segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CONSIDERAÇÕES MINHAS


                          CONSIDERAÇÕES   MINHAS
Os nossos sentimentos manifestam-se nas palavras que proferimos e nos atos que praticamos no nosso dia a dia.
Falamos e agimos em conformidade com o que somos, de acordo com o nosso caráter, respeitando-nos a nós próprios, sendo sinceros. Esta é a nossa obrigação. Isto é verdade para o bem e para o mal
Se permanecermos calados, se não fizermos nada (isso também não seria possível em seres normais) nunca daremos a conhecer o que vai dentro de nós.
Isto é assim, ou melhor, devia ser assim, mostrando aos outros como realmente somos, sem hipocrisias.
Sei que nem todos assim procedem- não sou ingénuo a esse ponto- mas isso não me obriga a contradizer-me. Quem assim não proceder, por interesses ocultos, por conveniência, está errado e não devia ter assento nesta “assembleia” onde participamos e temos que ser dignos de estar em cada momento da nossa vida.
Vivermos em sociedade, significa que existe o dever, até a necessidade, de comunicarmos (emissores/recetores) no cumprimento natural da relação com o outro, com os outros.
O que seria desta sociedade se não nos déssemos aos outros, se não os procurássemos, se não partilhássemos com eles os problemas, procurando até as melhores soluções?!
 Diz-se- e com toda a razão- que o homem é um animal social, por isso, o que é natural é o estabelecimento de relações de trabalho, de amizade e de amor, como aliás, o Mestre nos ensinou dizendo-nos:- “ amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
Claro que cada um deve saber corretamente quais os seus direitos e deveres de modo a agir sem afetar a integridade do próximo- daquele com quem lida.
Cada um terá os seus interesses, mas desde que legitimamente os defenda, é só acordar com o outro, dependendo das circunstâncias do momento.
Não há acordo, em termos de confronto de ideias ou até da realização de negócios, mas há o respeito pela posição de cada um, que nunca pode deixar de ser considerado. Como se costuma dizer- “ amigos como dantes e cada um vai à sua vida”.
Quanto tempo e despesas se poupariam, com o facto de não pleitearmos na Justiça, casos até de menor importância!
Não foi minha intenção vir dar-vos lições de convivência, mas julgo que é sempre bom refletirmos um pouco, nestes tempos em que a prioridade do “ter” é tão evidente sobre o “ser”, esquecendo-se a dignidade de existirmos como seres filhos de um mesmo Deus.
Quinta da Piedade, 1 de agosto de 2013
JGRBranquinho

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