sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CONFISSÃO

Gosto de alguém,
               tanto, tanto!
Onde estou...
                a lembro com loucura.
Por ela...
                 meu lamento na lonjura,
Toda a saudade,
                  todo o pranto.
Os dias passo,
                  lembrança mais sentida,
Ansiando por vê-la
                  e tê-la junto a mim.
Enlevo maior,
                  encanto do meu jardim,
Idílica flor,
                  essa mulher tão querida.
Bondosa e meiga
                  como não conheço!
Infinito bem
                  por que choro e peço,
A ela consagrei
                  toda a minha vida!

JGRBranquinho

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

INVULGAR MELODIA

Amo, sim, num segredo bem guardado!
Amo-te, senhora, como a mais ninguém.
Amor jamais a outrem dedicado!
Grata sedução e dor, também.

Radiosa luz que ilumina e prende,
Uma bênção, os encantos teus!
Invulgar melodia que surpreende,
Motivo maior dos versos meus.

Indizível o sentir que por ti sinto!
É a ti que amo, mulher, não minto.
Foi por ti que o amor aconteceu.

Este querer maior que habita em mim.
É a bela realidade dum querer sem  fim
Que há muito, já, em mim nasceu.                      

JGRBranquinho




.

VIVO A LUTAR

Pergunto a mim mesmo quem sou!
Que faço neste Mundo, afinal?
Não me perguntem por onde vou
porque ando, porque vivo a lutar,
Pois não sei responder, por meu mal.
Sei que vivo a lutar, isso... eu sei!
Mas porquê?!
Com que objectivo?!
Não quero, não posso subverter a Lei...
Mas quero sentir-me activo!
Quero lutar, sim, quero lutar!
Propósito, em mim, constante.
Quero noutro mundo morar
Quero, deste, estar distante.
Sei que vivo a lutar, sei-o bem!
Mas... porquê?
Para quê, Senhor?
Não sou eu "um zé ninguém"?
Ah! Sim!..
Mas minha luta, Aqui, é por amor.
Luto p'la concórdia, p'la Paz,
Mundo concreto...não utopia!
Por um mundo real, mais capaz,
Sol de claridade, cada dia.

JGRBranquinho

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

VERDADE E ALEGRIA














Sou mais feliz, SENHOR, do que antes,
por hoje poder saber que sou amado!
Que diferença dos dias de outrora,
que amando, sem ela, vivia amargurado!
Sou mais feliz, SENHOR,
por hoje saber que sou o seu amado!
Não o que a amava muito,
quase a medo, mas o que é amado!
Sou mais feliz que no passado,
quando, sem ela, vivia em meu degredo.
Sou mais feliz, SENHOR, do que era antes,
porque hoje a tenho a meu lado!
Que diferença dos tempos idos, angustiantes,
sem a ter consigo o coração magoado!
Sou mais feliz, SENHOR,
que nos primórdios deste amor diferente!
No tempo dos primeiros passos
deste querer maior, deste sentir sentido.
Sou mais feliz, SENHOR,
por ter hoje, comigo,
quem tinha, então, em mente:
-VERDADE e ALEGRIA
deste amor, deste amor cumprido.

JGRBranquinho

domingo, 26 de dezembro de 2010

REMEMORANDO



Razões duma vida, razões dum sentir,
Num tempo bom de vida a florescer!
Encanto e magia, qual belo alvorecer
Naqueles dias lindos, a ver-te sorrir.

Razões duma vida, razões dum sentir,
Nesse local de amor, pude conhecer.
Dias vividos a amar-te! Sim, a viver!
Coração alvoroçado ao ver-te surgir.

Oh! Que tempo bom! Dias só de amor!
Onde não havia a sombra desta dor
Que hoje me atormenta, longe de ti .

Oh! Que tempo bom! Minha felicidade!
Amor único entre mim e ti! Realidade
De duas vidas, como jamais vivi.

Quinta da Piedade, 26 de Dezembro de 2010 (23.30 h )

JGRBranquinho

sábado, 25 de dezembro de 2010

ABERTO O MEU CORAÇÃO



Vou cantar
        ao meu Amor
Aberto
        o meu coração.
Cantarei
        em seu louvor
A minha
        melhor canção.

Canto
        por convicção
Meus versos
        são por amor.
Atento
        ao meu coração
Hei-de ser
        melhor cantor.

Meu canto...
         fruto de amor
Pois lhe quero
         tanto, tanto!
É meu prazer,
         minha dor
Ela é todo
         o meu encanto.

Hei-de amá-la
         até à morte
Outra não tenho
         no Mundo!
É  minha vida,
         meu Norte
Meu querer...
         o mais profundo.

JGRBranquinho

O SOL E A FLOR - I

O Sol é a luz que a Flor justifica, por seu amor!
A Flor se engrandece com a luz do Sol- sua vida e sua luz!
O Sol tem outro brilho, maior brilho, maior fulgor...se tem consigo a Flor amiga que o seduz.
Em fundo...as cores do arrebol acariciando a Flor, fruto da luz do Sol, que à Flor vive a dar vida.
Flor e Sol, Sol e Flor, vivendo por amor numa existência difícil onde também há tristeza, muita mágoa e dor
Quantos fracassos, quantos passos em vão!
Quanta ânsia de felicidade sonhada a dois!
Quantos encontros a medo, fugindo dos olhares daqueles que os não permitiam!
Mas, também, quanta felicidade, quanta alegria por esses encontros fugidios nos lugares mais inconcebíveis, só porque não podiam ser onde deveriam ser!
No encantamento de suas almas, só contava o amor e o prazer de estarem juntos.
Amavam-se! Amavam-se muito! Que importava tudo o mais?!
Mas... o destino, ai o destino!!! Sempre o destino!!!
Mas... foi o destino?! Foi o destino servindo-se daqueles que tinham o poder de proíbir.
Proíbir o amor entre dois seres que se queriam e não tinham, ainda, capacidade de decidir suas vidas.
Depois... enfim... depois...só aparentemente se desligaram, continuando em segredo o seu amor!
Seguiram outros rumos sem jamais se esquecerem e só muito raramente se viam.
A própria condição de suas vidas agora assim o impunha, agravada pela atitude dos que não queriam, nem permitiam a continuação do amor que os ligava.
 Porquê?! Porquê?!
Esses sabiam?! Sabiam sem se importarem com o sentimento que unia duas vidas e querendo fazer crer que o faziam  por saber o que era melhor para cada um dos jovens namorados!
Que presunção! Que desfaçatez!

