O COMEÇO
E O FIM?!
Comecei muito cedo a gostar de cantar.
Cantei em criança, segundo me dizia minha mãe, canções populares da
época.
A primeira delas:- “Lá na praia da Cruz Quebrada”.
Mais tarde, na Escola Primária e na Igreja do meu Monte Carvalho, outras
canções, entre as quais “ CARAVELAS” que ainda hoje gosto de cantar e me deu
alguma notoriedade no meio, seguindo-se outras que ia ouvindo na Rádio.
Quando me escolheram certo dia para cantar
Como aluno na velha Escola Industrial
Cumpri essa tarefa por muito me agradar
Numa bonita comédia de teatro musical.
Foi num breve “Auto da Barca do Inferno”
Que então atuei no papel de cavaleiro
Numa noite agreste desse longo inverno
Inesquecível momento, de todos o primeiro.
Continuei, mas sem qualquer pretensão de vir a ser cantor, embora
beneficiando do contacto com o meio estudantil coimbrão durante cerca de um
ano, na parte final da minha vida militar como miliciano, tendo cantado antes durante
o tempo do curso liceal, em Portalegre
Mais tarde na Escola do Magistério em Évora, fiz parte do Orfeão, como
tenor, bem como, já em Lisboa, do Coro Polifónico do Sporting Clube de Portugal,
que ajudei a fundar em 1980.
Hoje em dia, canto na minha Tertúlia “SPORTING CANTO E POESIA”, em outras
tertúlias, exposições de pintura e desenho, bem como na apresentação de livros
para que me convidam.
Eis, em síntese, o que tem sido a atividade musical deste vosso amigo.
Até quando, não sei!
Quinta da Piedade, 15 de outubro de 2018
JGRBranquinho
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