segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BARCA SALVADORA

Do mar, a vastidão, sonhei bloqueado...
Regato incerto e inconsiderado, aqui.
Na distância, por mim próprio me perdi!
Vi-me só e, mais que só, abandonado.

Quis lutar, sim, num esforço obstinado,
Reunindo forças, por algo que senti...
Oculta razão que me veio de ti,
De que não quisera ver-me desligado.

No mar  imenso, tão grata aspiração,
Plaino infindo da minha devoção,
Está a barca salvadora duma vida!

O dia é grande! A noite inda demora!
O verde é cor que em meus olhos mora...
Sentida esp'rança em ti, Mulher querida.


JGRBranquinho

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