quarta-feira, 30 de abril de 2014

MEU DESEJO CONSTANTE



MEU DESEJO CONFIANTE
Se eu morrer de amor, que seja ao pé de ti
Minha amada, minha vida- mais bonita flor!
Será, então assim- meu Amor- menor a dor
De te ter que te perder, ao partir daqui.

Partir sem ti mas levar-te dentro em mim
Bem no íntimo do meu ser, para o Além.
Se foste na vida o meu Bem- o único Bem!...
Sê-lo-ás também numa outra, sem ter fim.

Estaremos juntos pra sempre- Bem Amada!
Ali não há mais a morte, não há mais a dor!
Tudo é eterno na Nova Jerusalém herdada.

 Cânticos entoaremos ao Nosso Deus/Senhor
Nessa Santa Cidade que nos está destinada:
 -A celestial morada deste tão puro amor.

Quinta da Piedade, 6 de abril de 2014
JGRBranquinho



terça-feira, 29 de abril de 2014

ESPERA CONFIANTE



ESPERA  CONFIANTE

Vejo-te distante, longe-
- tão longe,- meu AMOR!
Vejo-te em tua casa
mirando o castelo em frente.
Quisera estar contigo,
do Céu receber seu favor,
Sentir-me feliz por ti,
feliz por mim, contente.

Poder chegar aí,
ter-te ansiosa à minha espera,
Sonho concretizado
por quem te deseja cada instante!
Diz o rifão popular
que quem espera, desespera!...
Mas eu, sempre enamorado,
sempre confiante,
Creio no amanhã- meu Amor,
meu pranto, minha alegria!,
Que o destino não me vai trair,
pois te amo tanto.

Vilamoura, 29 de abril de 2014
JGRBranquinho



segunda-feira, 28 de abril de 2014

UM POUCO DE MIM

 UM  POUCO  DE MIM
Quando escrevo, envolto em meus sonhos de amor, bem de acordo com a minha idade ainda juvenil, quisera que me compreendessem, pois sei que alguns se rirão de mim.
Porquê?
Os mais velhos, dizendo que ainda não tenho idade para namorar e que cuide de estudar, pois primeiro devemos preparar-nos para a vida, como é caso da dona da casa onde estou hospedado, na cidade.
Alguns, da minha idade ou próxima, também pensando serem donos da verdade, chamam-me sonhador, dizendo que ando nas nuvens, que tenho a mania que sou conquistador, que tenho altura e não tenho juízo; no fundo, também censurando o meu procedimento, mas aqui julgo que quanto a uns tantos, é um pouco por inveja do meu sucesso junto das raparigas. Aliás, tive uma zanga com dois deles, por isso mesmo.
Ainda não tenho 16 anos e o meu próprio pai diz que algumas liberdades só me serão concedidas após os dezassete.
Nota:-Este pequeno texto fui encontrá-lo na minha casa do Monte Carvalho, penso que guardado por minha mãe, junto das minhas cartas de amor e da minha velhinha coleção de selos.
Hoje, compreendo que naquela altura me era difícil aceitar essas recriminações, pois, como também se dizia, "ninguém tira as flores a maio"...
Lembro-me de namorar às escondidas e ouvir ralhar quando chegava a casa mais tarde. Mas, quem é que me convencia de que era cedo para namorar?
Era um aluno normal quanto aos resultados obtidos na Escola Industrial Fradesso da Silveira. Dava conta do recado e lá arranjava tempo para os namoricos.
Não vou entrar em euforias,envaidecendo-me, mas o que é verdade é que andava um pouco de cabeça à roda, não me faltando razões para me sentir feliz
Não sei se não poderia ter conseguido melhores resultados nos estudos (francamente) mas quem é que dominava um rapaz cheio de vida e paixão pelas raparigas bonitas que lhe "davam trela"?!
Talvez me excedesse, sim, mas isso é agora que o consigo reconhecer, não naquela altura.
Acabado o Curso Industrial, resolveram os meus pais que eu fizesse exame de admissão ao Instituto Industrial em Lisboa no sentido de vir a ser agente técnico de engenharia.
Por motivos vários (excuso-me de os comentar) não consegui entrar e fui então para o ensino liceal, onde obtive melhores notas que no industrial.
Veio o serviço militar obrigatório, com manobras em S.ta Margarida e o Curso da  Escola do Magistério Primário em Évora,
Depois, já professor, o Curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, tendo, de permeio, frequentado o Curso de Assistente Social no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, de que desisti por incompatibilidade de horários, já que trabalhava no ensino oficial e não havia no Instituto a possibilidade de ser aluno voluntário com na Faculdade de Letras.
Trabalhei no ensino oficial em quatro escolas:- Escola da Fontedeira em Portalegre, e em Lisboa, na Escola n.º 175,- na Penha de França, Escola, n.º 145 em Olivais Norte (que dirigi durante treze anos) e Escola n.º.24- Bairro de S.Miguel-  Bairro de Alvalade, onde me aposentei.
Durante cinco anos, lecionei ainda o Ciclo Preparatório na Administração Geral do Porto de Lisboa.
Desde 1980 tenho estado ligado ao Clube do meu coração- o Sporting Clube de Portugal, por intermédio do Coro Polifónico, dirigindo o Departamento de Cultura e Recreio nos últimos vinte anos, onde criei a Tertúlia Canto e Poesia, que reúne na 3.ª quarta-feira de cada mês, na Sala Vip do Estádio José Alvalade.
Além da participação em cerca de meia centena de Antologias de Poesia Contemporânea Portuguesa, publiquei em outubro de 2010 o livro de poesia "CANTOS DO MEU CANTO".
Tenho como hobbies:- a poesia, o canto e a música, participando com alguma frequência, em eventos culturais.
Vilamoura, 28 de abril de 2014
JGRBranquinho

