O Sol é a luz que a Flor justifica, por seu amor!
A Flor se engrandece com a luz do Sol- sua vida e sua luz!
O Sol tem outro brilho, maior brilho, maior fulgor...se tem consigo a Flor amiga que o seduz.
Em fundo...as cores do arrebol acariciando a Flor, fruto da luz do Sol, que à Flor vive a dar vida.
Flor e Sol, Sol e Flor, vivendo por amor numa existência difícil onde também há tristeza, muita mágoa e dor
Quantos fracassos, quantos passos em vão!
Quanta ânsia de felicidade sonhada a dois!
Quantos encontros a medo, fugindo dos olhares daqueles que os não permitiam!
Mas, também, quanta felicidade, quanta alegria por esses encontros fugidios nos lugares mais inconcebíveis, só porque não podiam ser onde deveriam ser!
No encantamento de suas almas, só contava o amor e o prazer de estarem juntos.
Amavam-se! Amavam-se muito! Que importava tudo o mais?!
Mas... o destino, ai o destino!!! Sempre o destino!!!
Mas... foi o destino?! Foi o destino servindo-se daqueles que tinham o poder de proíbir.
Proíbir o amor entre dois seres que se queriam e não tinham, ainda, capacidade de decidir suas vidas.
Depois... enfim... depois...só aparentemente se desligaram, continuando em segredo o seu amor!
Seguiram outros rumos sem jamais se esquecerem e só muito raramente se viam.
A própria condição de suas vidas agora assim o impunha, agravada pela atitude dos que não queriam, nem permitiam a continuação do amor que os ligava.
Porquê?! Porquê?!
Esses sabiam?! Sabiam sem se importarem com o sentimento que unia duas vidas e querendo fazer crer que o faziam por saber o que era melhor para cada um dos jovens namorados!
Que presunção! Que desfaçatez!
Nota:- A razão deste escrito só alguns a conhecem e reporta-se a uma outra época.
Quinta da Piedade, 25 de Dezembro de 2010
JGRBranquinho.
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