CONSIDERAÇÕES MINHAS
Quisera ter uma vida diferente, bem melhor.
Uma vida não necessariamente de abastança, mas onde o mérito
fosse avaliado justamente e eu o tivesse como resultado do meu saber, do meu
trabalho, das minhas ações em prol de uma sociedade melhor, mais justa para
todos.
Digo-o sem que isso tenha o significado de algum egoísmo por
minha parte.
Digo-o porque se eu tivesse
o tal mérito que queria ter, seria bom para mim, evidentemente, e teria que
ter, também, reflexos positivos na vida dos outros com quem me relacionasse, já
que produziria algo que fosse realmente útil, contribuindo seriamente para o
bem-estar deles e até, dum modo mais vasto, para a comunidade.
Cada um tem os dons que tem, mas por vezes o próprio não se
apercebe dos que possui e não põe a render esses valores que, pelo exercício,
se desenvolveriam, se multiplicariam, podendo atingir patamares nunca antes sonhados, nunca
antes julgados possíveis.
Diz-se que ninguém é bom juiz em causa própria, e
dificilmente se conhece bem a si mesmo, tanto nos defeitos, ou, como no caso
que defendo, isto é, nas virtudes de que se é possuidor.
Aqui, entram- em síntese- a inteligência, a capacidade de
trabalho e a bondade, como essenciais para o cumprimento das tarefas do
dia a dia, numa vida que se queria fosse de acordo com os desígnios do CRIADOR, atitude, também, de solidariedade.
Cada homem, cada mulher, deveria, idealmente, ser assim. Como
seria diferente a vida, se todos fossem assim!
Jamais as querelas, as invejas! Jamais a desunião! Não que todos
fôssemos iguais, não! Mas iguais nas atitudes, cada um contribuindo à sua
própria medida, na medida das suas capacidades intrínsecas, e o Céu, certamente, seria aqui!
Quando eu digo que queria ter mérito, digo-o desejando-o também
para os outros, sabendo que se assim fosse- na exata medida de cada um e nas
áreas em que se estivesse mais seguro- teria então que haver uma constante
permuta de conhecimentos, de valências- melhor dizendo- de aptidões, que a
todos enriqueceriam e o nosso Mundo se tornaria inquestionavelmente melhor, como
decerto todos nós ansiamos.
Seria possível se a condição humana fosse outra. E por que
não pode ser outra ?!
Quinta da Piedade, 2 de abril de 2014
JGRBranquinho
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