Nota:- A razão deste escrito só alguns a conhecem e reporta-se a uma outra época.
Quinta da Piedade, 25 de Dezembro de 2010
JGRBranquinho.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O POEMA É LUZ

O poema é luz,
               é alegria!
Versos rimados
               no coração.
Pode ser saudade,
               nostalgia...
Tem que ser verdade,
               ser paixão.

O poema é luz,
               é alegria!
Quando o escrevo...
               o dirijo a ti.
Não o faço
               em simples alegoria
Uso as palavras
               que sempre escrevi.

O poema é luz,
               é alegria!
Logo que o penso,
               o passo ao papel.
É um prazer maior
               que nesse dia
Invade a minha alma
               sem quartel.

O poema é luz,
               é alegria!
Por te ser dirigido,
               Menina Bonita.
Por ti, mulher,
               meu ser porfia
Num desejo oculto
               de tal dita.

JGRBranquinho

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BENDITA CHUVA !



Cai a chuva, aqui!
Pingos de graça beijam as ruas,
saciam aos campos, a sede.
Ali defronte...
alaga-se a vasta praça,
Sibila o vento,
agita-se a débil rede.


Cai a chuva, aqui!
Pingos de ternura, lavam-me a alma,
cativam-me o coração.
Agradeço ao Céu, lá na Altura,
Dirijo-lhe, rendido,
minha oração.

Cai a chuva, aqui!
Grata, a Natureza,
rejubila, já, de contentamento!
É dádiva divina a jorrar riqueza,
A pôr fim, por agora,
ao sofrimento.

Bendita chuva!
Bendita chuva!
Bendita sejas!

JGRBranquinho

MEU AMOR (Canção )

Meu AMOR,
minha vida, meu fado,
És a Flor do meu jardim de ilusão!
Quero sentir tua mão, teu afago,
O bater firme do teu coração.

Meu AMOR,
és a alegria, és a tristeza!
Meu AMOR,
és tudo para mim!
Meu AMOR,
és a minha certeza,
Por ti, meu amor
não tem mais fim.

Meu AMOR,
és a graça que me encanta!
Meu AMOR,
se vivo é só por ti.
É por ti
que o poeta hoje canta,
Como tu...
no Mundo jamais vi.

Nota:-Musicado por mim.
JGRBranquinho

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ANDO A CANTAR - TE ( CANÇÃO )

Ando a cantar em teu louvor
Minha amiga, minha paixão.
Exaltando o teu valor
Se alegra meu coração.

              Refrão
Amor, meu Amor, meu Amor
Meu Amor, meu Amor,
Meu Amor, meu Amor.

Como é bom gostar de ti
Aqui saudoso, distante.
Desde que te conheci
És para mim importante.

Ando a cantar-te, senhora
Por este querer mais forte!
Minha musa inspiradora
Minha deusa e minha sorte.

Quisera encontrar-te aqui
Ter-te p'ra sempre comigo!
Dizer-te que vivo  por ti
Que esquecer-te não consigo.

Nota:-Musicado por mim
JGRBranquinho

domingo, 19 de dezembro de 2010

CANTO O AMOR , CANTO A ALVORADA

Canto o amor ! Canto a alvorada!
Aleluias mil que canto com fervor.
No meu querer à doce amada,
Toda uma atracção por seu esplendor.

Odes cantarei, voz bem afinada...
Onde quer que esteja, seja onde for!
Amar é cantar, a alma apaixonada,
Melodias sem fim de eterno amor.

O poeta vive em mim, está comigo!
Raiará cada dia, com mais fulgor
Por um querer sincero que está consigo:
O seu sentido encanto p'la bela Flor.

Rima seus versos com emoção
Trazendo à luz sua enorme lida!
Inexcedível querer no coração
Porque encontrou a Musa qu'rida.

JGRBranquinho

MEU CORAÇÃO , MINHA ALMA !

Sou assim! Que poderei fazer?!
Sim, o que poderei fazer?!
Ah! meu pobre coração! Ah! minha alma inquieta!
Por vezes...eles reagem e se manifestam,
ufanos dum sentir d' amor, sua glória, sua gesta!
Impulsos que são vida!
Que dão vida ao meu viver, ao meu crer.
Que, outras vezes, também trazem sofrer,
chamando-me à realidade.

Sonhei! Sonhei, sim! Ainda sonho!
Sonho outros poemas poder escrever!
Meus anseios, meus estados de espírito,
 poder revelar,
tentando melhorar meus escritos
em favor da própria poesia que faço.
Mostrar à luz do dia, meu sentir,
 meu querer de mais valor.

Meu coração, minha alma,
meus conselheiros!
De vós, sou devedor!
De vós, preciso!
Sem vós, que seria de mim,
pobre poeta?!
JGRBranquinho

sábado, 18 de dezembro de 2010

SENHORA / MENINA DOS MEUS VERSOS















Por ti, Senhora/Menina dos meus versos,

A minha procura constante, sem favor!
Por te não ver, não te ter, a minha Dor,
A minha mágoa nos momentos mais diversos.

