sexta-feira, 23 de setembro de 2011

AQUI, NO MEU LUGAR, MINHA ALDEIA

Aqui, no meu lugar, minha aldeia,
encontro em cada casa, uma memória, uma recordação.
Volto aos tempos já distantes da minha infância e juventude,
 quando, nas relações entre as pessoas e nas atitudes,
eu somente via virtudes, sentindo-me num mundo,
de bondade e afeição, onde reinava o Bem
 e julgava jamais poder entrar o mal.
Lembro, a cada passo, andando pela aldeia,
 inúmeras pessoas que conheci e admirei;
que marcaram meus dias e recordo saudosamente:-
- meus familiares e meus amigos- tudo boa gente!
Que diferença entre aqueles tempos e os de agora!
A aldeia era habitada, no que isto significa de ocupação  das casas,
 tanto no largo do Monte Carvalho como nas redondezas:-
- Azenha da Bica, Hortas, Quinta, Laranjeira e Fonte Fria.
A Escola- feminina e masculina- repleta de alunos,
que davam um ar de jovialidade e vida muito própria,
tão diferente dos dias de hoje!
Claro que esta realidade- triste realidade- não é excepção,
antes é comum a todos os outros meios fora das grandes cidades.
Por isto e por outros motivos- de todos conhecidos-
(como o êxodo para as grandes urbes, por falta de condições locais)
a vida nestes meios pequenos perdeu muito da sua prosperidade e do seu encanto!
Quem te viu e quem te vê!- como se diz tantas vezes.
Claro, que ainda mais no meu caso, tendo-a conhecido
com outra pujança, outra vitalidade.
Quando e como se pode inverter esta triste realidade?!

Nota:-Por hoje, chega!
Pode ser que ainda volte a escrever mais um pouco sobre este tema.
JGRBranquinho

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