quinta-feira, 23 de junho de 2016

À MNINHA ALDEIA




Doce paz, saudade maior do meu viver,
Terna melodia, minha amada terra!
Suaves manhãs que em tempos pude ter
Fruindo o encanto que em vós se encerra.

Poéticas as noites de luar tão lindo
Co’a leve brisa a afagar-me o rosto!
Cantantes águas que escutei sorrindo
Por estreitos caminhos que corri por gosto.

Entardecer de sonho que não esqueci mais,
Minha aldeia/mãe de encantos tais
Onde vivi feliz e desfrutei amor!

Meu qur’ído Alentejo da breve infância!
Como é bom lembrar-te, quando à distância
Um teu filho chora de tristeza e dor.

Revisto em novembro de 2015
JGRBranquinho     -     “Little White”

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