domingo, 30 de setembro de 2012


                      NO  MEU  DIA- A-DIA
No meu dia- a- dia, cruzo-me com moças engraçadas:
Bonitas, elegantes, algumas delas,  uma simpatia!
Constituem-se, mesmo, minha natural alegria
Meu caminhar decorre melhor sobre as calçadas.

Reparo nelas; algumas vezes, cruzamos um olhar!
Admiro-as, encantado pelo seu porte sem igual.
Não há, nesta minha atitude, nenhum mal!
É um ato sem sombra de pecado, meu admirar.

Por vezes, até, há um cumprimento, um sorriso.
Nada  disso, para mim, significa falta de juízo.
É sinónimo d’agrado por sua agradável figura.

Quantas vezes já me sucedeu ficar a fitá-las?
Muitas, creiam! É tão bom vê-las, admirá-las
Sem qualquer  réstia de pecado numa alma pura.

Quinta da Piedade, 30/09/2012
JGRBranquinho

 EU  GOSTO  DE  TI !  EU  GOSTO  DE  TI!
Sentei-me sozinho na sala vazia,
pensando em ti.
Isolei-me do mundo,
fechei  minhas portas
e longo tempo (em meus pensamentos)
 melhor te senti.
Fechei-me comigo sem ver a loucura
que assim cometi!
E…  sem o saber…
eu quis esquecer!
Porém… sem poder…
meu coração bateu mais por ti.
Chorei de saudade,
a sós neste canto!
E… nesse meu pranto…
então… revivi!
Lembrei  horas boas,
momentos felizes
(embora distantes)
que em tempos, contigo vivi.
Sonhei acordado
o sonho dourado
de te sentir e possuir, aqui!
E… sem dar por isso…
( em meu delírio)
de mim me esqueci.
Lembrei-te- Amor-
com todo o fervor que sinto por ti!
E… na minha dor…renasceu a flor
 que no meu horto
(pra meu conforto)  certo dia escolhi.
E… então- Amor
-  dei por mim
sorrindo sozinho nesse longínquo caminho
que  a teu lado percorri…
Gritando bem alto, de pé no asfalto:-
-EU GOSTO DE TI! EU GOSTO  DE  TI!
Revisto em 30 de setembro de 2012, na Quinta da Piedade.
JGRBranquinho


       PARTILHAR  É  DARMO-NOS

Partilhar nossa alegria, partilhar nossa dor.
Sentimento comum à humana condição!
Desabafo mais  natural de cada coração
Abrido-se sem pudor, como aquela flor.

Cada um de nós se liberta, assim, um pouco!
Neccessidade de ouvir e se dar a conhecer.
Satisfaz, então, assim,  muito do seu ser…
Embora possam, alguns, chamar-lhe louco

Partilhar alegria ou dor, nunca é censurável!
É próprio da humana condição, é desejável
Num sentimento sério que só nos enriquece.

Então…  sim, vamos  continuar nessa partilha.
Vivemos em comunidade, não somos uma ilha!...
O que nos acontece…  aos outros acontece.
Quinta da Piedade, 30/09/2012
JGRBranquinho

     OBRIGADO- MEU  DEUS  E  MEU  PAI!

Eu sei como é grande o Teu Poder- Senhor! Como me proteges e sempre protegeste, desde muito jovem, desde o meu nascimento, desde que fui concebido.
Eu sei- Senhor- quanto Te devo nesta já longa vida- meu Deus e meu  Pai! Mas… saberei, mesmo?
Não esqueço nem esquecerei, nunca, a Tua Santa Proteção.
Como agradecer-Te?!- Não sei!
Fazendo o bem, ajudando o próximo, amando-o como a mim mesmo, procurando seguir os Teus ensinamentos?
Isto que parece tão pouco e fácil, estará ao meu alcance?
Ajuda-me- Senhor- a cumprir o Teu Santo Mandamento!
Eu quero - meu Deus e meu  Pai.
Eu quero poder! Eu quero consegui-lo como agradecimento das graças que tenho recebido de Ti, em minha vida.
Quantas foram? Não sei! - Sei de tantas e não terei compreendido outras, por certo.
Por isso- meu Deus e meu Pai- eu Te agradeço, pedindo perdão por em alguns casos não ter sabido ser grato, não tendo encontrado a verdadeira medida da gratidão que Te era devida.
Hoje, quero penitenciar-me por isso, e peço-Te, de todo o meu coração, perdão por esta enorme falta.
Obrigado- meu Deus e meu Pai- por, embora tarde, ter tido este gesto de agradecimento! Por ter tido, ainda, ocasião para Te agradecer tanto bem, tanta proteção.
Obrigado- meu  DEUS!  OBRIGADO !

