Eu tenho que ir amanhã
à minha terra!
Assim mo pede
o meu próprio coração.
Rever os encantos
que ela encerra:
Meus motivos
de eterna sedução.
Tenho que ir bem cedo:
- Ver o nascer do Sol
beijando as casas
por entre os vales!
Deliciar-me
nas cores do arrebol
Esquecer, de vez,
todos os males.
Ir à ribeira-
- minha atracção igual-
Meu rio incomparável
da juventude!
Desfrutar
da sombra do avelanal
Em toda a sua
imponente magnitude.
Ouvir o orquestrado
cantar dos passarinhos
Por entre nesgas de sol
acariciado!
Desejar retribuir-lhes
seus carinhos
Num gesto de amor
do poeta amado.
Oh! que alegria imensa,
que felicidade,
Em plena Natureza
passar meus dias!
Reviver tais momentos
da mocidade
Onde, p'ra mim,
tudo eram alegrias
JGRBranquinho
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