quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ó BELA E ENCANTADA VILAMOURA

Ó  BELA  E  ENCANTADA  VILAMOURA

Ó bela e encantada Vilamoura- abrigo meu
Onde vivi e vivo, dias/Sol da minha vida!
Terra querida-  és saudade mais sentida
Aqui distante- meu terno oásis, meu céu.

És lugar de meus sonhos- meus encantos
Em ti desfruto raro bem nesta viagem!
Guardo em mim- bem viva- tua imagem
És, assim, presença certa de meus cantos.

Sim, cantei-te, canto e cantar-te-ei- amada!
Por este poeta serás sempre mui lembrada
Enaltecendo tua afabilidade, teu encanto.

Vou voltar em breve a teu colo, a teu seio,
Envolver-me, sim, por inteiro em teu meio,
Dedicar-te os melhores versos do meu canto.

Nota:-Esta é uma paixão de vinte anos! Ainda vai dar em casamento!...
Quinta da Piedade, 12 de Maio de 2012
José Garção Ribeiro Branquinho

sexta-feira, 15 de junho de 2012

M A L D I Ç Ã O


  
MALDIÇÃO
Não sei, mulher, 
            se te volto a ver!
Há quanto tempo
            tal não acontece?
Sente minha alma
            quanto o coração padece
Num sofrimento atroz
             de todo o ser.

Que maldição nos afasta, 
mulher?!
É dor de raiva
              que me enlouquece
Não ter comigo,teu olhar
               que me enternece,
Quantas vezes
               meu coração quiser.
Terminará alguma vez
               tal maldição?!
Ninguém  pode prever
                qual o futuro.
Porque se contraria
                um amor tão puro?!
Porque sofre, assim,
                 um pobre coração?!
Monte Carvalho, 06/06/2012
JGRBranquinho
               
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QUANDO UM HOMEM CONFESSA




QUANDO  UM  HOMEM  CONFESSA

Quando um homem
confessa o seu amor
Algo receoso de um "não"
ao seu pedido,
Espera, ansiosamente,
ser bem sucedido
Numa incerteza tal
que é sofrer, que é dor.

Desconfia de si mesmo,
de se ter enganado,
Pensando que talvez
 a ela não interesse.
Recrimina-se:-
- melhor fora que não escrevesse!
Mas... considera:-
- se estava apaixonado...

Escreveu uma carta
com palavras bem cuidadas
Aquelas que julgou mais
apropriadas
Óbvia justificação
ao confessar o seu amor.

Agora. enquanto receava
por um "não"
Tudo lhe parecia errado
 e sem razão
Jamais lhe chamaria
o seu Amor.

Monte Carvalho, 8 de Junho de 2012
JGRBranquinho

É POR TI O MEU AMOR




      É  POR  TI  O  MEU  AMOR

É por ti o meu amor incomparável!
Crê, senhora! O único no mundo!
Por teu amor... em sonhos me inundo
Sentimento superior, insuperável.

Vi-te! Conheci-te! Logo te amei!
Foste a visão singular que me prendeu.
Sabes lá quanto meu coração sofreu
Até que em tua resposta me encantei.

Relembro as palavras que escreveste
Quais sorrisos em que me envolveste
E com os quais- confesso- delirei.

Li e reli- vezes sem conto- essa missiva!
Cada vez a sentia mais bela, mais viva,
Em instantes tais que não mais esquecerei.

 Monte Carvalho,  07/06/2012
JGRBranquinho

MEU NORTE ALENTEJANO

                        MEU  NORTE  ALENTEJANO
Meu Norte Alentejano- terra/encanto onde nasci,
Querido torrão, que me viste, também, crescer!
Voltei, santo aconchego- berço/afago do meu ser,
Como tu- no imenso mundo- eu jamais vi.

Meu Norte Alentejano, que minha aldeia tem
Em seu colo de amor, o meu largo de brincar!
Onde tanta vez fui feliz, fruindo o seu amar
Tão feliz- tão feliz como mais ninguém.