Quinta da Piedade, 29/09/2012
 JGRBranquinho

sábado, 29 de setembro de 2012

MEUS ENCANTOS, MOR SAUDADE


 MEUS ENCANTOS, MOR SAUDADE

Tempos bons da minha infância e juventude
Guardados no sagrado relicário da memória.
São hoje a parte melhor da minha história,
Neles pude encontrar rara virtude.

 Céleres (como o que mais encanto tem)
Quase  não tive tempo de os saborear!
Relembro-os com vontade de chorar
Foram pra mim o maior, o melhor bem.

 Como fui feliz! Meus encantos, mor saudade!
Chego a perguntar-me se foram realidade…
Se os vivi ou foram, apenas, mera fantasia!

Hoje, tão distantes, são a melhor recordação!
Trazem algum conforto ao meu pobre coração
E, pra poder voltar a desfrutá-los, tudo fazia.

Quinta da Piedade, 28 de setembro de 2012
JGRBranquinho

domingo, 23 de setembro de 2012


LÍNGUA  PORTUGUESA!
NOSSA  LÍNGUA  MÃE!

Este amor pela língua portuguesa,
está em nós
bem vivo, bem presente,
em cada instante!
Quando  te escrevo ou leio,
não estou distante…
Julgo em mim que até ouvirás
 a minha voz!
Língua portuguesa!
Nossa língua mãe!
Por ela nos entendemos
 por nosso amor, por nosso  bem,
ligando-nos por  fonemas
 que traçamos.
É pela língua pátria- Amor-
-que nos entendemos,
Que dizemos como nos gostamos,
 como nos queremos!,
Unindo-nos, em cada dia ,
aos que amamos.

Língua Portuguesa!
Nossa língua Mãe!
Quinta da Piedade, 23 de setembro de 2012
JGRBranquinho

PARA   O  MEU  AMIGO -  José  Branquinho
Seja a vida longa ou não
Dure o tempo que durar
Os  momentos de satisfação
Sempre apetece recordar.

Nem sempre a espera é vã
 E nada nos dá mais energia
Quando alguém pela manhã
Nos diz:- “Olá, Bom dia!”

Estava o céu  a clarear
E a minha ansiedade crescia
E com o Sol a brilhar~
Mais forte o coração batia.

Porque o Sol era o alerta
E sempre que ele rompia
Já eu estava bem desperta
Esperando o teu:-“Olá,  Bom dia!”

Mesmo com a manhã chuvosa
Ou trovejando,  eu sorria!
E logo via tudo cor- de- rosa
Com aquele teu:-“Olá, Bom dia!”

Mesmo em momento inesperado
Ouvindo o teu “Olá, Bom dia”
O coração batia alvoroçado
E toda eu tremia… tremia.

Nenhum de nós perdia tempo
Nem o tempo o permitia!
Bastava apenas aquele “Olá”
E até o Céu nos sorria.

Era um doce sentimento
Hora de encantamento
Que a minha alma envolvia
Ouvindo naquele momento
Aquele tão esperado, “Olá, Bom dia”!

Não entra aqui a ilusão
Nem sequer a fantasia!
Era a magia do teu “Olá”
Que as nossas almas unia.

