segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MEU CANTO

Meu canto...
É vaga, é maré alta!
É onda a desfazer-e em espuma.
É procura incessante
dum bem que mais desejo!
Que mais quero!
Que tão bem conheço!
Que é estímulo amado que me falta:
-Barca salvadora
que em cada dia espero,
perdido no meu mar.

Meu canto...
É por quem, na vida, hoje espero:
-Alguém que me entende,
que eu entendo.
Que quero e me quer.
Mas não vem, não mais chega!
Porquê?!
Nossos seres sabem e não desistem.
Jamais desistem!
Uma deusa! Uma mulher!
Uma estrela! Uma Flor!
Por quem, neste vale...
De lutar, não canso!
Não desespero.

JGRBranquinho

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