 



domingo, 27 de abril de 2014

DE NOVO EM VILAMOURA



DE NOVO EM VILAMOURA

Eis-me de novo numa terra de que tanto gosto!
Cheguei, arrumei as malas, e agora aqui estou a procurar deixar as minhas primeiras impressões ao receber mais uma vez esta graça de vir para ficar mais uns sempre breves dias em Vilamoura, em pleno coração do Algarve.
Depois duma bela e pouco cansativa viagem de cerca de 280 km, saindo de Lisboa (Estremadura) passando pelo imenso Alentejo e por fim, Algarve, com uma breve paragem em Aljustrel (almoço no restaurante “O Cabecinha”) cheguei por volta das 16 horas, com um tempo extraordinário o que, aliás, já era mais do que desejado e justo que tivéssemos, depois do rigoroso tempo de inverno que sofremos neste ano de 2014.
Esta época de abril, aqui, é sobretudo para os estrangeiros e/ou pessoas aposentadas, devido à atividade escolar, que impede- como se compreende- as famílias de por aqui permanecerem mais do que um rapidíssimo fim-de-semana.
Para descansar, não há para mim, melhor tempo do que este!
Sem muito calor e desfrutando da amenidade do clima algarvio, sem a balbúrdia do tempo de veraneio, num ambiência de paz e tranquilidade bem diferentes para melhor, considero estar a viver num verdadeiro oásis.
 Nota:-Por sinal, o nome do empreendimento onde estou é:- “Oásis Village”.
Ocorreu-me a frase do poeta quando disse- num outro tempo e por outras razões-“ nem uma agulha bulia”- pois o vento não se faz sentir, e apenas ouço o cantar inigualável dos melros e de outros pássaros que andam a cuidar, incessantes, das suas crias, depois da feitura dos ninhos em lugares bem escolhidos, seu abrigo confortável e seguro.
Agora vou até à Marina de Vilamoura, para matar saudades e saborear um bom gelado de baunilha e chocolate.~
Só é pena ter que ir sozinho! Gostaria de vos convidar, creiam. Ficará para uma próxima ocasião.
O meu abraço fraternal.
Vilamoura, abril de 2014
JGRBranquinho
   