Por ti, Senhora/Menina dos meus versos,
A dedicação sem par, ausente do teu calor!
A nostalgia tão sentida sem o teu amor
Presente nos poemas mais dispersos.

Por ti, encantada, bonita andorinha,
A dedicação suprema! Inspiração minha
Que me transporta ao Céu, à FELICIDADE!

Por ti, meiga ( -------- ) - linda, bela Flor!
Toda esta força do meu sublime amor
Tu sintas como sendo e é, REALIDADE.

Lisboa, 18 de Dezembro de 2010
JGRBranquinho

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O dia do lançamento e a sessão de autógrafos

VERSOS DE ORGULHO


O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e desdém.

Porque o meu Reino fica para além...
Porque trago no olhar os vastos céus
E os oiros a clarões são todos meus!
Porque eu sou Eu e porque Eu sou Alguém!

O mundo? O que é o mundo, ó meu Amor?
- O jardim dos meus versos todo em flor...
  A seara dos teus beijos, pão bendito...

 Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
- São os teus abraços, dentro dos meus braços,
     Via Láctea fechando o Infinito.

Florbela Espanca

MINHA FLOR E MINHA DOR

Minha flor e minha dor, és tu, mulher,
Minha alegria e também o meu tormento
Fruto do amor que mora em meu ser,
Meu encanto, meu céu e meu lamento.

É só loucura, só paixão?- É a verdade!
Nasceu no coração que por ti vive.
Envolve-o, por inteiro, a felicidade
Como, nesta vida, jamais tive.

És minha Flor! Minha! De mais ninguém!
Quisera sentir cada hora que a vida tem
Em mim, esta certeza, qual bela melodia!

Esta dor que em mim dói e me tortura
Há-de ser um amanhã sem amargura!
Sol nascente, sem mancha, claro dia..

JGRBranquinho.

NA PÉTALA SINGELA DUMA ROSA

Na pétala singela duma rosa, escrevi Amor
Como se escrevesse em meu próprio coração!
Pétala que separei de uma tão bonita flor
E hei-de dar-te ao terminar a solidão.

Na pétala singela duma rosa, escrevi fervor
Como se ao Céu eu rezasse uma oração!
Como se ali morresse a minha dor
E a minha vida se tornasse uma canção.

Na pétala singela duma rosa, escrevi paixão
Como se na alma a escrevesse com expressão
E o meu sonho bom, visse concretizado.

Na pétala singela duma rosa, escrevi saudade
Como um desejo, um anseio de eternidade
Onde te visse, AMOR, sempre a meu lado.

JGRBranquinho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESCREVO POR QUEM, PARA QUEM, PORQUÊ ?

Escrevo! Escrevo por quem? Escrevo para quem? Escrevo porquê?
Escrevo por uma vontade íntima que, por vezes, me surge sem que saiba sobre o que vou escrever!
Confesso que já me sentei algumas vezes, à  máquina ou ao computador, sem saber o que vai sair!
Será um hábito tornado vício, quer em verso quer em prosa, na esperança de que algo ocorra (chamemos-lhe inspiração) ao "correr da pena", como soe dizer-se.
Jamais parei sem que tivesse o prazer de ver um mínimo de ideias expostas, surgidas como que por acaso, e que, por me dizerem alguma coisa, deixei sobre o papel. Não por me parecerem brilhantes, não!... mas, porque as produzi sem ter definido um tema e satisfaz-me verificar que podemos ( por vezes, sem o esperarmos ) fazer algo num tempo que de outro modo seria desaproveitado.
Portanto, sem que esteja a escrever por ninguém, nem para ninguém, sei que escrevo porque existe uma vontade em mim que é o de vir para a máquina (minha velha amiga, minha confidente) ou para o computador, ( como neste caso ) registar o que me possa surgir enquanto sentado à minha secretária.
Não sei se com outras pessoas isto acontece, mas, em mim, é frequente, tanto na prosa como no verso, correndo embora o risco do escrever directamente e, por vezes...(no computador) lá se vai tudo!
Que arrelia, que raiva, que desolação, depois de tanto trabalho! Quanta paciência, é precisa!
Mas comigo, é sempre assim; não suporto rascunhos.
Quando mudarei? Por enquanto... cá vou teimando.
Será por estas e outras razões que me chamam teimoso?
Por algumas, terão razão.
Digam de sua justiça.

JGRBranquinho

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

NA GRAÇA DO TEU SORRISO

Saudade dos momentos
que estive a teu lado,
Doce lembrança
dum tempo feliz!
Tempo de convívio,
há muito sonhado,
P'lo coração
que mais te quis.

Longe de mim...
mas nós tão perto!
Em meu ser...
um só sentir dentro da alma!
E a tempestade...
no tempo agreste do meu deserto...
É mal que não se acalma.

Ao ver-te, nestes anos...
tanto sonho belo!
Tantas saudades tuas,
sempre que distante!
Tanto anseio de vida,
tanto anelo,
Na tristeza da lonjura
inquietante

Ver-te e estar contigo!
Sonho lindo que acalentei
e em alguns dias realizei.
Tornou-se, então,
menor a minha dor!
Se acalmou meu peito sofredor
porque alfim te encontrei.

Contigo, lado a lado,
bem a par,
Ouvir da tua voz
o tom argênteo
tão grato ao meu pobre coração!..
Foi ter no Mundo o Paraíso!
Do Céu obter
suprema benção
na graça do teu sorriso.

JGRBranquinho

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ANSEIO "LEONINO"

Trago, em meus versos,
um sonho, meu ideal!
Anseio de vida,
qual Sol brilhante!
Na planura verde,
o leão rampante
Vitorioso, como outrora,
Bem real.

Trago, em meus versos,
a sede sem igual,
Desejo-mor
dum Sporting mais pujante!
Digno dum Passado
tão importante
Que o afirmou
para além de Portugal.

