: O PRIMEIRO ENCONTRO
Jamais esquecerei - M
E U A M O R - a tarde daquele dia!
Encontrei-te na velha
estrada sem te procurar.
Foi, na verdade um
feliz acaso, ao dirigir-me para a Quinta.
Senti-me feliz, encantado, perante tua presença angelical.
Como jamais vira em
minha vida! Julguei-te uma visão.
Todo o meu ser
estremeceu de emoção.
Trocando olhares, cumprimentámo-nos
normalmente; cada um seguiu o seu caminho.
No entanto, uns
passos volvidos… voltei-me, e nossos olhares se voltaram a encontrar!
Pensei e logo ali me interroguei:-
Porquê?!
Foi o primeiro sinal
dum grande amor que naquele momento surgiu entre nós.
Que nos ligou para
sempre, embora as dificuldades por que depois passámos.
Dias depois, resolvi dirigir-te a carta de pedido de namoro, ainda um pouco a medo:
-a tal dúvida de quem
ama e receia uma resposta negativa, inclusive, até, uma não resposta…
Aguardei, ainda na dúvida. Veio, então, a tua
resposta, a tão desejada resposta!
Quantas graças dei ao Céu,
por aquele instante!
Depois de ler a tua carta,
senti o desejo de a mostrar ao mundo!
Mostrei-a, mesmo, a
alguém que eu sabia que ficaria feliz.
Alguém que de ti também gostava, que sempre gostou de
ti, que foi minha confidente, que me amava e me aconselhava- a minha querida e saudosa mãe.
Era o meu primeiro
namoro a valer, depois daquelas paixonetas de criança, que acontecem a todos
nos primeiros anos de uma vida já virada para a atração pelo outro género.
Agora, sim, eu já
sentia o que era o amor:- esse amor que nos ligaria para sempre, que
brotou de nossos seres espontaneamente, que partilhámos com intensa
alegria, superando toda a gama de obstáculos surgidos.
Vivi, vivemos.
Esses, os melhores anos
da nossa vida a amarmo-nos apaixonadamente, loucamente.
14/01/2016
JGRBranquinho
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