UM TEXTO DEDICADO A COIMBRA

A  COIMBRA
(Escrito na década de cinquenta)
Ó minha encantada e amada Coimbra, minha cidade abrigo nestes breves sete meses da minha juventude ainda cheia de sonhos e expetativas quanto ao próximo futuro que espero possa definir breve a minha profissão.
Aqui cheguei e me mantive como militar estudante, vivi e escrevi como nunca, até agora!
Desfrutei dos teus encantos e recanto-os com amor em meus pobres versos, grato pelo teu doce acolhimento a alguém que não te conhecia, que não conhecias e a quem recebeste em teus braços protetores, dando mais vida à sua vida.
Os primeiros tempos foram para te procurar conhecer, percorrendo nos meus momentos de lazer- em especial nos fins de semana- todos os teus recantos de encanto que me penetravam o ser e me davam ensejo maior de, admirando-te, escrever neste meu caderno de folhas em branco, qual sebenta que me acompanha e onde deixo as minhas ideias, melhor dito, aquelas que julgo mais dignas de um dia revelar, sei lá quando!
Lugares como o Parque da Sereia, o Penedo da Saudade, o da Meditação, Quinta das Lágrimas, Jardim Botânico, Portugal dos Pequeninos, a velha Universidade-com a Biblioteca barroca e a tão falada Torre da Cabra, o Largo da Portagem- e os meus preferidos Café Montanha e o Salão Brasil, onde jogava bilhar (ai aquelas broinhas de milho)- o Mondego-rio dos poetas com seus imponentes salgueiros-  também apelidado de " basófias”, com as famosas cheias na estação invernosa- a Igreja de S.ta Clara, a de S.ta Cruz- onde, por sugestão do capelão militar me batizei- a Sé Velha, a Sé Nova- com as grandes serenatas académicas- o Choupal, a Lapa, Santo António, Tovim, as “Repúblicas dos Estudantes”, “A Queima das Fitas”, assim como as típicas e alegres “latadas”, as praxes académicas tão tradicionais e engraçadas, etc., etc..
Enfim, todo um conjunto de recordações inesquecíveis para quem nunca aqui tinha estado e se enamorou verdadeiramente de ti- querida e eterna Coimbra.
Voltarei a ti com o maior prazer- numa peregrinação sagrada e consagrada- para te abraçar e me refazer, minha Coimbra sem idade, minha eterna saudade.
Abençoada sejas para sempre- Coimbra dos doutores, Coimbra das tricanas, Coimbra de meus amores!
Até sempre!
Nota:-Texto revisto em abril de 2014
JGRBranquinho.



