segunda-feira, 27 de abril de 2015

SAUDADES TUAS

Saudades tuas são mágoas sentidas,
Angústias minhas na dura ausência.
Um sentimento real de impaciência
De impaciência e tristeza mal contidas.
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Ai- meu Amor- quanta dor reprimida!
Desalento diário por não te ter aqui
Enquanto lembro dias que contigo vivi
Suspirando por ti minha alma dorida.
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Tormento maior de não te poder ter
Uma hora que fosse- mulher querida!
Ah! como sofro agora p’la tua partida
Sempre à espera de te voltar a ver.

Vilamoura, 26 de abril de 2015

JGRBranquinho   -  “Zé do Monte”

sexta-feira, 24 de abril de 2015

BEM MAIOR - MEU TESOURO




És a luz quente que se origina na lareira
Meiga e acolhedora, que meu ser enlaça!
Com os raios dessa chama que me abraça
Sinto que sou outro- minha companheira.

Minha companheira de hoje, meu amparo,
Trouxeste outro calor à minha pobre vida!
É por ti que vivo melhor- mulher querida!
Desse bem maior- meu tesouro- sou avaro.

Antes, era eu alguém? Muito pouco eu seria...
Amar-te e ser amado era tudo o que queria!
Desde então foste luz e chama em meu viver.

Agora já unidos por este amor único, singular,
Dotado dum fulgor infinito, dum fulgor sem par!...
Seremos, nesta viagem, um só, por um só querer.

Quinta da Piedade, 24 de abril de 2015
JGRBranquinho  -  “Zé do Monte”


quinta-feira, 23 de abril de 2015

MEU ALENTEJO AMADO








Junto a ti, oh! meu torrão querido (meu Alentejo muito amado) todo o meu ser rejubila!
 Ao aproximar-me de ti (caminhando de Lisboa) logo meu coração e minha alma dão seus sinais de exaltação, de bem-estar singular, ante a deliciosa expetativa de em ti penetrar, começando na imensidão da tua planície verde ou dourada, com o gado a pastar ainda em grande quantidade ( especialmente bovino) nesse montado único, horizonte largo e sem fim até ao acidentado da  paisagem da minha adorada Portalegre/mãe.
Viajando pela estrada nacional é a passagem por Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos, Vimieiro, Estremoz, Veiros, Monforte e, finalmente, a sempre desejada, a saudosa Portalegre.
São momentos de revigoramento físico e mental, encantado numa ambiência peculiar que bem conhecem meus sentidos desde os tempos de criança!
Meu Alentejo, meu tesouro
Província minha verdade!
Teu valor supera o ouro
Razão da minha saudade.

Alentejo minha ventura
Imagem sempre presente
Maior bem, minha amargura
Se de ti estou ausente.

Terra/Mãe, terra adorada
Meu refúgio, meu lar
Terra por mim mais amada
Razão maior pra cantar.

Alentejo, escola e guia,
És amparo e fortaleza!
Razão da minha euforia
Manancial de beleza.

Ao louvar-te, falo verdade
Ao cantar-te, digo canção
Ao consagrar-te, amizade
Ao amar-te, coração.

Quinta da Piedade, 23 de abril de 2015
JGRBranquinho   -    “Zé do Monte”





quarta-feira, 22 de abril de 2015

A SANTA ÁGUA



   
Santa água- minha cura, minha salvação,
Quanto vos devo, quanto vos agradeço
Em horas de euforia que de vós mereço
De que exulta o meu próprio coração.  


Todo o meu corpo, por negligência minha, se sentia mal, ficou doente.
Sofri estupidamente com digestões difíceis durante dilatado tempo, por incúria minha, descuido meu, muito por pouca (muito pouca) água beber.
Por não sentir sede, fui-me arrastando durante alguns anos sem perceber o quanto necessitava dela para viver, desrespeitando um saber de séculos.
Em tempos fui eu que aconselhei meus próprios pais (o que mais admira ainda) recomendando-lhes que era essencial não esquecer a bendita água. Que usassem e abusassem da sua ingestão diariamente. Que isso era meia- cura! Como, pois, compreender o meu esquecimento?! 
"Bem prega Frei Tomás"... lá diz o velho ditado.
Hoje estou certo, de que para além dos medicamentos a que tive depois que recorrer, a minha saúde voltou a ser outra, bebendo com regularidade este precioso líquido, especialmente em jejum e durante a parte da manhã com maior frequência. Aliás, foi desde logo recomendação médica que o fizesse a par da medicação apropriada ao meu caso, com toda a função digestiva a funcionar mal ao ponto de, por tão mal- estar, me assustar deveras por diversas vezes, tendo que chamar o médico a casa.
Volvido algum tempo- cumprindo então, como devia, este preceito- posso afirmar quanto me sinto grato agora e, ao mesmo tempo, revoltado por tanto tempo ter andado a transgredir uma norma que, inclusivamente, eu conhecia!
Então, para aqueles que porventura também possam andar distraídos, aqui deixo esta prévia recomendação:
-  USEM E ABUSEM DA PRECIOSA E MILAGROSA ÁGUA- UM BEM ESSENCIAL À SAÚDE.
NOTA:- Como se vê,  aqui apenas abordo este aspeto relativamente à água, pois esta dádiva da Natureza merece que sejam referidos muitos outros e tão importantes benefícios ( julgo de todos bem conhecidos) exigindo de todos nós uma boa utilização e, consequentemente, um profundo respeito por ela, havendo já estudos que chamam a nossa atenção para uma futura escassez deste precioso líquido para mal de toda a humanidade.

CANÇÃO À  ÀGUA

Canta minha alma em grande exaltação
Da água cristalina o seu doce marulhar!
Esse arroio lindo que me traz inspiração
Neste encanto de ouvi-lo em noite de luar.

Mal o via... mas eis que a Lua despontou
E o mostra, já, em todo o seu esplendor!
Ao olhá-lo agora, meu ser mais se alegrou
Sou ainda um seu mais atento admirador.

A este ribeirinho alegre que vem da Serra
Já quase ninguém liga, por tão habitual!
Canto-o por todo o bem que em si encerra
Verdadeira bênção de valor sobrenatural.

Bendita água! Bendita sejas eternamente!
És vida para a Mãe/Natureza- nossa Mãe.
Preciosíssima água doce, água corrente!
És digna do amor que todo o ser te tem.

Quinta da Piedade, 22 de abril de 2015
JGRBranquinho   --    “Zé do Monte”