Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
terça-feira, 29 de agosto de 2017
DO NOSSO ADEUS
DO NOSSO ADEUS
Do nosso adeus,
o que restou, meu Amor?
Olhámo-nos em silêncio,
não chorámos!...
Apertámos nossas mãos,
abraçámo-nos fortemente,
beijámo-nos repetidamente,
sentidamente!
Num gesto sem mais palavras,
desci a rua, parei diversas vezes,
olhei para trás, e lá estavas junto à porta,
seguindo os meus passos trémulos
muito por razão das minhas emoções,
fruto natural do que me ia na alma!
Dobrei a esquina da calçada,
com a tua ímagem já tão saudosa, quanto viva!
Encaminhei-me para o carro e...então... chorei de raiva!
Por que tinha que ser assim?!
Eu não poderia continuar ali
e tu não poderias, ainda, acompanhar-me.
Deixar-te ali tão longe, foi doloroso!
Acredito que também para ti.
Difícil de aceitar, sim.
Até quando terá que ser assim?
O tempo caminha muito devagar
para quem tanto se quer!
O nosso ansiado futuro
há de ser o que Deus quiser.
Confiemos, meu Amor!
Só nos resta saber esperar.
JGRBranquinho- Little White"
NOTA:- Poema sem data
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