sexta-feira, 25 de abril de 2014

A MAIS BELA RECOMPENSA



A MAIS BELA RECOMPENSA

Eras a mais esbelta jovem que um dia distante- já muito distante- eu conheci naquela terra bendita, abençoada também, pela tua chegada naquele Outono de inesquecível memória!
Vi-te pela tarde daquele dia de outubro, quase ao poente um tanto morno da época da abertura das aulas, como era ao tempo.
Vinhas acompanhada e eu sem saber quem eras.
Logo em ti reparei, que a tua beleza sem par, verdadeiramente fascinante e natural, dava nas vistas sem que talvez não o soubesses.
Cumprimentei-vos por normal delicadeza e continuei o meu caminho, intrigado e curioso e já com o desejo de voltar atrás para entabularmos conversa, se por minha sorte, tu o permitisses, claro.
Um pouco mais à frente, voltei mesmo, o coração em verdadeiro sobressalto! Não sei bem como, lá meti conversa contigo, embora algo receoso, um pouco atrapalhado, dada a minha timidez naquela altura, bem reconhecida por mim próprio.
Eras para mim uma estranha, mas uma estranha diferente- como que uma aparição talvez já muito sonhada- que logo me deu volta à cabeça!
Não sou capaz, depois de tantos anos, de recordar o que falámos, o que, confesso, lamento bastante. Sei que ao despedirmo-nos eu era outro, outro bem mais feliz! Louco de contentamento esfuziante, vi-te afastar e, mais fiquei ainda, quando te vi olhar para trás, pois fiquei ali especado a seguir-te com o olhar, já ansioso por voltar a ver-te e falar-te.
Apeteceu-me correr de imediato para ti e não consegui!
Recriminei-me depois, e só sei que não preguei olho toda a agitada noite a pensar em ti. Pudera! Acabara de ver a mais bonita rapariga e, por sorte, de falar com ela, naquele meio onde eu nascera e a encontrara por um acaso feliz de todo inesperado.
Sabendo já quem eras, esperei-te à distância no dia seguinte, e vi-te passar apressada, esperando que me visses, que nossos olhares se trocassem
Resolvi, então, escrever-te- o coração batendo apressado, mais que o habitual- e lá fui compondo frases (as mais bonitas que consegui) para te dar um melhor conhecimento de quem era e pedir-te namoro. Aguardei inquieto por uma resposta, que chegou (isso lembro muito bem) no dia 31 de outubro. Veio por 'correio particular' tal como fora a minha, por intermédio de uma garota mais nova que nós- a Luísa- irmã do meu amigo António.
Descrever o que foi a minha alegria, impossível! Aceitavas o meu pedido e dizias que eu já devia  ter pensado que não o rejeitavas. 
Era tudo o que eu mais queria! Tinha vontade de a mostrar a todos os meus amigos, mas, ao mesmo tempo, aquela carta era algo de sagrado para mim, e, embora contasse a alguns amigos, nunca mostrei essa bendita mensageira de amor correspondido.
Era a minha primeira grande vitória- vitória, sim, porque eu travei comigo mesmo uma enorme batalha e senti-me reconfortado por ter alcançado esse troféu que era a tua aquiescência ao meu pedido de jovem apaixonado.
 NOTA:- Continuarei a escrever sobre este tema, numa outra ocasião.
Quinta da Piedade, 23 de abril de 2014
JGRBranquinho

