REFLETINDO - II
Um poeta nunca escreve demais!
Deve a si próprio, aos que o rodeiam,
aos que considera e ama, algo do que sente!
Melhor… tudo o que sente como resposta
ao que o tocou particularmente,
que, por ser maior, por ser verdade,
deve passar para o papel.
Por tal razão, nunca pode, nem deve parar,
dando a conhecer os seus motivos de inspiração
e assim poder ser útil, sujeitando-se, embora,
a todas as apreciações sejam de concordância
ou não com o que escreve.
Poderá, assim, saber o que pensam os outros,
procurando cada dia, continuar a dar vazão,
a dar forma, ao que lhe vai na alma,
o que o apoquenta ou o que lhe dá prazer.
O que o mortifica ou o que lhe dá vida.
Os anseios de Hoje e os desejos do Futuro.
O que quer agradecer, o que deseja
exaltar
por imperativo do muito que sente
como resultado de tudo o que o inspirou,
sem esquecer o que sonha vir a fazer, e que,
poderá ainda ser melhor de acordo
com o dom
que recebeu do Criador.
Termino como comecei:
- Um poeta nunca escreve demais.
JGRBranquinho - “Little White”
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