quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A CATHERINE DENEUVE ( acróstico)

          A  CATHERINE  DENEUVE   ( acróstico)

anto-te- mulher/atriz de fama mundial!
A tua beleza se associou ao teu valor.
Tens real magia! Não conheço outra igual!
inos de louvor te canto com fervor. 
s rainha pela graça, pelo explendor
eunidos em ti por mecê de Deus!
nteligente e bela, te exalto sem favor.
enhuma tão presente nos versos meus.
screvo por ti e p’ra ti, com sentimento.
e ti… o encanto maior que me seduz!
m ti encontro mais raro encantamento
ão recebo, neste mundo, maior luz.
nlevo de meus dias, tua imagem qu’rida,
nica deusa em meu altar de devoção!
er-te… é p’ra mim bênção conseguida
E  ter, nesta Terra, o céu, a salvação
.
Nota:- Nestes versos, já com alguns anos, expresso a minha admiração
             por  CATHERINE  DENEUVE.
JGRBranquinho



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CONVICTA OPINIÃO

CONVICTA  OPINIÃO

A Poesia se há de, também,
associar aos beijos e abraços
entre os amantes!
Deles pode ser motivo sem favor,
não esquecendo que são importantes.
quanto são importantes,
interligando vidas.
Os afetos inspiram
quem se entrega por amor.
São princípio, são meio,
jamais terão fim!
Trazem à nossa existência outro fulgor,
dando até azo à escrita da própria Poesia
em seu justo louvor.
Deus criou o homem e a mulher para se amarem,
abençoando, nessa ligação, a procriação,
a continuidade dos seres humanos à face da Terra:-
- " CRESCEI E MULTIPLICAI- VOS".
Quer que as pessoas se amem, sim,
mas de acordo com a normal relação entre elas,
sabendo distinguir as situações, isto é, desenvolvendo,
fomentando as relações entre os dois géneros.
Não se nega o amor ou a amizade entre todos os seres
- claro- mas sempre no respeito intocável que é devido
a um relacionamento divinamente estabelecido.
Há alguma coisa superior ao amor
entre um homem e uma mulher?  Eu não conheço.
São a essência dos mais belos poemas- da própria Poesia!
Não me venham com certas modernices,
que eu não aceito.
Podem censurar-me à vontade
mas esta é a minha convicta opinião.
NOTA:- Neste apontamento não refiro, de propósito, o amor dos filhos, pais e avós (principalmente) que serão objeto de um outro escrito.

Quinta da Piedade, 26 de agosto de 2013
JGRBranquinho





CANÇÃO DE EMBALAR ( ZECA AFONSO )

       
CANÇÃO  DE  EMBALAR
      ( ZECA  AFONSO )

Dorme meu menino, a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti. (Bis)

Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar. (Bis)

Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor (Bis)

Ô  Ô  Ô  Ô  Ô  Ô Ô  Ô Ô  Ô  Ô  Ô  Ô

Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme que inda a noite é uma menina
Deixa a vir também adormecer.

JOSÉ  AFONSO

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

BAIRRO NEGRO (de ZECA AFONSO)



BAIRRO  NEGRO    (Canção)
  (José  Afonso)

Olha o Sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
 Ver o Sol chegar- (bis)

Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão   (bis)
Vem ver a luz.

Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar  (bis
Virá também.

NEGRO,  BAIRRO NEGRO     (BIS)
BAIRRO NEGRO
ONDE NÃO HÁ PÃO
NÃO HÁ SOSSEGO.

Menino pobre teu lar
Queira ou não queira o papão
Há de um dia cantar   (bis)
Esta canção

OLHA O SOL QUE VAI NASCENDO
ANDA VER O MAR
OS MENINOS VÃO CORRENDO
VER O SOL CHEGAR   (bis)

Se até dá gosto cantar
Se toda a Terra sorri
Quem te não há de amar  (bis)
Menino a ti.

Senão não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia há de aprender  (Bis)
Haja o que houver.

NEGRO, BAIRRO  NEGRO   (BIS)
BAIRRO NEGRO
ONDE NÃO HÁ PÃO
 NÃO HÁ SOSSEGO.

Menino pobre teu lar
Queira ou não queira o papão
Há de um dia cantar (bis)
Esta canção.

Olha o Sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o Sol chegar. Bis
Quinta da Piedad

CANTO PARA TI (Acróstico)

C A N T O   P AR A    TI    (Acróstico)
Canto para ti
           minha doce amiga
A tua imagem
           sinto cada hora!
Não te olvido,
            meu ser te chora
Terás os melhores versos
            que eu consiga.
O teu poeta se encanta
             em tua imagem!
Por ti, o melhor poema
             há de escrever.
Anda louco? Bendita loucura
              podes crer.
Regressar, cada dia, a ti,
               a melhor viagem.
A distância é grande!
                A situação inda pior!
Tenho esta noção
                 bem presente em mim.
Interiorizo! Meu sentir
                 guardarei até ao fim.
 Do Amigo e teu poeta
                  terás sempre o seu melhor.

