Encontrei-te - AMOR - na extensa Rua
da Palma, quando (tantos outros) por ali passavam! Acaso feliz p´ra dois entes
que se amavam e que- jamais! - olvidaram nossas almas.Cumprimentámo-nos, afetuosamente,
depois de tão longa ausência. Perguntas e mais perguntas sobre nossas vidas,
preencheram grande parte do nosso casual encontro, obviamente. Depois,
convidei-te para um café, a que acedeste com um sorriso, que me deixou louco de
contentamento.
Sentados à mesa do Café, só tínhamos olhos um para o outro, sinal do
encanto desse fortuito encontro que tanto nos estava a agradar!
Lembrámos outros tempos:- os longínquos tempos em que nos conhecemos e
nos começámos a amar (tempos da juventude) na terra distante do nosso Alto Alentejo.
As peripécias das escapadelas às aulas, as venturosas e aventurosas horas
nos bancos do jardim maior (Corredoura) e algumas idas até à Serra- moldura
verde da cidade de Portalegre.
Foi um desfiar de recordações sem fim, prova de quanto nos agradaram!
Dadas as condições de agora, combinámos um próximo encontro, que viria a
ter lugar, dias depois, na Papelaria Fernandes, no Largo do Rato.
Dali, partimos sem destino, ao sabor de agradável conversa, e só parámos
no Largo Afonso de Albuquerque, em Belém! Quilómetros sem qualquer enfado, que
nada nos custaram, tal era o nosso estado de alma!
Fez-se de noite e apanhámos um táxi até ao Marquês de Pombal, onde nos
despedimos.
Durante alguns meses, continuaram os nossos encontros, até com algumas
idas às praias mais próximas, sempre com a ternura dos nossos corações amantíssimos
e a esfuziante alegria de nossas almas.
Aqui te deixo – AMADA - como te tinha prometido (em curta síntese) a
referência já saudosa desse feliz acaso que nos proporcionou tanta felicidade.
Sei que a vais apreciar.
Um beijo grande.
JGRBranquinho - “ J.Little White”
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