segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SERVIR-TE , É...

Servir-te, é doação sem medida,
Entrega total, meu maior prazer!
Da tua vida, fazer a minha vida!
Íntima ligação, anseio do meu ser.

Servir-te, é querer-te como à vida
Vivida a dois- homem e mulher!
É fazer da tua lida a minha lida,
Na alegria ou tristeza que nos der.

Servir-te, é querer-te até à morte
Num sentir cada dia bem mais forte
Dádiva voluntária, tornada um ideal!

Servir-te, é guardar-te no coração!
Em cada instante amar-te com paixão,
Prova real dum sentir que é imortal.

JGRBranquinho

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SERÁ SEMPRE CANTADA













SERÁ SEMPRE CANTADA

Será sempre cantada
a canção de amor!
(Todos sabem!...)
Os poetas nunca partem!
Desde que o mundo é mundo...
seu sentir repartem!
Benditos os que os lêem!
                      
Encantam-nos com seu saber,
com seu valor.
Os poetas nunca morrem!
Nunca partem!
Estão sempre vivos,
Sempre entre nós!
Lemo-los!
Ouvimos a sua voz!
Sua inspiração, seus dons,
por nós repartem.
Benditos sejam os poetas!
Bendito seja Deus
que esse dom lhes concedeu.
Bendito seja
quem os enalteceu!
Benditas suas almas inquietas.

BENDITOS SEJAM OS POETAS!
BENDITO SEJA DEUS!

JGRBranquinho

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

RECORDAÇÕES SEM FIM


RECORDAÇÕES  SEM  FIM

Guardo em mim recordações sem fim
Dum tempo tão feliz da minha vida,
Na minha aldeia- minha terra querida-
Onde cada pedra chama por mim.

Guardo essas lembranças bem guardadas.
Guardo-as p'lo que representam para mim!
São de muitas horas de valor sem fim...
Por mais que viva, sempre recordadas.

Guardo-as! Serão sempre minha saudade
Do tempo áureo da  minha mocidade
Vivida em amor no meu lar amado!

Guardo-as! Nunca as deixarei perder!
Estão bem presentes em todo o meu ser
São lenitivo p'ra vida, jamais olvidado.

JGRBranquinho

E S T R E M E C E R


   ESTREMECER

Estremecer... é amar com ternura,
É abrir, amplamente, o coração.
É devotar-se com total paixão
Abrir, inteiramente, sua alma pura.

Estremecer alguém... é adorá-la!
Procurar vê-la a todo o instante.
Recebê-la num sorriso cativante,
Envolvê-la com carinho- abraçá-la.

Estremecer... é um íntimo afecto,
Um sentimento- o mais dilecto!
Querer indestrutível- bem real.

Estremecer... é, sim, muito amar!
Ao outro, por inteiro, se entregar,
Ter nele o seu ente- o seu ideal.

JGRBranquinho

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO SEI RESPONDER



NÃO SEI RESPONDER

Não sei porque canto e não choro...
Porque ando a esconder a minha dor!
Não tenho, comigo, o meu Amor
Aquela por quem, dia-a-dia, imploro.

Não sei porque ando a fingir não sofrer...
Porque não hei-de revelar este segredo
Guardado em mim? Será por medo?!
Não sei, na verdade, como responder.

 Assim vivo, pois. Esta, a minha verdade!
 É esta, sim, amigos, a minha liberdade:
-Decidir, por mim próprio, o que fazer.

Será que esta atitude, um dia, mudarei?
Continuo a afirmar-vos que não sei...
Só o futuro dirá como irei proceder.


JGRBranquinho

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DIA DOS NAMORADOS

DIA DOS NAMORADOS

O dia está triste
Está triste meu pobre ser!
Amanheceu chuvoso, frio...
Assim se mantém, ainda.
Há, em mim, a nostalgia
Por um amor que não finda!
Há uma saudade imensa
Por um imenso querer.

É Dia dos Namorados
É dia de mais amor!
Quando tantos cantam
E outros tantos choram!
Talvez cantem chorando
Por alguém que adoram!
Porque amar... se é Alegria...
Por vezes... também é Dor.