Trago, em meus versos,
a radiosa esperança
Que é legítima
em quem luta e se não cansa
Fazendo jus
a um tão rico historial !

Trago, em meus versos,
aliada encorajante,
A fé bem viva,
bem palpitante,
No Sporting Clube de Portugal!


JGRBranquinho

LONGA , MUITO LONGA !

Longa, muito longa!...
É a noite nas águas frias deste rio.
Do meu rio!
Estou só e espero a claridade!
Não te vejo, Flor,
Minha saudade!
Sem ti, neste breu...
Não vivo,
Não sorrio.

Não chega a madrugada!
Não soa a alvorada!

MEU CANTO

Meu canto...
É vaga, é maré alta!
É onda a desfazer-e em espuma.
É procura incessante
dum bem que mais desejo!
Que mais quero!
Que tão bem conheço!
Que é estímulo amado que me falta:
-Barca salvadora
que em cada dia espero,
perdido no meu mar.

Meu canto...
É por quem, na vida, hoje espero:
-Alguém que me entende,
que eu entendo.
Que quero e me quer.
Mas não vem, não mais chega!
Porquê?!
Nossos seres sabem e não desistem.
Jamais desistem!
Uma deusa! Uma mulher!
Uma estrela! Uma Flor!
Por quem, neste vale...
De lutar, não canso!
Não desespero.

JGRBranquinho

.

sábado, 4 de dezembro de 2010

REFRIGÉRIO D'ALMA

Elevam-se no ar
perfumes de Primavera!
Um pobre poeta
chora, com sentido.
Traçaram-lhe um rumo
como não quisera!
Em seus poemas
canta uma quimera,
Só, no Mundo,
sobrevive ressentido.

A alguém quis
com empenho, com fervor!
Uma Flor
que desabrochou no seu caminho.
De beleza singular,
é por ela a sua dor,
O coração, por ela,
sente mais calor...
Só, por um pouco,
ter o seu carinho.

Anda triste, sim,
mesmo, magoado.
Nada alegra a sua alma
já ferida!
Deixou de sorrir
ao ver-lhe sonegado...
Refrigério d'alma
que o teria libertado,
A luz que encontrou
e não quisera ver perdida.

JGRBranquinho

"CANTOS DO MEU CANTO"-- O MEU LIVRO- (Notícia no Jornal "SPORTING "

Aconteceu Cultura- Poesia, Música e Canto- na tarde de Sábado, 16 de Outubro de 2010.
O evento teve lugar na sede da Associação de Solidariedade Sportinguista "Leões de Portugal", onde o prof. e poeta José Branquinho apresentou o seu livro de Poesia.
Perante algumas dezenas de pessoas (amigos, poetas e familiares) decorreu a sessão de apresentação com palavras do Dr. Ângelo Rodrigues e Von Trina da Editorial Minerva-e de América Miranda. presidente da Tertúlia "Ao Encontro de Bocage".
Foi uma bonita jornada cultural com a actuação do Grupo Coral do Sporting e do cantor José Gonçalves que, com o próprio autor do Livro, interpretaram canções, algumas acompanhadas pela assistência.
Registe-se, ainda, a honrosa presença do Juiz-Conselheiro Calixto Pires, em representação dos "Leões de Portugal" e dos pintores- Adelaide de Freitas e Manuel Fé Santos.
Depois das felicitações e assinatura de autógrafos, os agradecimentos do autor. a que se seguiu um agradável "porto de honra", encerrando este evento cultural.

ADEUS , TERRA BENDITA , TERRA AMADA

Adeus, terra bendita,
terra amada!
De saudades sofro,
distante, amargurado.
És mãe amiga
p'lo Céu abençoada!
Cidade com alma,
meu burgo idolatrado.
Saúdo-te, transtagana,
altar dum crente!
Por ti, PORTALEGRE,
admiração sentida.
O teu colorido
(estampa e moldura)
paixão imanente!
Recordação perene
em mim retida.
Tuas ruas e praças,
palácios de valor,
A História consagrou
merecidamente.
Ligação ao teu passado
de fulgor,
São elos inquebráveis
no presente.

Gosto de ti,
Cidade/Coração!
Em meus versos...
segura realidade.
Relembra-te meu ser,
és minha canção!
Para mim...
ÉS E SERÁS SEMPRE
ETERNA SAUDADE!

JGRBranquinho

ENCANTO MAIOR

Sonhar-te,
   AMOR,
Lá longe, saudosamente,
É doce nostalgia!
É sentir, além da dor,
certa alegria.

Ver-te, hoje,
   AMOR,
Ter-te junto a mim,
Afagar teu rosto,
amorosamente,
É oportunidade
que enriquece,
Encanto maior
que há tanto não sentia!
É gosto que endoidece!...
Sentimento que inebria.

JGRBranquinho

COM TEUS OLHOS VISTE

Ver-te e falar~te, meu  AMOR!,
Estar contigo depois duma  ausência
 prolongada e triste, a clamar por ti
em cada instante!...
É emoção maior,
sentida sem medida por meu ser!
É recompensa!
É dádiva do Céu, vinda sobre mim.
É torrente de água fresca e transparente
saciando a  minha sede.
Esta sede de ti.
Infinidade de desejos meus
numa ausência dolorosa!
Martírio e pesadelo
na noite de trevas sem te ver,
que tu, olhando no meu rosto,
com teus olhos viste,
meu AMOR.

JGRBranquinho

ENCANTO DE VIVER

Estrela cintilante no azul dos céus...
Só em ti me inspiro!
É por ti que escrevo.
Tentação sentida...
Os dons que são só teus!
Um sentimento
Que confessar me atrevo.

Canto-te em versos
Do maior fervor,
Rainha que és, deste Universo!
Só a ti, consagro amor!
Meu querer...
Sentido em cada verso.

