Quando escrevo
satisfaço um desejo antigo!
Sou mais em mim,
sem saber que sou!
Venço limitações
dum tempo que me marcou,
Todo o meu ser
se liberta dum castigo.
Relembro o tempo da escrita,
por obrigação!
Coisas pra mim sem sentido
sem valor.
Ordens dum "adorável" ser-
-o sr. professor,
Com temas chatos, repetitivos,
coartando a inspiração.
"Chapas" por demais batidas
num clima detestável!
Temas duma frivolidade,
assaz, arrepiante,
Com tanta coisa linda,
deveras importante!
Que na escola não entrava
de forma indesculpável.
Cortava-se ao pobre aluno
toda a inspiração!
Motivos impostos,
nada diziam ao estudante.
nada diziam ao estudante.
De muito fraca valia,
quase insignificante!,
E a ter que ser avaliado
sob pressão.
Escrevi sem vontade própria,
por imposição,
Temas que àquele nível etário
nada diziam!
Era a boa caligrafia, a ortografia,
como me diziam...
Um horror para a alma
e coração dum ser
que, supostamente,
que, supostamente,
se devia ajudar a criar,
respeitando-lhe a personalidade,
o seu modo de ser.
Era a massificação do ensino,
quase mecânico,
quase mecânico,
a que faltava a sensibilidade
para dar liberdade ao aluno
para dar liberdade ao aluno
e de que, muitas vezes,
não eram os professores os maiores culpados.
não eram os professores os maiores culpados.
Nota:-Os que há 60, 70 anos, passaram por este "exemplar"modelo de escola, sabem bem a razão porque escrevo.
Claro que me refiro, especialmente, à disciplina de Português.
JGRBranquinho
Nota:-Eu sei que corro o perigo da generalização, mas não há regra sem exceção, não é verdade?
JB
Nota:-Eu sei que corro o perigo da generalização, mas não há regra sem exceção, não é verdade?
JB
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