quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SOB O AZUL ETÉREO


O sonho é grande
Ambicioso!
Infinito e belo!
Rio transparente, suave,
Correndo de mansinho
No vale sem fronteiras.



Então...
Uma flor nasceu,
Desabrochou!
Quanta magia desprendida
Sob o azul etéreo
No espaço verde
De um subtil encanto
Onde o tempo se queda
Num deleite imenso!
Gesto de amor!
Amor/Verdade
Na pureza dum fascínio
Que a sós sonhei,
Que quis realidade!
A realidade
Do meu sonho lindo,
O mais lindo sonho!
Ambicioso, belo, infindo!,
Na Natureza em flor
Junto a ti, adorado Amor!
Meu único Amor.

JGRBranquinho

domingo, 22 de janeiro de 2012

À PRIMAVERA

Na Natureza um clima já diferente!
Um aroma florido é já haurido.
Outra alegria em nós é já presente
Outro gosto pela vida é já sentido.

Árvores florindo como noivas enfeitadas
No altar da Terra que agora se renova.
Ficam, as nossas almas, encantadas...
Já canta o poeta uma canção nova.

É mais azul o céu, o Sol aquece mais.
Voltam aves com seus cantos d'encantar!
Crescem nos campos, verdes, os trigais
É a Mãe Natureza toda inteira a cantar.

JGRBranquinho

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TU SABES- MEU AMOR !

Minha alma tão triste,
tão inquieta!
Meu coração tão só,
amargurado,
É símbolo trespassado
pela seta do amor,
Dorido, ensanguentado.


Meu ser...
estremecendo só por ti!
Meu sorriso
em si mesmo está fechado.
Tu sabes- Flor-
-que jamais menti!
Que há tanto, por ti,
vivo enamorado.

Tu sabes- Flor-
como te pertenço,
Que a ti, somente
 eu quero.
Como é verdade
este querer intenso
Como por ti vivo!
Como te venero.

Tu sabes- Flor-
Como te amo!
Como
em meus versos
Por ti,
a toda a hora chamo.

JGRBranquinho

BENDITA A HORA !

Longa a espera, dura a caminhada!
Encontrei-te, então, no meu caminho.
Nasceu, em mim, nova madrugada
Abriu-se o dia, à vida, de mansinho.

Encontrar-te... foi sol na minha vida!
Sol que aqueceu meu frio inverno.
Trouxeste novo brilho à minha lida
Uma nova força de vigor eterno.

Muito tempo passou- dolorosa a espera!
E eu..."como quem espera, desespera"...
Um desespero imenso, sentindo cada hora!

Bendita hora, aquela em que vieste
Envolver-me no sorriso que trouxeste-
-Mulher- encanto de quem te adora.

JGRBranquinho



C A N T O !

Canto à riqueza da instante mocidade
Saudoso desse tempo que feliz vivi!
Foi, nessa já distante flor da idade,
Que a magia do amor melhor senti

Canto, hoje, a tão remota felicidade!
À era de ouro que então conheci.
Canto à terra- minha qu'rida Cidade
A bela urbe transtagana onde nasci.

Canto aos momentos felizes que passei
Nesse rincão de sonho onde tanto amei:
-À beleza maior que jamais esqueci!

Canto à terra-mãe que me viu crescer
Àquela que é razão de tanto querer:
-A Portalegre amada, onde mais vivi.

JGRBranquinho

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

NO SEGREDO DOS MEUS VERSOS

Ando a cantar-te- Musa-
           - meu terno, eterno encanto!,
Há muito, já,
            íntimo segredo dos meus versos.
Sentidas palavras, sofridas frases
            nos poemas mais diversos
Que por ti, só por ti- Senhora-
            há muito, canto.

Ando a cantar-te- Musa-
          -meu sonho, sonho jovial!
Fechado no silêncio triste,
           mas convicto, do meu ser.
Sentir pujante- o mais puro-
           -que escondo por meu mal...
Que a ninguém-  Mulher-
           ousei dar a conhecer.