Invento mil razões
Para te encontrar,
Louco de paixão,
Cada hora desta vida!
Deste-me, sem o saberes...
A alegria de cantar.
O encanto de viver,
Mulher querida!

JGRBranquinho

DOIS BOTÕES

Dois botões,
Cada qual de sua Flor!
A meus olhos
Os mais lindos deste Mundo!
Filhos dilectos
Das filhas do meu amor:
Do amor mais forte
Mais profundo.

Dois botões
São o encanto que dá vida!
Que a meu viver
Dão sentido, mais valor!
Dois netos
(João Francisco, Bernardo Manuel)
Que amo tanto!
E em meus versos canto
Com mais fervor
Com mais amor.

JGRBranquinho

LANÇAMENTO DO LIVRO " CANTOS DO MEU CANTO"

Efectuou-se na Sala " MOISÉS AYASH " - Associação de Solidariedade, "LEÕES DE PORTUGAL-no Sábado- dia 16 de Outubro de 2010- o lançamento deste meu Livro, com a presença de muitos amigos, poetas e familiares, aos quais reitero a minha sincera gratidão.
Constituiu um êxito e para mim motivo de verdadeira satisfação e surpresa, este evento!
Foi o meu primeiro livro, depois de ter participado em algumas dezenas de Colectâneas e Antologias de Conto e Poesia Portuguesa Contemporânea- pela Editorial Minerva; Círculo Nacional D'arte e Poesia e Editora "Amores Perfeitos"-Poetas e Escritores da Serra de S. Mamede- Castelo de Vide, Marvão e Portalegre.
Transcrevo uma parte da carta de agradecimento que dirigi àquela Associação e publicada no Jornal "SPORTING".
"Venho, por este meio, manifestar-lhe, Sr. Presidente, a minha gratidão pela cedência da Sala " MOISÉS AYASH", aquando da apresentação do meu Livro:-"CANTOS DO MEU CANTO".
Creia que calou bem fundo a atitude de V.Ex.ª, contribuindo, assim, para o êxito que constituiu aquele evento tão importante para mim, como poeta e como homem.
Todos os que me acompanharam souberam reconhecer a excelência do espaço, juntando-se a isso o facto do conhecimento que tiveram da n/ Associação, ímpar em Portugal e, suponho, que no Mundo..
Agradeço a disponibilidade dos Amigos:- Sr. Juiz-Conselheiro, Calixto Pires,em representação da nossa Associação- Dr.ª Margarida Caldeira da Silva e Dr. Ilídio Diniz, ex-Vice Presidentes do Sporting Clube de Portugal- América Miranda, presidente da Tertúlia "Ao Encontro de Bocage"- pintores Adelaide de Freitas e Manuel Fé Santos, cantor e amigo José Gonçalves, bem como dos amigos e colegas- Ilda e Manuel S. Ferreira e do patrício e amigo de infância:-Francisco Almeida Morgado.
A todos, saberei sempre ser grato, no cumprimento de um dever de verdadeiro amigo.

JGRBranquinho

AMOR É ... ( III )




Amor... é isto que sinto por ti-
        -TÁGIDE MINHA-
- emergindo das águas deste rio!
NINFA ADORADA sob o céu desta Cidade que habitamos,
onde há pedras que falam do nosso amor!
Testemunhas deste afecto que aqui temos trocado, AMOR!
Amor é... tudo o que connosco se relaciona-
               - FLOR -
desde aquele dia que Deus nos pôs frente-a-frente e te olhei e me olhaste!
É tudo o que dissemos e fizemos!
Tudo o que escrevemos e pensámos, quando longe!
É tudo o que manifestámos reciprocamente
 (carinhosamente, amorosamente )
desde os momentos primeiros do nosso encontro a sós, que, sempre que pudemos,
repetimos em sítios encantados, para nós inolvidáveis, quase sagrados!
Momentos que nos proporcionaram um melhor conhecimento,
sentindo esta afinidade entre nossas almas e corações.
Amor é... esta capacidade de esperar sem desesperar!
É podermos constatar e comprovar
que nada, nem ninguém, nos poderá, jamais, afastar!
Amor é... MINHA QUERIDA!- amarmo-nos assim!
Amor é... meu AMOR,
QUERERMO-NOS ATÉ À ETERNIDADE, COMO HOJE.

JGRBranquinho

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ÉS FLOR DE OUTONO

És flor de Outono, flor de amargura,
Mas tens a beleza que o poeta canta!
Anseias deixar a noite fria, escura...
Alcançar comigo a luz que encanta.

És flor de Outono, flor que é ternura,
De sensibilidade que minha alma espanta!
És mulher de verdade! Simples! Pura!
Que chego a imaginar-te... santa!

Somos dois seres que se amam de verdade!
Que não puderam encontrar a felicidade
E anseiam pela "Terra Prometida".

Somos tudo um para o outro- AMOR!
Complemento que afastará a nossa dor...
Transformará; dará mais vida à nossa vida.

JGRBranquinho

CANTA , MEU CORAÇÃO

Canta, meu coração, àquela que me inspira!
À mulher que um dia vi e me prendeu.
Canta, meu coração, enquanto meu ser respira
P'ra que enquanto poeta... eu seja mais eu.

Canta, meu coração, à Musa que me inspira!
À Flor que eu descobri e me enlouqueceu.
Àquela por quem meu ser, em ais, suspira
E que Aqui me transporta quase ao Céu.

Canta, meu coração, sem descanso,
            O MEU AMOR!
Aquela que para mim tem mais valor
E a quem vejo como deusa neste Mundo!

Canta, sim, meu coração, o amor sentido!
Este amor que só a ela é dirigido
E mora em ti, no sítio mais profundo.


JGRBranquinho

OBRIGADO , MEU AMOR !

