Sofro, de novo, neste olhar-te à distância,
Sem poder escutar tua cristalina voz !
Nesta ambição real que é a minha ânsia
De eu e tu... tu e eu... já sermos nós.
Só te posso ver, mulher, e me custa tanto
Por não poder ouvir-te nem falar-te!
Quanto sofrerei ainda, quanto, quanto!
Quando não puder, sequer, olhar-te?!
Vais partir! Ficarei sempre à tua espera,
Sabendo que quem espera... desespera...
Por não ter sob o olhar, um grande Amor.
Voltarás, meu Amor, à minha terra amada?
Terei que ir procurar-te se fores desterrada
Pois confio num futuro melhor p'ró nosso amor.
Nota:-Anos cinquenta.
JGRBranquinho
Sem comentários:
Enviar um comentário