Viva quem ama! Viva o Amor!
Cantemos em seu louvor!
Amemos cumprindo o mandamento.
Que em cada dia... saibamos amar.
Amando de verdade! Nunca atraiçoar
Este tão nobre e puro sentimento.

Monte Carvalho, 14 de Fevereiro de 2011
JGRBranquinho

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AO MEU AMOR

Eu canto, hoje, ao meu AMOR!
Canto por razões que permanecem,
Por momentos que nos pertencem
E em nós são saudade e também dor.

Eu canto, hoje, ao meu AMOR!
Canto sentimentos que em nós moram.
Por encantos que nos revigoram
E nos fizeram felizes, sem favor.

Canto! Não olvido quem amo tanto!
Quem me amou, que é meu encanto
E, esteja onde estiver, hei-de amar.

Canto! Ela é minha água, minha vida!
A mulher, para mim, a mais querida!
Por quem hoje canto e hei-de cantar.

JGRBranquinho

SUBLIMAÇÃO

Querer-te... Sempre!
Em cada dia mais e mais,
Fervor que vem do coração.
Imenso o vigor desta paixão
Que supera todas as demais.

Recordo, do Passado,
A alegria irradiante, forte,
Luz, para mim, a mais querida!
Nascente viva que inunda a vida
Sublimou-se por minha sorte.

Por esse mesmo querer, sem igual!
Se reacendeu a chama desta voz.
Presente em mim, em cada dia,
É a meiga luz que aqui me guia
Na esp'rança de estar contigo a sós.

MULHER!
Somos paladinos
Duma mesma glória:
-A de alcançarmos juntos a vitória
Dando, assim, mais voz à nossa voz.

JGRBranquinho

CATIVANTE IMAGEM

Cativante imagem, irradiante simpatia
No esbelto corpo que eu namoro!
O lenitivo que me ajuda, dia-a-dia,
Quando, longe de ti, eu choro.

Cativante imagem, beleza que inebria
Tu espalhas por bem e tanto adoro!
Só a ti eu quero, és minha alegria!
É por ti, mulher, que aqui imploro.

Musa de encanto! Diva do meu sonho!
Em teu amor todo o fervor eu ponho.
É, só por ti, este querer profundo!

Pude conhecer-te, por minha sorte,
Hei-de amar-te com o amor mais forte
Até que Deus me leve deste Mundo.

JGRBranquinho

domingo, 6 de fevereiro de 2011

RECORDAÇÃO E LAMENTO

Nota:-Este soneto foi feito na noite de 6 de Fevereiro de 2011.

Minha infância distante, feliz tempo meu,
Nesse tão querido Alentejo, a Norte.
Ribeira de Nisa, meu Monte, meu céu,
Onde nasci e cresci, por minha sorte.

Meu lar, minha Escola, amigos meus
Das brincadeiras no Largo, nosso encanto!
Os mais felizes anos, por graça de Deus,
Que hoje são razão deste meu canto.

Meu Deus! Que saudades sinto agora!
Lembranças bem vivas pela vida fora
Dum passado onde tudo era felicidade!

Hoje, na grande Cidade, tudo é diferente!
Não tenho meus amigos entre tanta gente
E tenho, já tão distante, a mocidade.


JGRBranquinho

ENCANTADA VISÃO

Encantada visão
qual sonho de criança,
Subtil voejar
de avezinha bela!
Meigo balir
de ovelhinha mansa,
Salto gentil
de tímida gazela.
Alvorecer celeste,
supremo ideal!
Tens o explendor
de lúcidos arcanjos.
Emana de ti
qual luz celestial,
Só possível
no olhar de puros anjos.
Dom divino!
Raiar d'aurora!
Brilho singular,
jamais se ignora!
Não tenho, na vida,
outro, assim.
A noite da minha vida
vem iluminar!
A densa treva, em mim
vem dissipar...
Refulge e brilha,
para sempre, em mim.

