Doce paz, saudade
maior do meu viver,
Terna melodia, minha
amada terra!
Suaves manhãs que em
tempos pude ter
Fruindo o encanto que
em vós se encerra.
Poéticas as noites de
luar tão lindo
Co’a leve brisa a
afagar-me o rosto!
Cantantes águas que
escutei sorrindo
Por estreitos
caminhos que corri por gosto.
Entardecer de sonho
que não esqueci mais,
Minha aldeia/mãe de
encantos tais
Onde vivi feliz e
desfrutei amor!
Meu qur’ído Alentejo
da breve infância!
Como é bom
lembrar-te, quando à distância
Um teu filho chora de
tristeza e dor.
Revisto em novembro
de 2015
JGRBranquinho -
“Little White”
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