domingo, 20 de abril de 2014

RUIM DESTINO



RUIM  DESTINO
Com mil cuidados cuidei a minha bela flor!
Dei-lhe amor sem fim, com total verdade.
Quis que o reconhecesse- minha ansiedade
Que não restassem dúvidas sobre o seu valor.

Cada dia a admirei mais e lhe dei meu amor,
Nobre atitude, refletindo uma vontade.
Nesse gesto de puro amor- bela realidade-
Beijei apaixonado a minha esbelta flor.

Sem hiatos a tratei! Sem reservas a adorei!
Pra mim era ato de amor, era a minha lei!
Nada mais me interessava! Era real paixão.

Depois, quis o ruim destino que a perdesse!
Que durante anos nem ir vê-la me atrevesse
Para dor maior do meu contrito coração.

Quinta da Piedade, 20 de abril de 2014
JGRBranquinho




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