Não tenho palavras para no momento te agradecer,
quanto por mim, pobre poeta, fazes de bom
 neste árduo caminho que ando a percorrer!
És algo que talvez não admitisse vir acontecer-me, nem em sonhos!
Desejava-te sem te conhecer,
 idealizando alguém que eu quisera, existisse!
Tu és meiga, boa, amorosamente bela.
Amas-me! Amo-te!
Que mais poderia eu desejar?!
Nas circunstâncias difíceis de nossas vidas,
situação espinhosa, quase desesperante!...
Surgiu o amor verdadeiro e puro
 a inundar as nossas vidas!
Contra tudo e contra todos,
 sem, afinal... ser contra ninguém!
Nós apenas queremos amar!
Podermos realizar o sonho comum,
meta cujo fim é o vivermos eternamente juntos,
 de corpo e alma, bem unidos.
Esperando que isso venha a acontecer,
o desejamos ardentemente!
Que seja breve!
Que Deus o queira, também,
abençoando-nos, segundo a sua misericórdia.

E a nossa manhã de hoje?!

Os teus modos de encanto!
O que falámos!
A entrega de ontem!
Esse conjunto de situações
que desfrutámos!
Esse estar Aqui, sentindo o Céu!

Adeus, meu AMOR!
OBRIGADO!

JGRBranquinho

SANTO E FELIZ NATAL

Nas lareiras ardem brasas
Nas noites frias de agora.
Há mais conforto nas casas
O Deus-Menino se adora.

Faz-se o Presépio de Amor
Para a noite abençoada.
Nos lares há mais calor
Está feliz a criançada.

À Missa do Galo, vai
Quem tem fé e devoção!
Vai o avô, filho e pai
Se o seu sentir é cristão.

Sapatinho na lareira
É antiga tradição.
O presentinho "à maneira"
Dádiva do coração.

A família em união
Na Ceia tradicional
Festiva comemoração
É assim nosso Natal.

Nesta Quadra, com fervor
Um desejo sem igual!
Saúde, Paz, muito Amor
Num Santo e Feliz Natal.

JGRBranquinho

QUADRAS DE NATAL

Tem oito séculos de história
O País que visitais.
Dele se guarda memória
Em cada um dos locais.

Nossa capital é Lisboa
Nosso País, Portugal.
Nossa gente é gente boa
Nosso sentir imortal.

Vinde conhecer melhor
Seus encantos sem igual!
Aumentará vosso amor
Pelo lindo Portugal.

De Norte a Sul há beleza
Há monumentos sem par!
Ficai com esta certeza:
Tendes muito que admirar.

Aldeias, vilas, cidades
Lugares de inspiração!
São belas realidades
Da nossa querida Nação.

Temos ricas tradições
Que ireis aqui, conhecer.
Primam nossos corações
Por bem saber receber.

Eu vos saúdo, cidadãos
Nesta vinda a Portugal.
Entrelacemos as mãos
Vivamos, bem, o Natal.

Façamos sentir ao Mundo
Que todos somos irmãos!
Mostremos amor profundo
Apertando nossas mãos.

Nesta mesa recheada
Tendes por onde escolher:
É a nossa Consoada
Vinde, vamos comer.

Bacalhau, batata, verdura
Filhós, fatias douradas.
Pão e vinho com fartura
E frutas cristalizadas.

Figos, nozes, pinhões
Temos para vos dar.
Alegrem-se os corações
Neste Natal a cantar.

Cantemos a uma só voz
Um cântico de exaltação.
P'ra que cada um de nós
O sinta em seu coração.

Haja Paz, Alegria, Amor
E o Mundo será melhor.

"NATAL, NATAL!
AMOR E ALEGRIA!
NATAL, NATAL!
O SINO ANUNCIA
N A T A L !!!"

JGRBranquinho

Nota:-Escrevi e dediquei estes versos no Natal de 1991 a uma representação estrangeira que visitou a minha Escola.

A MULHER MAIS QUERIDA

Não sei se alguém já quis assim, no Mundo,
como eu te quero, Flor do meu jardim,
Com tal amor profundo
que vai viver comigo até ao fim.
Não sei se alguém- o encanto em que me inundo-
 -já teve na Terra, duma Musa, assim.
Se alguém, como eu- amor fecundo-
 -por outrem sentiu como o que existe em mim.
Não sei se alguém por outrem escreveu tanto!
Sofreu de amor, só Deus sabe quanto!...
Num sentido anseio que domina a vida.
Sei, sim, que te quero, meu Amor,
como à luz que me alumia!
Que te desejo cada noite, cada dia!
Por seres, para mim...
A MULHER MAIS QUERIDA!
JGRBranquinho

FOI HÁ TANTOS ANOS (Musicado, também, por mim)

Foi há tantos anos, no Alentejo,
Onde despertou meu coração!
Saudoso desse tempo que hoje invejo
Que é para mim, recordação
De tal paixão, de tal paixão.

Foi há tantos anos, que saudade!
Era ainda jovem, tão feliz!
Conheci na instante mocidade
Linda mulher a quem mais quis.
Fui tão feliz, fui tão feliz!

Foi há tantos anos- Deus de amor,
Tempo de ventura e felicidade!
Encontrei formosa e bela flor
Do meu jardim, a realidade
De eternidade, de eternidade!

Foi há tantos anos- que saudade!
Quando descobri o que é o Amor.
Guardo em mim, daquela idade
Recordações de mais fervor, de mais valor
Que hoje são dor, que hoje são dor.

JGRBranquinho

MULHER E MUSA, MINHA INSPIRAÇÃO

Andei tanto tempo sem te ver
Mulher e Musa, minha inspiração!
Estrela do meu dia-a-dia- única sedução!,
Luar argênteo que inunda o meu viver.
.
Meu intento, meu sonho e meu sofrer,
Aleluia de meus dias e meu Verão!
Ensaio poético com lugar no coração,
Sol brilhante no mar do meu querer.