Mas… assombro dos assombros
Quando clareava o dia
E a última estrela, plo céu corria…
Logo a tua voz,
Verdadeira sinfonia,
Não sei se para eu acordar
Ou pra voltar a sonhar… me dizia:
- “Olá, Amor, Olá, Bom dia!
Celeste Reis

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

POR MINHA SORTE

                      POR  MINHA   SORTE
Encontrei-te, num certo  dia, por minha sorte
Dia mais feliz de meus afetos- dia inolvidável!
Dirigi-te a palavra, falámos de modo agradável
Ficará gravado em minha mente até à morte.

 Admirei-te entusiasmado, olhando-te com amor,

Senti desde logo seres a mulher da minha vida!
Não me enganei ao ver-te- mulher mais querida
Em meus versos vivo a cantar em teu louvor.

Hoje, aqui estou a lembrar-te co’a maior ternura

Continuas a ser para mim a mulher mais pura
Hei de recordar-te e cantar-te co’o maior fervor.

Se te considero minha e te quero como a ninguém

Hei de viver contigo, meu  bendito, meu maior bem
Para sempre serás- mulher- o meu único Amor. (Eternamente, serás-    "     - "    "        "       "    .)

19 de setembro de 2012

José Garção Ribeiro Branquinho

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

TARDE DEMAIS

Resultado de imagem para dois amantes num deserto

                                           TARDE  DEMAIS

Ali, mulher, entre urzes, entre mato, na solidão campestre dum espaço maior, em pleno Alentejo, juntos  caminhámos naquela tarde amargo/doce (embora) mas importante para mim.
O rei sol desaparecera e o cinzento do céu dominava o ambiente. Um ou outro pássaro esvoaçava tristemente por ali, como que perdido, desiludido perante a pobreza do local, onde não se vislumbrava uma erva ou semente propícia ao alimento de apenas uma pobre ave.
Lado a lado íamos caminhando, numa conversa quase sem sentido, mais para entreter, sem que nenhum de nós a fosse capaz de mudar, isto é, dar-lhe outro rumo, quando a oportunidade era de ouro e o silêncio à nossa volta, sem testemunhas, a isso convidava.
Ao fim de meses sem te ver, saudoso e com tanto por dizer, não me saía uma palavra digna de tão prolongada ausência, capaz de te mostrar que estava contente por, finalmente, te ter comigo a sós!
O inesperado da situação surgida, o acanhamento-  sei  lá- foram dominantes. Porquê, se eu desejava tanto estar contigo?!
Despedimo-nos e comecei,  então, a refletir sobre o que poderia e deveria ter sido aquele encontro não programado, não esperado!
Era tarde demais para refazer fosse o que fosse! Nem deu para escrever!
Só hoje, aqui distante, deu para escrever este simples e pobre texto, de acordo com o que realmente aconteceu naquele dia de céu cinzento, na solidão agreste daquele campo ao abandono, só ele testemunha muda da nossa presença e passagem.
O meu saudoso abraço, aguardando ansiosamente, um próximo encontro.
Adeus, senhora! Adeus, minha Musa!