Ando a cantar-te- Musa-
          -meu canto, meu encanto!,
A sós, no meu lugar,
            na minha intimidade.
É esta a minha cruel ,
            mais cruel realidade!,
Até ao dia- supremo dia-
            -de revelar-te este meu canto.

JGRBranquinho
         
           
 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

NAQUELA PRAIA LONGA


NAQUELA PRAIA LONGA

Seu corpo ao sol, sob o azul do céu
Naquela praia longa, já meio deserta.
Feliz essa vivência- real encanto meu
Que a minha alma logo ali desperta.

Era Verão! Nesse areal imenso, a tisnar...
Seu corpo escultural, admirei com fervor.
Meus olhos gulosos nela fitos, sem cessar!,
Sonhando, logo, poder ser o seu Amor.

Graça tida... foi vê-la assim tão linda!
Angelical imagem! Beleza que não finda!
Que em mim guardei e recordo agora.

Hoje...esta saudade, este amor no peito
Por quem, um dia, fui o poeta  eleito
E, na distância, por si chama e chora.

JGRBranquinho

domingo, 8 de janeiro de 2012

DOR/ SAUDADE-- DOR/ RECEIO












Canto por ti e para ti, em nome deste amor
Nascido em mim, por ti- mulher querida!
Canto por ti e para ti- sempre em teu louvor!
Até à hora que se encerrar a minha vida.

Choro por ti, por força desta imensa dor
Em tão diferentes dores, repartida!
Dor de te não ter e não ver, mimosa Flor!
Dor-saudade, dor-receio! Qual mais sentida?

É só por este amor que existo e vou vivendo,
Não dando conta que aos poucos vou morrendo
E tu, tão longe- meuAmor- presente em mim.

É por este amor que ainda persisto nesta luta
Que entre mim e o próprio tempo se disputa
Sem que se saiba qual de nós a vai vencer.

JGRBranquinho

sábado, 7 de janeiro de 2012

UM VERSO... UMA OUTRA LUZ

Há de haver, ainda,
um verso por escrever,
Junção de letras
em palavras por achar.
Inspiração que um dia
há de chegar
Tão bela quanto o amor
que ando a viver.

Há de haver, ainda,
quem me queira amar
Numa outra alegria,
num outro viver!
Quem me dê
tal Bem a conhecer,
Alguém que se eternize
em meu cantar.

Há de haver, ainda,
outro sol no meu caminho!
Um olhar brilhante
que me guie em minha estada.
Alguém que por Deus
foi destinada
Num futuro a dois
todo amor, todo carinho.

JGRBranquinho

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A L E N T E J O

Alentejo, Alentejo!!
Terra da minha afeição.
Nos tempos que te não vejo
Sofre mais meu coração.

Choro por ti, Alentejo!
Deste vida à minha vida.
Serás sempre o meu desejo
Minha terra mais querida.

Oh! terra dos belos cantos,
Dos campos ensolarados.
Trago os teus lindos recantos
Dentro do peito guardados.

A cantar-te, terra querida,
Sou mais eu, aqui distante.
Hei de amar-te toda a vida
Serei teu eterno amante.

Meu Amor, meu Alentejo
Terra da minha paixão!
És meu sagrado ensejo
Meu altar de devoção.

JGRBranquinho

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

NATUREZA MÃE

PORQUE ESCREVO

Escrevo por uma força íntima que me impele, por um desejo forte que me impulsiona.
Escrevo, também, sim, por uma necessidade de conforto do meu coração e da minha alma que na escrita encontram o arrimo mais adequado.
Escrevo pela ligação estreita e eficaz dos neurónios, que se conjugam num trabalho em prol da minha escrita em prosa e/ou em poesia.
Escrevo porque assim encontro- ainda que pequena!-  uma réstea da felicidade que procuro e que até agora não encontrei noutras paragens, excepção feita ao desenho e à pintura, noutra época da minha vida e agora, um pouco, também, no canto.

