meu maior desejo,
Pois te quero
como a ninguém,
Confessar-te tanto bem,
Tendo, aqui, tal ensejo.

Quero, Musa de inspiração,
Poder encontrar palavras certas
Em  meu mar de descobertas,
Ditadas pelo coração.

Seria bom se o conseguisse!
E em teus olhos, logo, visse
O reflexo do que escrevi!
Seria a confirmação
Que o sentir do coração
Era digno do amor por ti.

JGRBranquinho


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