Subtil como visão de
sonhos de criança,
Suave qual voejar de
avezinha bela!
Meiga como o balir de
ovelhinha mansa
Ou qual salto gentil
de tímida gazela.
És tu, celeste alvor,
oh, supremo ideal!
Que possuis o
esplendor de lúcidos arcanjos
De ti emana tão rara luz angelical
Só encontrada no
sorrir de puros anjos.
Luz em minha pobre
lida, raiar d’aurora,
Brilho que não tem
igual pela vida fora,
Como outro jamais vi, no mundo, assim.
A noite da minha vida
vem iluminar,
A densa treva, aqui,
vem já dissipar,
Refulge e brilha,
para sempre, em mim.
JGRBranquinho -
“Little White”
Aluno –Mestre n.º 55-
Turma A - Escola do Magistério Primário de Évora
Ano de 1957.
Morava na Rua de Machede, n.º 26- B- Évora.
(Revisto na casa da
Quinta da Piedade- em 21 de janeiro de 2016)
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