segunda-feira, 21 de abril de 2014

SOBRE UMA RELAÇÃO CURIOSA

Resultado de imagem para passarinhos no campo



SOBRE UMA RELAÇÃO CURIOSA
Escrevo hoje sobre a minha relação com os alegres e ligeiros passarinhos.
Não sei explicar esta proximidade, mas, que ela existe, é uma verdade.
Em pequeno- ainda muito novo- desejava que eles compreendessem que não lhes queria fazer mal algum e, por isso, me viessem à mão para que eu os afagasse um pouco, que depois os soltaria.
Vejam bem esta ingenuidade, filha de um enorme desejo de os ter, ainda que só por uns breves momentos!
Com o decorrer dos anos, fui compreendendo que tal não seria possível e continuei a admirá-los, tanto mais que, vivendo no campo, tinha essa possibilidade bem mais próxima.
Nunca tirei um ninho! Gostava de ver a arte de cada um ao fazê-los- uns mais artísticos que outros- e não os estragava. Acontecia que alguns não gostavam que estivesse por perto, chegando a enjeitar os ninhos (era assim que se dizia) e irem fazê-los noutro lugar mais seguro para eles.
A Natureza é o seu habitat amigo, e eles bem a alegram, especialmente no começo do tempo bom, ainda um pouco antes da Primavera propriamente dita, com os seus cânticos alegres. Um prazer escutá-los e vê-los, principalmente na fase de namoro, a procurarem companheira, cantando, então, ainda melhor, como acontece e acontecerá sempre, evidentemente, com os melros, rouxinois, pintassilgos e outros desta espécie, também exímios cantores.
Que belas orquestras! Quem os ensinou?! Eu admiro-os e por favor (não só pelos seus cantares, pois são muito úteis a todos nós, limpando a Natureza) protejam-nos, respeitem-nos, nunca os maltratem.
Voltando à minha relação com eles.
Certo dia, na minha anterior casa, quando chego à cozinha, vejo um “fisher” lindíssimo- qual papagaio pequeno- que teria, certamente, fugido de alguma gaiola, já que esta espécie não é própria da nossa área geográfica e não estaria a viver em liberdade.
Corro a buscar uma toalha e logo que se pousou no chão, tapei-o e lá o consegui apanhar.
Tinha uma velhinha e pequenina gaiola e lá a fui buscar para remediar, até ir comprar uma muito maior.
Tive-o durante anos e acompanhava-me para onde quer que eu fosse (especialmente nas idas ao Alentejo e Algarve) já que não o poderia deixar só, em casa.
Certo dia de maio- muito quente- ao regressar do Alentejo, parei em Montemor-o- Novo para almoçar e tive a preocupação de deixar as quatro janelas do carro um bocadinho abertas para que o ar circulasse e ele não sofresse com o calor, tendo até colocado a gaiola por detrás do meu banco, um pouco mais abrigada.
Quando voltei fui logo procurá-lo e, para meu desgosto, vi-o caído no fundo da gaiola, já morto!
Recriminei-me, pois poderia ter pensado em o levar comigo, até porque conhecia bem o dono do restaurante, que não me diria que não.
No caminho, parei um pouco, e fiz uma cova num terreno junto à berma da estrada, onde o enterrei envolto num pano. Acreditem ou não, chorei a sua morte e ainda hoje, quando lá passo, reparo no local onde o sepultei. Estive muitos anos sem nenhum.
Num certo dia, mais tarde, fui a uma clínica em Lisboa e quando voltei ao carro, ouvi muito perto, o canto de um passarito, sem me aperceber onde ele estava.
Tinha uma mala bagageira sobre o tejadilho do carro, segura por uma grade própria, e, quando reparo melhor, vejo-o entre a mala e o tejadilho, cantando alegre da vida!
Sem que ele procurasse fugir, aproximei-me, agarrei-o e tive-o na mão durante algum tempo a pensar o que deveria fazer.
Voltei a pô-lo no lugar onde o tinha apanhado e fiz um pequenino vídeo com o telemóvel, pensando até quando é que ele se manteria ali. Não fugiu, voltei a apanhá-lo e fui pô-lo no tronco de uma palmeira ali perto.
Lá se mantinha e tive que o afastar movendo os braços até ele voar.
Foi motivo para me alegrar, creiam, dada a raríssima situação vivida. Se o pudesse ter trazido!...Mas fiquei feliz por aquele momento.
No passado mês de setembro, quando passava no hall de entrada desta casa, olhei para a sala e o que é que eu vi? Um canário a passear-se muito em silêncio, vindo sabe-se lá de onde!
Voltei à velha tática da toalha e apanhei-o de imediato, para grande satisfação minha.
Estava um dia horrível de chuva e ventania fortes! Julgo que se não tem entrado na casa- provavelmente pela janela ligeiramente aberta por descuido- dado o mau tempo que fazia, teria morrido.
Fugiu, certamente, de alguma gaiola e procurou abrigo da tempestade na nossa casa, para nossa alegria e sorte dele, pois cá está feliz da vida e muito bem tratado. É feliz quanto se pode ser numa gaiola, apesar de ter um jardim privativo e uma piscina para onde todos os dias vai espairecer recolhendo voluntariamente, o que nos deixou a princípio, admirados. Tem ainda a varanda, mas aqui, claro, na gaiola, que eu não quero correr o risco de o perder...
Começou a cantar no dia 24 de dezembro e cada vez mais afinado! Até ali, pensava que fosse “uma menina”, que, dizem, não cantam. Dá concertos de manhã à noite, quando, então, o resguardo com um pano sobre a gaiola, para que descanse melhor.
Ainda não teve oportunidade de viajar- o "kiko"- mas já falta pouco, pois num destes dias vai até ao Algarve e Alentejo.
Desculpem este “testamento”!
Quinta da Piedade, 21 de abril de 2014
JGRBranquinho