Quinta da Piedade, 17 de setembro de 2012.
JGRBranquinho

REFLETINDO UM POUCO

                          REFLETINDO UM  POUCO
Sinto que a minha longa e por vezes sinuosa estrada,  traçada sobre montes e vales, alternando entre  situações de agrado e desagrado (como é normal) se encurta dia a dia, aproximando-se  do seu fim, o que me assusta em certos dias
Por ela venho caminhando paulatinamente, passo a passo- desde dos primeiros dias (mesmo gatinhando desajeitadamente sem ter bem a noção nem do tempo nem do espaço) e sempre sob a atenta vigilância de meus saudosos pais.
Dados os primeiros passos e, durante anos, não tive, nunca, a noção do tempo, parecendo, mesmo,  que a rotina diária se iria eternizar. Aliás, isso nem era preocupação, não pensando nem ao de leve na passagem do tempo; suponho que, como qualquer um, nos verdes anos da infância e juventude.
Quantos a sentirão nessa altura da vida? Creio que muito poucos.
Entrei  na Escola, a meu pedido, após várias insistências com meus pais, pois os meus melhores amigos, por serem um pouco mais velhos- mas eram aqueles com quem mais privava- já a frequentavam.
Lá fui admitido (ainda que sob condição) lá venci com a minha-  como se costuma dizer.
Já aprendera a ler com minha mãe pela cartilha de João de Deus- um grande pedagogo- e foi-me, então, destinada  uma cadeirinha, entre as carteiras e a secretária da sr.ª professora.
Ia ouvindo e aprendendo mais alguma coisa, passando de classe até à terceira, altura de fazer o primeiro exame. Aí surgiu, então, o problema:- não tinha idade que me permitisse ir a exame!
Meus pais e a própria professora, bem tentaram junto dos serviços da Direção Escolar em Portalegre, mas… tudo em vão! Teria que repetir a terceira  classe. Assim foi feito “ dura lex, sed lex”!...
O tempo foi passando entre as brincadeiras no largo da aldeia - Monte Carvalho- e as aulas na Escola, até que, feitos os exames- 3.ª e 4.ª, dei entrada na Escola Industrial Fradesso da Silveira, na cidade de Portalegre, onde completei o Curso de cinco anos - embora a partir de certa altura, um pouco contrafeito, um pouco a contra-gosto.
Depois, o Curso do Ensino Liceal, onde me senti, francamente melhor, até que surgiu a entrada no exército, como miliciano.
Foram dezoito meses  no Regimento de Metralhadoras 1, Regimento de Cavalaria 7, Grupo de Companhias Trem -Auto,- em Lisboa; Regimento de Artilharia Ligeira 1, em Évora, e Grupo de Companhias de Saúde, em Coimbra, com manobras militares em S.ta Margarida, durante 41 dias!
Vencida esta fase da vida sem problemas de maior, foi a vez  do exame de admissão à Escola do Magistério Primário, em Évora, onde completei o curso. Agora... já tinha, enfim, uma profissão!
Exerci–a  durante dois anos, em Portalegre- Escola da Fontedeira- e mais trinta e quatro, em Lisboa:- Escola n.º 145 na Penha de França, Escola 175/190 em Olivais Norte e Escola do Bairro de S. Miguel, em Alvalade. Fundei, ainda, um Centro de Postos da Telescola, em Olivais e Moscavide, aposentando-me em Julho de1992, depois duma direção de Escola em Olivais Norte, durante treze anos.
Fiz uma carreira docente normal  e, na década de setenta, obtive o Curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, tendo participado numa ação de formação, no Complexo Desporivo do Jamor Jamor, da responsabilidade do INEF-Instituto Nacional de Educação Física.
Sinto-me de certo modo feliz pela possibilidade que tive de sempre ir aprendendo algo mais, enriquecendo conhecimentos e, assim, poder ser mais útil aos que me foram confiados durante a minha carreira docente. Tive o agrado de ver publicado um livro sobre as vantagens do exercício físico na Escola, onde colaborei com a minha turma de 4.º ano de escolaridade.
Trabalhei por gosto! Amei a minha profissão.
Constituí família. Casei-me em Fátima com a M.ª de Jesus. Tenho duas filhas- Maria Dulce e a Teresa Maria, das quais tenho dois netos- o João Francisco e o Bernardo Manuel, que são, também, o meu orgulho.
Hoje, já jubilado, dedico-me à escrita em prosa e poesia, à música e ao canto.
Sou o responsável pelo Departamento de Cultura e Recreio do Sporting Clube de Portugal, onde sou co-fundador do Coro Polifónico a que também pertenço. 
Criei a Tertúlia "SPORTING CANTO E POESIA" (as iniciais de SPORTING CLUBE DE PORTUGAL) frequentada mensalmente, na terceira 4.ª feira, por poetas que me dão o seu importante apoio e aos quais estou muito reconhecido, depois de ter a alegria de ver publicado o meu  livro” CANTOS DO MEU CANTO” na EDITORIA MINERVA - poesia e  alguma prosa- a par da colaboração em cerca de cinco dezenas de Antologias. Tive, também, o primeiro prémio em poesia dedicada à criança:- "A UM ALUNO NO PRIMEIRO DIA DE AULAS"-Jogos Florais de Évora, da responsabilidade da Escola do Magistério.  
Por vezes, assusto-me um pouco ao ver o tempo passar (agora a parecer-me muito mais rápido!) e a querer ter ainda a oportunidade de poder levar à prática tantas coisas que desejaria para meu próprio conforto e realização.
A estrada encurta-se dia a dia, esta é a verdade. 
Terei a capacidade necessária para enfrentar a situação?
Só Deus sabe!

