quarta-feira, 23 de maio de 2012

UM DRAMA

Olá, Amigas/os!
Deixo-vos, para reflexão, se quiserem ter essa atenção, este texto simples que hoje escrevi.Õbrigado.
O meu abraço.
JGRBranquinho

Acenderam-se, para ti- jovem- "as luzes da ribalta"! 
Eras, agora, uma personagem conhecida, a mais badalada, a mais querida! 
Louvavam-te os entendidos com a força e o crédito das suas palavras. 
Só precisavas de saber manter o teu prestígio intocável:- a glória já na juventude, o proveito e a fama, de braço dado com a vida agitada dos dias ( e, especialmente das noites)  na "grande babilónia".
A felicidade- estampada no rosto- andava contigo de mãos dadas! Nada temias! Não tinhas, sequer, tempo para pensar!
A tua atividade e as suas enormes exigências- obrigatoriamente duras- começavam, aos poucos, a revelar-se demasiadas para o teu "modus vivendi".
Chamaram-te a atenção alguns verdadeiros amigos, mas... sem resultados! 
Tinhas tudo na vida, até aquilo com que nem sonharas! Companhias não te faltavam. O dinheiro, os negócios propostos de que não percebias e as mordomias ( mulheres, carros e apartamentos de luxo) faziam já parte integrante duma vida que, infelizmente para ti, era desregrada e desgastante e só te viria a trazer problemas.
O presente era o que era e o futuro seria o que fosse, embora o julgasses, erradamente, risonho...
Nada te fazia parar! Tudo eram rosas, de cujos espinhos não te apercebias e para que te alertavam amigos responsáveis e que nunca escutaste, nem te fizeram retroceder.
A fama! Ai a fama! O ser idolatrado, adorado por tantos!
Que boa vida ainda tiveste por algum tempo, mas, muito pouco, comparado com toda uma vida que tinhas pela frente!
Surgiram, então, mais  esses malefícios dos nossos tempos (alcool e estupefacientes) conjuntamente com moças encantadoras "boas companhias" em viagens atribuladas para sítios onde nunca deverias ter entrado, respeitando as naturais exigências da profissão que tinhas abraçado e onde tinhas tantas condições para triunfar.
Logicamente, os resultados negativos começavam a dar seus sinais. Aos poucos, as pessoas comentavam e se interrogavam:- O que se passa com ele?!Já era tão admirado, prometia tanto, já era tanto! Vinham à ideia os nomes de Luís Figo e de Cristiano Ronaldo, pela positiva, entre outros.
Os media, se vendiam muito,  agora... ainda mais! Sim, com as atribulações deste jovem," era sempre a aviar"!
Diz-se que tudo tem um fim. Neste caso, depressa de mais! As respostas, quase a medo, dado o melindre da questão, começaram a surgir, dizendo até, alguns, serem apenas conjeturas. Duvidava-se. - Como  era possível?!
"Prometia tanto"!- Que pena!-Até onde poderia ter ido?!- comentava-se, interrogava-se. 
Aos poucos, o próprio, querendo justificar-se, confundia-se, denunciava-se, sem se aperceber que o fazia! 
Aquele que poderia ter sido alguém no campo desportivo, não só no País como também- quem sabe? no estrangeiro, afundava-se dia-a-dia!
Os dirigentes- que o conheciam melhor- iam deixando escapar uma outra palavra que indiciava a desgraça!
Pouco tempo depois era voz corrente que começara a tentar-se algo no sentido da reparação do mal que o afectava, recorrendo a especialistas na matéria, como psicólogos, mas tornara-se tarde.
Esquecido por quase todos, inclsive os media, desaparecera de cena.
Todos pareciam apostar nessa atitude, embora com a velada esperança de que alguém tomaria  ainda o caso em suas mãos e seria capaz de o reparar.
Aos poucos, foi-se esbatendo essa ideia. Hoje, já ninguém perde tempo com o assunto. Está no "leito do rio letes"-no esquecimento!
O que parecia ser uma carreira triunfal com êxitos sobre êxitos,, esfumou-se. A vida para ele não foi o tal "El dorado" sonhado a princípio! E agora?- perguntam. O caminho do triunfo é muito estreito, tem que ser estreito, por força das exigências do profissionalismo.
De quem foi a culpa? -De quem é a culpa de casos assim?
Os prezados leitores- se os tiver- que meditem sobre o assunto e, sem pejos, sem receios, alertem  a juventude para os males que sub repticiamente a cercam.
Todos- mas todos- poderemos dar o nosso contributo para que dramas como este se não repitam e a nossa sociedade e o nosso mundo possam ser melhor para todos. O tempo urge. É agora! Oxalá todos, dentro da sua esfera de ação, dêem o seu precioso contributo.
O MEU SINCERO  OBRIGADO!
Com o meu abraço.
19/05/2012
JGRBranquinho


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