Fiz meus versos,
guardei meus versos
Perdi-os na voragem
dum tempo cruel!
Queimei-os p’los
motivos mais diversos
Registei-os por meu agrado
no papel.
Fiz meus versos por
amor de alguém
A quem os ofereci num
ato de amor.
Motivos de alegria e
de dor também
Por razões minhas, talvez sem valor.
Fiz meus versos em
amarga solidão!
Fiz deles, por vezes,
minha canção
Numa atitude sentida
que me agradou.
Hoje, ainda os
escrevo e vou oferecendo
Para que os meus amigos
os vão lendo
E de mim se recordem,
por seu favor.
Quinta da Piedade, 22
de abril de 2015
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
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