Contigo... tens a beleza sem igual!
O encanto que me prende- sem rival!
Motivo de meus versos conseguidos.

Um dia- o mais feliz- hei-de contar-te
Senhora/Amor, como vivo a amar-te:
-Sempre a tua bela imagem em meus sentidos.

JGRBranquinho

AI QUE SAUDADES ! AI , AI!!

Canto, hoje,
momentos de vida
Horas passadas
Lugares que não esqueço!
Situações de amor
Transes de dor
E minha lida
Que à distância
Para meu ser
têm raro preço.

Canto, hoje,
momentos de vida
Vivida lá longe
No Alentejo, meu torrão!
Terra amada
Minha aldeia querida
Sempre tão viva em meu coração.

Meu Monte!
Minha Ribeira!
Meus encantos de menino!
Minha eira
Onde o trigo abençoado
Era o pão amassado, pequenino,
p'las mãos carinhosas das mães
que nele punham seu cuidado.

Minha Quinta, regada com suor,
Talhões semeados com  amor
por braços fortes mas, cansados,
dos homens de rostos tisnados,
de sol-a-sol, à jorna, como era habitual!

As desfolhadas, pela tardinha,
Com gente sempre pronta a ajudar
À luz vermelha do arrebol!
O entusiasmo dos namorados:
-Ai o milho roxo, ai o milho rei!
Ai o beijo quente, permitido
À noite, com ou sem  luar.
Ai  toda a magia dum pôr-do-Sol.
Ai todo o encanto dum tempo livre
Sem peias, sem obrigações, sem  lei.
Ai, minha infância e juventude!
Ai meu Alentejo- terra-mãe
Terra amada onde tudo era virtude!
AI QUE SAUDADES!
AI!!  AI!!
JGRBranquinho

MOMENTOS DE TRISTEZA

Momentos de tristeza!
Imensa saudade, intensa ansiedade!
Expectativa, por vezes, tão frustrante!...
Passei e passo, Amor, nesta cidade
E tu, de mim, sempre tão distante!

Porque te amo, Flor, sofro aqui
Dia-a-dia, sempre à tua espera!
Suaviza esta dor,  meu Amor,
a recordação do tempo ao pé de ti.
Pois..."quem espera... desespera"!...
 E muito eu já sofri!

Sofro p'la ausência física,
dura, deprimente,
P'lo mais terno querer
que em mim senti!
Por esta paixão
que em segredo por ti vivi
Que me há-de acompanhar
eternamente.

JGRBranquinho

SÃO IMAGENS

Sentiste o teu sol igual à minha Flor
Numa inspiração tua, que me agradou.
Sentiste a saudade igual a este amor
Presente neste querer que nos ligou.

São símbolos que criámos com fervor,
Exaltação que no amor se sublimou.
São imagens a que nós damos valor!
Quem as não sentir... decerto nunca amou.

Sentimos, nessa igualdade que adoramos,
Que dentro em nós, hoje albergamos...
A esperança em flor que fruto bom dará.

Anseio maior que nos mata e vivifica...
É este sonho que nossas almas purifica
Nova aurora que em nossas vidas fulgirá.


JGRBranquinho

terça-feira, 30 de novembro de 2010

À MAIS BELA FLOR

Eu canto
à mais bela Flor do meu jardim
Um cântico maior,
jamais ouvido!
Canto
p'lo poeta que há em mim
A alguém ( de longe)
o bem mais qu'rido.
Nenhuma como ela,
existe, assim!
Terna e doce,
raio de sol em mim sentido.
Os seus dons cativam,
sem igual, sem fim,
À luz dum sentir
que julguei perdido.
São, do seu nome,
as letras que decoro
A sua união...
conjunto que eu adoro,
Na pessoa que me inspira
querer profundo.
Dádiva sonhada...
receber o seu favor!
Rio de águas calmas,
meu verso, meu louvor,
À mulher diferente,
uma bênção neste Mundo.

JGRBranquinho.

SE FOSSE APENAS VERSO

Se a minha vida fosse apenas verso
A ti eu cantaria a todo o instante!
Nasceriam do meu canto mais diverso
Dádivas reais de valor significante.

Rosa linda és, mulher, neste universo.
A mais querida, sobre todas triunfante.
Enlouqueci ao ver-te! Jamais, perverso!
Só por ti este sentir- o mais pujante.

Tenho comigo a saudade bem presente
Um sofrer por estares de mim ausente
A cada hora meu desejo, meu querer!

Mora em mim o querer mais forte e puro!
O maior que jamais senti! Te juro,
Rainha que o meu ser quisera ter.

JGRBranquinho

MEIGA E FUGIDIA FADA

Meiga e fugidia fada,
doce companheira que há tanto conheci!
Eterna e rutilante luz!
Sol de alvorada que um dia vivi e me acariciou!
Celestial guia, vida e mortalha de meus anseios!
Móbil dos sonhos que sonhei e tanto me encantavam!
Porque te perdeste?! Porquê?!
Porque te perdi?! Porquê?!
Porque não voltas de novo?!
Que nuvem cinzenta e escura te cobriu,
céu do meu horto onde a flor do amor não murchou?!
Vem! Vem! Vem depressa!
 Resplandeça a tua luz no meu ocaso,
Brisa que sopravas mansamente,
A minha seara meigamente ondulavas
e o negro céu, azul tornavas!
Alvorada e arrebol!
Paz e anseio constante, sonho insatisfeito!
Altar de devoção confidente
 onde ajoelhei, rezei e chorei!
Como vos amo!
Como vos desejo ainda!
Como vos lembro saudosamente!
Voltai, luminosa e acariciante luz!
Voltai ao meu vale sombrio e ele florirá!
Ele se alegrará e cantarei novamente!
VOLTAI! VOLTAI!