POR QUEM ESCREVO

Escrevo por alguém que sei quem é! Por acontecimentos que vivi e senti ou coisas que me impressionaram. Outras vezes, por alguém que sonhei devesse existir! Que tanto desejo pudesse existir!
Por alguém que os meus sentidos idealizaram, querem acreditar que existe, e que hei de um dia encontrar.
Muitas vezes poderá parecer que uma certa pessoa está ali retratada...
Eu sei que assim pensam alguns dos que me interrogam.
Tenho que confessar que eu próprio me engano, quando por vezes julgo ver numa determinada pessoa esse ideal...
Escrevo com sentido, procuro ser claro, e, naturalmente, pode acontecer enquadrar-se esse escrito (poético, principalmente) num certo momento, numa pessoa que me tocou mais fortemente. É verdade!
Nunca menti a mim mesmo nem aos outros pelas razões óbvias que aduzi.
Até aos dias de hoje, assim tem sempre sido e assim será enquanto o meu espírito não se embotar.

PARA QUEM ESCREVO

Escrevo para mim mesmo, claro! Por essa necessidade imperiosa de dar forma ao que me vai na alma.
Escrevo para todos os que me possam vir a ler; que tenham essa paciência!...
Para aqueles que me desafiam e me tocam, e possam esperar de mim alguma reacção positiva ou até negativa... evidentemente!
Escrevo, ainda, quando julgo ser útil, embora até possa estar errado!... Mas, isso também é natural.
Não gosto de escrever por encomenda, é verdade! Já o fiz e farei, provavelmente, mas... prefiro escrever de "motu-próprio" sem imposições de qualquer espécie.

Nota:
Deu-me para isto, hoje, sem imposição de ninguém, se não de mim próprio.
Perdoem-me os que acharem que mais valia estar quietinho no meu canto.
JGRBranquinho

A MINHA GRATIDÃO (acróstico)













A uma gentil senhora, muito culta e educada,

Meu sentido Obrigado p'lo que fez por mim.
Inolvidável o seu gesto, bem gravado, sim,
No coração do poeta em letra bem cuidada.
Honra-se o homem pela simpatia revelada
A seu crédito, seu favor, sua alegria, enfim.

Gratidão tão justa, em sua alma registada,
Razão importante, sentida desta vida ao fim!
A vós- senhora- não mais olvidarei em vida!
Trouxeste uma melhor visão à minha lida,
Incentivo tal, que me faz feliz, agradecido.
Devedor te estou pla confiança demonstrada:
A chamada à Poesia- por nós consagrada!
Onda suave, fresca, sobre o poeta agradecido.

JGRBranquinho

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A TUA VOZ

A tua voz inconfundível,
 timbre sem igual!,
Qual hino que encanta,
que se adora e quer.
É música eterna,
 p'ra meu ser.. divinal!
De uma deusa
sob a forma de mulher.

A tua voz- senhora-
-encanta meus ouvidos!
Escutá-la...
é voltar a uma era já distante!
Por ela vibram, em pleno,
 meus sentidos!
Volto a sentir-me feliz
desde esse instante.

Volta, senhora!
Liga-me de novo sem demora!
Traz ao teu poeta
um pouco do teu ser!
Sabes como aguardo,
 ansioso, por essa hora...
Por vivê-la... se fortalece
o meu gosto de viver.

JGRBranquinho

domingo, 1 de janeiro de 2012

UM HINO AO AMOR

Um hino ao AMOR, um hino à VIDA!
Numa ambição, em mim, a mais sentida
Dando voz ao sentir do coração.
Hino ao AMOR, por este amor gerado
Dentro em mim há muito ambicionado
Que transcenda uma qualquer canção.

Um hino ao AMOR, um hino à VIDA!
Sem medir razões ou causa proibida
Num querer maior que a maior paixão.
Hino fruto dum sentir nunca igualado!
Jamais, por outrem, sequer imaginado
Na mais singular e sentida exaltação.

SENHOR!
Eu queria o transcendente!
Só nos céus possível-
-imaginável!
Louvor ao AMOR
que em mim vive imanente
Com a força
dum querer inolvidável.

Sim, eu queria cantar
 um hino ao AMOR
Que do Mundo afastasse
 qualquer mágoa ou dor.

JGRBranquinho