Quinta da Piedade, 16 de setembro de 2012
José Garção Ribeiro Branquinho

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

POR AMOR DE ALGUÉM

POR  AMOR  DE  ALGUÉM
Canto esta canção
por amor de alguém.
Alguém que em mim floresce
 e me dá vida.
Mulher e deusa por quem sustento
 a minha lida
Estrela  maior que me guia
 pra meu bem.
Canto esta canção
e jamais esqueço
Um tempo bom
que andei à sua espera!
Hoje- ó céus-
-não sei se a mereço!...
E… no entanto…
esta paixão é tão sincera.
Canto esta canção
de alma aberta!
O coração batendo incerto
mas, sem parar!...
Espraio o olhar…
a planície está deserta
À espera de ali mesmo
 te encontrar.
És- Amor- a única flor
que ali quisera ter
coberta plo Sol amigo,
sem descanso!
 A bela musa que me “obriga”
 a escrever
E à qual de escrever,
 nunca me canso.
Quinta da Piedade, 14 de setembro de 2012
JGRBranquinho

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ESSE PARAÍSO

                ESSE   PARAÍSO
A cidade é Portalegre, no Alto Alentejo
Cidade minha origem e meu encanto.
Essa urbe distante que aqui desejo
Presença  sempre viva no meu canto.

Em ti-  cidade- cresci, amei e fui amado,
Qu’rido torrão em mim nunca esquecido.
Com total entusiasmo, por meu agrado,
O louvor por ti,  jamais, será contido.

Correm os dias, passa o tempo devagar
E eu-  minha mãe- por ti sempre a clamar
À espera do momento de abraçar-te!

Não desespero! É um anseio eterno
Querer esse paraíso (não este inferno)
E em meus braços de novo enlaçar-te.
3 de setembro de 2012
JGRBranquinho

sábado, 1 de setembro de 2012

A PORTALEGRE E SUA SERRA

A  PORTALEGRE  E  SUA  SERRA

Da Cidade vejo a Serra
Da Serra vejo a Cidade.
Quanta beleza se encerra
Em vós, eterna saudade.

Saudade por vos não ter
Presentes a cada instante-
Orgulhoso, posso ser
Terno e apaixonado amante.

Qual a mais bela das duas
Neste torrão mais querido?!
A estampa ou a moldura
Deste céu apetecido?

Sempre em meu coração
Bem presentes, podeis crer.
Sereis a minha canção
Mais sentida até morrer.

Quantas lembranças, guardo
Do tempo da mocidade!
Tão diversas deste fardo
Já pesado, da saudade.


Ando de lá para cá
Cantando em teu louvor!
Porque o pensamento está
Onde está o nosso Amor.

Revistos em 1 de setembro de 2012 no Monte Carvalho
JGRBranquinho

FOI HÁ TANTOS ANOS ( Canção )

FOI   HÁ  TANTOS  ANOS    (  CANÇÃO  )

Foi  há tantos anos, no Alentejo,
Onde despertou meu coração.
Recordo esse tempo, meu ensejo
Que  foi  p’ra mim real paixão.
Real paixão. Real paixão.

Foi há tantos anos, que saudade!
Era ainda jovem, tão feliz.
Conheci na instante mocidade
Linda mulher a quem mais quis
Fui tão feliz! Fui tão feliz!

Foi há tantos anos, Deus de amor,
Tempo de ventura e felicidade!
Que encontrei  formosa e bela Flor
Do meu jardim, a realidade
De eternidade. De eternidade.

Foi há tantos anos, que saudade!
Quando descobri o que é o amor.
Guardo, ainda em mim, daquela idade
Recordações de mor valor
Que hoje são dor. Que hoje são dor.

Revistos em 1 de setembro de 2012 no Monte Carvalho
JGRBranquinho