JGRBranquinho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EU TE SAÚDO , MULHER

Eu te saúdo, mulher,
Flor do meu canto,
Única Musa
a inspirar-me neste Mundo!
Tens contigo a graça
que hoje canto,
Em mim, razão maior,
sentir fecundo.
Sem ti, no meu caminho,
há dor, há pranto,
A luz rareia
num querer profundo!
Um sorriso teu...
verso do meu canto,
Divina claridade
em que me inundo.
O teu rosto lindo,
diferente, sem igual!
Luar de prata imanente,
celeste dom que acalma.
Encanto do poeta
que por ti sofre e chora,
Nenhuma, como tu,
ele tanto adora!
A tua imagem...
no pensamento, coração e alma.

JGRBranquinho

AMOR É... II

Amor é...
Tudo o que por ti sente
o meu ser!
É dor que não dói
mas que se sente.
É um estar ansioso
de contente,
É estar tão feliz
só por te querer.
É sentir-me insatisfeito
por te não ver!
É ter-te sempre viva
em minha mente.
É sentir-me triste
quando ausente...
É ser capaz de sorrir
mesmo a sofrer.
É sonhar ter-te um dia
não distante,
É desejar encontrar-te
qual diamante,
É olhar-te bem nos olhos
sem cessar.
É escrever-te! É procurar-te!
É querer-te! É louvar-te!
É... embora longe...
poder  dizer-te
Que és tu, a mulher
que quero amar.

JGRBranquinho

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

POEMA SEM TÍTULO

Cai a chuva,
em torrentes lacrimosas,
do céu, sobre a Terra ressequida!
Lágrimas pendentes, deliciosas,
que deixam minha alma agradecida.
Dos beirais...
ritmo quase sempre igual...
Ouço-as quebrar
este silêncio sepulcral.

Caem sobre as pedras da calçada,
Juntam-se formando uma corrente.
Em ondas pequeninas, interligadas,
Vão desaguar no rio, docemente.

Pergunto à chuva:- De onde vens, tão pura?
É uma gota que responde mal segura:
-Nós somos a água, agora purificada,
que daqui partiu às alturas elevada.
E, como a água à altura desconhecida
sua pureza cristalina foi buscar...
Também minha alma,
em devaneios esquecida...
Busca, sempre, tua imagem encontrar.

És tu, mulher,
quem minha vida purificas,
Doce acolhimento
do meu penar distante!
Em teu regaço...
as lágrimas vertidas
Se transformam
em alegria esfuziante.

Dia-a-dia,
em meus sonhos de ventura,
Te procuro, mulher- minha felicidade!
E numa visão linda que perdura
Se reduziu meu tormento
de infinda saudade.

Então, meus olhos ,
em dor e mágoa ungidos,
De sentimental saudade mui chorosos!...
Traduziram meus ais, meus gemidos,
P'los teus, tão belos, tão formosos.

Eram uns olhos chorando
por outros olhos
Tão distantes...
mas unidos estreitamente!...
Que os laços do amor,
vencidos os escolhos...
Nossas vidas unirão
eternamente!

E agora...
Sol que te espelhas no Mondego
De águas calmas e claras de cristal!
Com teu raiar...
alegra-me o desassossego
Desta dor de ausência
sempre igual.

(Em Coimbra, quando ali cumpria o meu serviço militar, como miliciano.)
Revistos em 2010.

JGRBranquinho

UM LAR DE AMOR - LAPI

Tarde de sol ameno, o dia claro,
A cúpula azul celeste não tem fim.
Do Inverno... passado o tempo amaro...
Já perto... a Primavera sinto em mim.

Rolas e garças pousam na planura,
Esvoaçam melros num alegre pipilar!
Bandos de pardais debicam na verdura
A Natureza em festa... faz sonhar.

Vale Queimado- um lugar de amor!
Doce calma inebria meus sentidos.
Tudo é paz neste meio acolhedor,
Canto de hinos ressoa em meus ouvidos

Meus olhos se alongam na planura!
Há um clima que embriaga e faz sonhar.
Toda a magia que cativa, que perdura,
Meu ser invade de alegria singular.

LAPI!-  Lar de irmãos que Deus uniu
E aqui juntou na casa abençoada!
Tal afecto... jamais alguém sentiu:
-Reconforto na longa caminhada.

Almas que se encontram lado a lado
Convivem, esperando a Nova Vida!
Exaltam com fé o Deus amado
Já quase cumprida a sua lida.

Para outros... o serviço ao próximo:
Doação de vidas a outras vidas
Missão Gloriosa, cumprindo a lei.
Dom divino!
Bênção recebida... bênção dada!
Emanação cristã, servindo a grei,
Dádiva de amor- a mais ansiada.

Lá fora...
A vida se renova a cada instante!
Do amor de Deus é prova bem sentida.
Realidade querida, importante,
Dádiva da vida à própria vida...
Aqui... neste clima inebriante,
Agradeço ao Pai
Numa  prece recolhida.
NOTA:-Ao Lar onde esteve minha saudosa MÃE. (1998-2001)
JGRBranquinho

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UMA LUZ NA TERRA

Eu tenho uma luz na Terra, a mais brilhante!
Raio de sol em meu antro de humildade.
E no despertar dum sonho já distante
Por ela sinto o regresso à mocidade.

Mais que tudo, na vida, é importante!
Sem ela... só o viver em ansiedade,
Só a tristeza duma vida degradante
Em vez duma eterna felicidade.

Junto a ela... é mais bela a Natureza!
Na Terra... uma luz que vem do Céu,
Bênção divina que enternece e acalma.

Essa luz de brilho intenso, bem acesa!...
Pérola rara que em mim se desenvolveu...
És tu, doce enlevo da minha alma.


JGRBranquinho.