JGRBranquinho

NÃO AMES UM POETA (acróstico )

Não ames um poeta!
                Deixa-o sofrer.
A vida, para ele,
                é luta permanente!
O seu anseio...
                vai consigo até morrer!
A sua alma...
                fogueira sempre ardente.
Mortifica-se
                 p'lo seu modo de ser,
Esperando, ainda...
                 um outro mundo, diferente!
Sonha, em cada dia,
                 melhores poemas escrever...
Uma nova poesia...
                 sua ambição frequente.
Martiriza-se
                 porque deseja sempre mais!
Por querer ver
                 nos outros, seus iguais,
Olhando-os bem nos olhos,
                 aberto o coração.
E nessa dura luta...
                  envolve-se por inteiro!
Tem, em si mesmo,
                  esse intento por primeiro!,
À luz da mais pura
                  e forte inspiração.

JGRBranquinho

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

NA MINHA ALDEIA ( ANOS 40 )

Aquela escola-  -"A escola velha"-  foi a minha Escola!
A minha primeira Escola.
Ali me sentei, primeiro numa cadeirinha, depois, então, já na minha carteira.
Ali fui encontrar os meus companheiros de brincadeira; até aqueles que, sendo mais velhos, eu agora já considerava meus iguais, por uma maior proximidade de convivência, estando todos na mesma situação, no mesmo local "de trabalho"dirigidos e orientados pela Senhora D. Amélia- a nossa Professora.
É, de todas, a Escola que me deixa mais recordações, talvez por ser a primeira e por tanto desejar entrar nela, pois recordo-me do insistente pedido a meus pais para que fossem falar com a professora. Isto, porque não tendo ainda os 7 anos ( idade que nesse tempo era exigida ) e vendo lá alguns dos meus melhores amigos- os que eram apenas uns meses mais velhos- ninguém me sossegava!
Daí a razão de eu ter ido, depois da autorização da Sr.ª Professora,  para a tal cadeirinha, pois estava ali numa situação de favor, por ter apenas 6 anos.
Lá fui passando, mudando de classe até à 3.ª, altura em que tive que repetir, pois a idade não me permitia ir a exame.
Embora a Senhora Professora fosse "riginha"- às vezes um pouco de mais- lá fui andando com os meus amigos da freguesia da Ribeira de Nisa- lugar de Monte Carvalho- até à 4.ª classe.
Tínhamos o Largo da aldeia por nossa conta, como recreio, sem perigo de maior, pois carros, era coisa rara por ali; apenas carroças- algumas poucas carroças.
Um joelho deitado a baixo, alguns"galos" e outras pequenas escoriações que, na maior parte das vezes, se resolviam com água oxigenada, mercurocromo ou tintura. E era tudo!
Na velha Escola das minhas saudades de hoje-bebi da água viva do saber- conheci coisas que até ali nem me passavam pela cabeça!
Ler- na Cartilha de João de Deus- já eu tinha aprendido em casa com a minha saudosa mãe!
Depois... bem... depois... foi "só" o resto! Foi o resto que era muito! Muito!
A História de Portugal, a Geografia, a Gramática, a Aritmética, as Ciências, enfim, todo um conjunto de conhecimentos que, naquele tempo nos era exigido ( hoje considerado excessivo ) que ia desde os afluentes dos rios, do local onde nasciam e desaguavam; dos Caminhos de Ferro e seus ramais;
das Serras, Distritos, Concelhos, Cidades e Vilas, tudo isto com abrangência a todos os territórios, quer do Continente, quer das ilhas, até ao chamado Ultramar! Dos Cabos, dos Mares e Oceanos.
Sobre a matéria das disciplinas enunciadas, muito haveria ainda que dizer, tal a profundidade das mesmas!
Mas, verdade seja dita, aquelas cabecinhas jovens, com maior ou menor esforço (consoante as capacidades) lá iam "levando a água ao seu moinho".
No final dos 4 anos, o exame, onde se poderia ficar reprovado, aprovado ou distinto!
Depois... para alguns, o destino era a Escola Industrial Fradesso da Silveira ou o Liceu Mousinho da Silveira, em Portalegre, porque a maior parte não continuava os estudos, pelas mais diversas razões, algumas fáceis de calcular dada a carências de meios das famílias.Iam trabalhar no campo, ajudando os pais, ou aprender um ofício, na maioria das vezes o de canastreiro- o mais comum na minha Ribeira de Nisa e, portanto, o mais
acessível.
Mais tarde, era o procurarem entrar nas fábricas de Portalegre- Lanifícios e Robison-cortiça; outros, no Comércio na cidade.
As raparigas, para além de também ficarem a trabalhar no campo, iam servir (era as criadas); outras aprendiam a costureiras ou procuravam lugar nas fábricas, especialmente nas de Lanífícios, Tapetes (ainda hoje célebre em todo o Mundo) e na das Sedas. Muito poucas iam estudar.
Nos anos 40, era assim na minha terra, sem que eu, com este breve apontamento, pretenda ter  a veleidade de conseguir dar-vos um retrato completo da situação que então vivi.
Os que me lerem e tiverem conhecimento do que era a vida naquele tempo, ajuizarão.
Os outros, podem acreditar, porque mentiras, aqui, não!
O meu abraço,
JGRBranquinho

