sábado, 9 de novembro de 2013

QUANDO ME FALAS



QUANDO ME FALAS
Quando me falas- senhora do meu amor- nem sabes como vibro num repentino misto de receio e de alegria!
Ao toque do telefone, é a dúvida- o tal receio- porque és vida em minha vida e tremo só de pensar que algo de mal te pode ter acontecido.
Receio que, depois, com o decorrer da conversa, já mais calmo, se transforma em alegria, por saber que estás bem e te tenho, embora à distância, continuando a usufruir do teu amor e a consagrar-te a minha alma e o meu coração em exclusividade.
Sabes como és importante para mim, como és razão da minha poesia!
Com que gosto, cada dia, escrevo por ti e para ti!
Os meus primeiros versos- e todos os que hoje escrevo com o maior gosto e empenho- tiveram e têm uma motivação diferente- única!-baseada na tua figura de mulher amorosa, razão desta minha doação total, completa.
Muitos interrogam-se e interrogam-me sobre quem és, afirmando que deve ser um grande amor, este que move a minha vida e que é razão de tantos poemas escritos.
Não sendo uma obrigação minha, fazê-lo, por vezes sinto-me tentado a revelá-lo àqueles- e são muitos- que não conhecendo bem a minha vida, gostaria que soubessem- que todo o mundo o soubesse! Mas, depois, uma força maior impede-me de o fazer, guardando no meu íntimo este singular sentimento que nos liga e ligará para todo o sempre!
Só alguns- muito poucos- os que melhor nos conhecem ou conheceram- o saberão naturalmente, sem que precise de me confessar, mas não avaliando quão grande é este sentimento que eu sinto tão forte, que afirmo ser imperecível.
Hoje, quando nos falámos por alguns instantes e me pareceu um tanto estranha a tua voz, senti verdadeiramente o que digo no início do texto, logo dissipado na continuação do diálogo que travámos, graças à tua boa disposição e às notícias que me davas. Digo-o com total à vontade, já que deves saber que nunca exagero nas reações sentidas no que respeita ao nosso relacionamento de tantos anos sem qualquer mancha, por vezes sujeito a duras provações.
Toda a minha vida contigo, é luz, é fulgor, é sublimidade.
Meu Amor!
Aqui fica mais este escrito saído espontaneamente, como todos os outros que, sem esforço algum, te tenho dedicado e quase sempre enviado.
Aceita-o com a naturalidade própria do nosso exemplar relacionamento que é fruto do amor que nos liga.
 Abraço-te e beijo-te com todas as veras do meu ser.
Adeus!
Quinta da Piedade, outubro de 2013
JGRBranquinho

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