 NOTA:- Musicado por mim.
 Monte Carvalho, 01/10/ 2007
JGRBranquinho

domingo, 18 de agosto de 2013

A PROPÓSITO DA RAIVA, CONTARAM- ME ESTE CASO



             A  PROPÓSITO  DA  RAIVA, CONTARAM-ME ESTE CASO
Naquele tempo, a raiva assumia, verdadeiramente, um perigo real que trazia assustada toda a gente.
Estávamos em pleno século XIX e aconteciam ainda muitos casos nos meios mais desprotegidos do interior, especialmente nos campos, onde havia maior quantidade de animais, desde os domésticos aos denominados selvagens.
Foi no ano de 1885, que Louis Pasteur descobriu a vacina, através de experiências com coelhos (após várias tentativas infrutíferas de cura por parte de outros, como a cauterização das feridas provocadas pela mordedura de animais- como lobos e cães- feita com ácidos e por ferro em brasa, sendo a morte certa.
Este grande cientista-  a quem a humanidade tanto deve- foi recebido na Academia Francesa por Ernest Renan, naquele mesmo ano de 1885 e justamente  felicitado pelo importante passo que foi a vacina anti-rábica.
Claro que demorou a ser conhecida e aplicada esta milagrosa vacina e continuaram a morrer pessoas, pois, só após as manifestações da doença- também designada de hidrofobia- se sabia que um animal estava raivoso.
Vem isto a propósito dum caso passado numa aldeia do interior do nosso País, de que tive conhecimento e aqui vos deixo.
Um certo lavrador da região, montado num dos seus cavalos de maior confiança, dirigia-se para a cidade por um caminho ainda muito rudimentar- uma azinhaga como eram ao tempo, quase todos- mal permitindo a passagem de uma simples carroça, servindo quase exclusivamente para passagem de animais e pessoas a pé ou a cavalo.
Temia-se, verdadeiramente, o flagelo da raiva e havia muitos casos, todos eles fatais.
Como era hábito, o cão do lavrador acompanhava-o atrás do cavalo por algum tempo. Nesse dia foi até à fonte onde o cavalo tinha por hábito matar a sede, descendo-se o lavrador para lhe aliviar o freio, e com o cão sempre por perto.
Voltou a montar, continuando o seu caminho, mas o cão continuava a segui-lo e ladrava de um modo desusado, saltando à frente do cavalo, parecendo querer atacá-lo.
O lavrador, estranhando a atitude do animal e lembrando-se do problema da raiva, já muito assustado e, receando que o cavalo fosse mordido, bem se lhe dirigia, tentando acalmá-lo, instigando-o para que voltasse para casa, mas ele continuava com tal agressividade, que o dono resolveu puxar da pistola e disparar na sua direção, atingindo-o.
 O lavrador, ao chegar à cidade, precisando de pagar um imposto nas Finanças, deu pela falta da carteira. Sabendo bem que a tinha trazido de casa, lembrou-se de voltar atrás, procurando-a ao longo do caminho, até que chegou à fonte onde se apeara para dar de beber ao cavalo.
É então que se lhe depara um quadro bem preocupante, num misto de alegria e tristeza:- o cão estava ferido, gemendo, mas deitado sobre a carteira!
O homem sentiu um enorme arrepio e correu para o cão, percebendo, então, a razão da atitude do animal, aquando da ida para a cidade. Tinha sido apenas um tiro de raspão, felizmente. Agarrou o animal, afagou-o e correu a tratá-lo no ferrador da aldeia, como era habitual naquela época, dado não haver por ali nenhum veterinário.
Veja-se como o receio da raiva poderia ter levado à morte de um pobre cão, que mais não pretendia do que avisar o dono da perda da carteira.
Quantos animais não teriam sido abatidos por desconhecimento de causa, em outros momentos, dada a perigosidade da doença mortal, que era a raiva.
A descoberta da vacina permitiu fazer-se a prevenção desta doença, que era e é verdadeiramente assustadora, pois os animais selvagens não sendo vacinados, podem ainda contraí-la e transmiti-la aos domésticos e até aos humanos, direta ou indiretamente.
Ao escrever este apontamento, lembro-me do terror que era para nós esta doença, nos tempos da minha juventude, receando que, especialmente os cães (nos gatos também podia aparecer) não tivessem sido vacinados por incúria dos donos.
Hoje, entre nós, felizmente, graças à maravilhosa descoberta de Pasteur, já pouco se fala desta doença, embora ainda subsista o perigo.
Como se costuma dizer:- todo o cuidado é pouco e mais vale prevenir que remediar, sendo- como é-  a vacina, há muito, obrigatória.
A minha singela homenagem a LOUIS  PASTEUR, sabendo que é partilhada por todos os que lerem este meu breve apontamento.
Quanto devemos aos grandes cientistas de outra eras! É bom que- a par da ação da Escola- os lembremos sempre e os demos a conhecer, como é o caso deste, e estando, igualmente, sempre atentos ao contínuo desenvolvimento da Ciência, apoiando todos os que dedicam grande parte das suas vidas no sentido do bem da sociedade atual e futura, com novas descobertas.

Quinta da Piedade, 18 de agosto de 2013
JGRBranquinho



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

BARCO PRISIONEIRO



BARCO  PRISIONEIRO

Cortem as amarras deste barco prisioneiro!
Deixem-no vogar ligeiro sobre as águas deste rio.
Vai nele, sozinho e triste, um coração inteiro
Já farto, já cansado de esperar horas a fio.

Deixem-no procurar, breve, a liberdade
Ambição suprema de chegar, enfim, ao mar.
Vai nele ânsia incontida de felicidade
E em sua alma, a fé a transbordar.

Deixem-no poder escolher o seu futuro:
Realizar seu sonho de amor mais puro
Que sob um céu de estrelas pode ambicionar.

Deixem-no vogar sem qualquer limitação.
Nem o entrave surpresa dum qualquer tufão!...
E a seu porto seguro, poder, feliz, ancorar.

Nota:- Publicado no Jornal "DIÁRIO DO SUL"-  ÉVORA
JGRBranquinho