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SUBLIMAÇÃO

TEU TIMBRE


Quero ouvir tua voz- a mais querida!
Quero sentir-te perto do meu ser.
Ouvir dizer que sou vida em tua vida
Que só eu dou valor ao teu viver.

Não ouvir tua voz... mágoa sentida
No meu peito, por muito querer.
Teu timbre... música! Canção querida!
Conforto raro em meu sofrer.

Fala-me, Amor! Vem, vem depressa!...
Dizer o que à minha alma interessa,
Sossegar o homem que por ti chora.

Quero ouvir-te mais! Sempre mais!
Guardar, de ti, recordações reais
Que a ti- só a ti!- meu ser adora.

JGRBranquinho

SER PROFESSOR


SER PROFESSOR é ser artista,
malabarista,
pintor, escultor, doutor,
musicólogo, psicólogo...
É ser mãe, pai, avó, irmã,
é ser palhaço, estilhaço,
espantalho, bagaço...
É ser ciência e paciência,
É ser informação,
é ser acção,
É ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? Muito.
Defendido? Nunca.
O teu filho passou?
Claro, é um génio.
Não passou?
O professor não ensinou.

SER PROFESSOR ...
É um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo
de AMANHÃ.

AMANHÃ,
os alunos vão-se...
E ele, o mestre,
de mãos vazias,
fica de coração partido.

Recebe novas turmas,
novos olhinhos
ávidos de cultura
e ele, o professor,
vai despejando
com toda a ternura,
o saber, a orientação
nas cabecinhas novas
que amanhã
luzirão no firmamento
da PÁTRIA.

Fica a saudade...
A amizade.
O pagamento real?
Só na ETERNIDADE.

Nota:-Autor desconhecido.
JGRBranquinho

CANTO À BOA MÃE ( acróstico )

Canto à boa Mãe
                 que Deus me deu,
Alguém que mais fez
                 por mim no Mundo.
Nem um segundo,
                 em sua vida,  me esqueceu!
Trazendo, em si, o maior amor-
                 -o mais profundo.
O seu carinho, desde sempre,
                 em mim senti!
A maior ternura inflectida
                 sobre mim.
Bendita Mãe!
                 Não posso ficar sem ti.
O teu filho há-de ter-te
                 até ao Fim.
As bênçãos de Deus
                 sobre ti recairão
Mãe, que tudo fazes
                 por teu filho querido.
Anjo da guarda
                 sentido em meu coração
Eu te saúdo- Mãe-
                 -por todo o Bem sentido.

JGRBranquinho

B E N D I T O S !

Bendita seja a PAZ
entre nós
Bendito seja o AMOR!
Ergamos bem alto
 a voz
Cantando em seu louvor.

Bendito seja o próprio
BEM
Que a cada um caberá.
Não permitamos
que alguém
Se oponha
ao que DEUS dará.

Bendita seja a PAIXÃO
duradoura!
Bendito o AMOR
que dá vida.
Bendita a mente criadora
Do poeta companheira
querida.

Bendita a MÃE NATUREZA!
Bendito o SOL-
-graça tida!
Bendita a ÁGUA PUREZA
Que são VIDA
em nossa vida.

Bendito o que sabe amar
Bendito
um profundo AMOR!
Bendito o que prefere dar
Sem recompensa ou favor.

Bendito o PAI nosso DEUS!
Por ELE
todo o nosso AMOR.
Esse PAI
que está nos CÉUS
O nosso SALVADOR.

BENDITOS OS QUE SE DÃO
BENDITO O SEU CORAÇÃO.

JGRBranquinho