quinta-feira, 23 de abril de 2015

MEU ALENTEJO AMADO








Junto a ti, oh! meu torrão querido (meu Alentejo muito amado) todo o meu ser rejubila!
 Ao aproximar-me de ti (caminhando de Lisboa) logo meu coração e minha alma dão seus sinais de exaltação, de bem-estar singular, ante a deliciosa expetativa de em ti penetrar, começando na imensidão da tua planície verde ou dourada, com o gado a pastar ainda em grande quantidade ( especialmente bovino) nesse montado único, horizonte largo e sem fim até ao acidentado da  paisagem da minha adorada Portalegre/mãe.
Viajando pela estrada nacional é a passagem por Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos, Vimieiro, Estremoz, Veiros, Monforte e, finalmente, a sempre desejada, a saudosa Portalegre.
São momentos de revigoramento físico e mental, encantado numa ambiência peculiar que bem conhecem meus sentidos desde os tempos de criança!
Meu Alentejo, meu tesouro
Província minha verdade!
Teu valor supera o ouro
Razão da minha saudade.

Alentejo minha ventura
Imagem sempre presente
Maior bem, minha amargura
Se de ti estou ausente.

Terra/Mãe, terra adorada
Meu refúgio, meu lar
Terra por mim mais amada
Razão maior pra cantar.

Alentejo, escola e guia,
És amparo e fortaleza!
Razão da minha euforia
Manancial de beleza.

Ao louvar-te, falo verdade
Ao cantar-te, digo canção
Ao consagrar-te, amizade
Ao amar-te, coração.

Quinta da Piedade, 23 de abril de 2015
JGRBranquinho   -    “Zé do Monte”





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