sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O PRIMEIRO ENCONTRO






: O PRIMEIRO ENCONTRO

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Jamais esquecerei - M E U   A M O R -  a tarde daquele dia!
Encontrei-te na velha estrada sem te procurar.

Foi, na verdade um feliz acaso, ao dirigir-me para a Quinta.
Senti-me feliz, encantado, perante tua presença angelical.

Como jamais vira em minha vida! Julguei-te uma visão.
Todo o meu ser estremeceu de emoção.

Trocando olhares, cumprimentámo-nos normalmente; cada um seguiu o seu caminho.
No entanto, uns passos volvidos… voltei-me, e nossos olhares se voltaram a encontrar!

Pensei e logo ali me interroguei:- Porquê?!
Foi o primeiro sinal dum grande amor que naquele momento surgiu entre nós.

Que nos ligou para sempre, embora as dificuldades por que depois passámos.
Dias depois, resolvi dirigir-te a carta de pedido de namoro, ainda um pouco a medo:
-a tal dúvida de quem ama e receia uma resposta negativa, inclusive, até, uma não resposta…
 Aguardei, ainda na dúvida. Veio, então, a tua resposta, a tão desejada resposta!
Quantas graças dei ao Céu, por aquele instante!

Depois de ler a tua carta, senti o desejo de a mostrar ao mundo!

Mostrei-a, mesmo, a alguém que eu sabia que ficaria feliz.
Alguém que de ti também gostava, que sempre gostou de ti, que foi minha confidente, que me amava e me aconselhava- a minha querida e saudosa mãe.

Era o meu primeiro namoro a valer, depois daquelas paixonetas de criança, que acontecem a todos nos primeiros anos de uma vida já virada para a atração pelo outro género.

Agora, sim, eu já sentia o que era o amor:- esse amor que nos ligaria para sempre, que brotou de nossos seres espontaneamente, que partilhámos com intensa alegria, superando toda a gama de obstáculos surgidos.
Vivi, vivemos.
Esses, os melhores anos da nossa vida a amarmo-nos apaixonadamente, loucamente.

14/01/2016
JGRBranquinho
    

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