MEUS ENCANTOS,
MOR SAUDADE
Tempos bons da minha infância e juventude
Guardados no sagrado relicário da memória.
São hoje a parte melhor da minha história,
Neles pude encontrar rara virtude.
Céleres (como o que mais encanto tem)
Quase não tive tempo de os saborear!
Relembro-os com vontade de chorar
Foram pra mim o maior, o melhor bem.
Como fui feliz! Meus
encantos, mor saudade!
Chego a perguntar-me se foram realidade…
Se os vivi ou foram, apenas, mera fantasia!
Hoje, tão distantes, são a melhor recordação!
Trazem algum conforto ao meu pobre coração
E, pra poder voltar a desfrutá-los, tudo fazia.
Quinta da Piedade, 28 de setembro de 2012
JGRBranquinho
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