Porque voltas do Destino, saí há tantos anos?!
Porque me obrigaram a procurar outros lugares?!
Se, da vida, aqui, não sentia os desenganos?

Fui para longe, procurando outros amares,
Desiludido, quantas vezes, por seus danos!
Sofrendo, na distância, por meus azares.
 Monte Carvalho, Junho de 2012
JGRBranquinho

SERRA DE S. MAMEDE


            SERRA  DE  S.  MAMEDE
Por montes e vales, admirei tua grandeza!
Oxigenei os pulmões, meu sangue revigorei.
Entre a vegetação luxuriante me embrenhei,
Minha adorada S. Mamede, pujante realeza.

Admirável, grandiosa, mereces melhor canto.
Tocas--me fortemente; quisera exaltar-te mais!
Vejo, em teus detalhes, significativos sinais.
Jamais te esquecerei, cantando o teu encanto.

Pertenço-te! Petences-me- riqueza amada!
Onde quer que estiver, serás sempre cantada.
É todo o meu ser que p'lo sentir se inflama.

Sou teu! És minha! Há muito, já, te adoro!
A teus pés e encostas, eu agora imploro.
És o encantamento do poeta que te ama.

Monte Carvalho, 11 de Junho de 2012
JGRBranquinho

ALTO ALENTEJO

        MEU  ALTO  ALENTEJO

Oh! Meu Alentejo- meu Alto Alentejo,
Minha terra querida que me viste nascer!
Revivo em ti, instantes que pude  viver
Num tempo de ouro- meu melhor ensejo.

Oh! Meu Alto Alentejo- minha casa amada
Meu canto sagrado- meu amparo e vida!
És sempre p'ra mim, a terra mais querida:
- Cidade ou campo, sempre adorada.

Oh! Como me sinto bem, estando aqui!
Sinto, cada vez mais, morando em ti
Minha amorosa mãe, minha saudade.

Sei que vou voltar a teus braços- querida!
Os que encantam todos os meus sentidos
Cada vez mais e mais, minha verdade.

Monte Carvalho, 13 de Junho de 2012
JGRBranquinho

UM NOVO HINO

          UM  NOVO  HINO

Ao escrever meus versos por alguém,
Solto as palavras, uma a uma, com amor.
Quantas são de alegria, quantas são de dor!
Todas por uma causa-  por meu Bem.

Dia-a-dia, medito! Escrevo por tanto amar!
Dou asas à vontade que habita em mim.
Inspiração que espero não tenha fim
Neste entendimento de ao amor cantar.

Que bênção esta de escrever ao meu Amor!
São versos/verdade, são versos de louvor
Em atitude se encantamento quase divino!

Escrevo e canto à mulher que me cativou!
Aquela que meu coração logo encantou
A quem canto, dia-a-dia, um novo hino.

Monte Carvalho, 8 de Junho de 2012- 
(1 hora e 15 minutos da madrugada)

JGRBranquinho

quinta-feira, 14 de junho de 2012

MINHA CASA

Minha casa!
Minha querida casa!
Lar de meus avós
Lar de meus pais.
Aqui viveram,
Aqui moraram
três gerações a partir do séc. XIX.
Aqui pulsaram,
para o bem e para o mal,
muitos corações.
Aqui se ouviram
muitos risos de alegria,
se soltaram muitos ais.

Minha casa!
Minha querida casa!
Foste vivida,
foste desfrutada.
Em ti fui acolhido.
Aqui cresci, aqui brinquei,
.Aqui estudei e me fiz homem.
Quantas saudades!

Minha querida casa,
hoje quase deserta,
embora, jamais!, abandonada.
Meu adorado lar, meu berço,
minha casa amada
Onde volto morto de saudades,
onde me refaço e me reencontro.
Meu eterno lar, meu berço,
 meu colo, minha casa amada!
 Monte Carvalho, 15 de Junho de 2012.
JGRBranquinho