quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

CELESTE ALVOR



Subtil como visão de sonhos de criança,
Suave qual voejar de avezinha bela!
Meiga como o balir de ovelhinha mansa
Ou qual salto gentil de tímida gazela.

És tu, celeste alvor, oh, supremo ideal!
Que possuis o esplendor de lúcidos arcanjos
De ti emana tão rara luz angelical
Só encontrada no sorrir de puros anjos.

Luz em minha pobre lida, raiar d’aurora,
Brilho que não tem igual pela vida fora,
Como outro jamais vi, no mundo, assim.

A noite da minha vida vem iluminar,
A densa treva, aqui, vem já dissipar,
Refulge e brilha, para sempre, em mim.

JGRBranquinho    -  “Little White”
Aluno –Mestre n.º 55- Turma A - Escola do Magistério Primário de Évora
 Ano de 1957.
Morava na Rua de Machede, n.º 26- B- Évora.
(Revisto na casa da Quinta da Piedade- em 21 de janeiro de 2016)

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