Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
ERA AINDA PEQUENINO ( CANÇÕES)
CANÇÃO
Era ainda pequenino
" " "
Acabado de nascer
" " " .
Inda mal abria os olhos
" " " " "
Já era para te ver
Acabado de nascer
" " " .
E quando eu já for velhinho
" " " " " "
Acabado de morrer
" " " .
Olha bem para os meus olhos
" " " " " "
Sem vida inda te hão de ver
Acabado de morrer
" " " .
Quinta da Piedade, 17 de novembro de 2016
(Autor desconhecido)
Era ainda pequenino
" " "
Acabado de nascer
" " " .
Inda mal abria os olhos
" " " " "
Já era para te ver
Acabado de nascer
" " " .
E quando eu já for velhinho
" " " " " "
Acabado de morrer
" " " .
Olha bem para os meus olhos
" " " " " "
Sem vida inda te hão de ver
Acabado de morrer
" " " .
Quinta da Piedade, 17 de novembro de 2016
(Autor desconhecido)
domingo, 13 de novembro de 2016
RECORDANDO
RECORDANDO
Recordando o meu
passado mais longínquo- aquele que aqui vivi na infância, juventude e
adolescência- veem-me à memória episódios de grande significado, de tal forma
que não mais os vou esquecer.
Era um tempo muito
diferente do que o que estamos a viver, e de que só mais tarde, por comparação,
verifiquei como, a pouco e pouco, a vida se modificou no País, especialmente
para mim no sítio onde vivi até cerca dos vinte anos, altura em que, mercê da
ida para a vida militar, como miliciano, fui para Lisboa. Calculem
quão forte foi a transição, saindo do interior norte alentejano, embora já
tivesse estado por períodos breves, na capital, em casa de uns tios meus.
Hoje refiro, apenas ao
de leve, esta ida para Lisboa, pois quero antes falar de algumas alterações que
se foram verificando aqui no meu sítio, desde os meus verdes anos.
Tínhamos o largo da
aldeia livre para as nossas brincadeiras, sem automóveis nem motos; apenas
algumas bicicletas utilizadas por alguns homens que se deslocavam para as
fábricas “ROBINSON” e “LANIFÍCIOS” em Portalegre, pois a maioria ia a pé, quer
pelas veredas da Serra, quer pela velha estrada, onde o trânsito era
essencialmente formado por carroças, alguns trens e animais de sela.
Muitas crianças
andavam descalças e até alguns homens e mulheres, mesmo no trabalho!
Existia aqui uma
pequena indústria:- a dos cabazes de madeira de castanho, feitos pelos
canastreiros no rés-do-chão das suas casas- mas muito importante na economia
local, a par da agricultura, que constituíam o sustento de famílias inteiras,
algumas até com muitos filhos.
Daqui saíam, por ano,
milhares de cabazes especialmente com destino a Lisboa e Porto para o Mercado
Abastecedor de Frutas e Doca Pesca, pois havia, também a sua utilização
imprescindível nestes meios rurais, ao serviço da agricultura e transporte dos
géneros para mercados e feiras, desconhecidos como eram, ao tempo, as caixas de
pinho e de plástico.
(Muito haveria a dizer
sobre estas duas principais atividades, mas deixarei para um próximo
apontamento).
Existiam, duas casas
de comércio (taberna, mercearia e salsicharia) cuja utilidade facilmente se
pode calcular, até como único ponto de encontro dos homens, que ali tratavam,
também, dos seus negócios.
As idas a Portalegre,
Castelo de Vide e Elvas, eram as mais comuns, mas...de carroça, essencialmente,
nos dias de mercado ou feiras.
Tínhamos duas
escolas:- a dos rapazes e a das raparigas, que por muitos anos assim
funcionaram; só muito mais tarde, na década de setenta- após o Vinte e Cinco de
Abril- teve início a escola única para os dois géneros.
O nosso recreio (e
onde passávamos a maior parte do tempo extra- escola, quer dando largas à nossa
imaginação, quer praticando os jogos tradicionais) era o grande largo da aldeia
de Monte Carvalho, freguesia da Ribeira de Nisa onde nasci e vivi até cerca dos
vinte anos.
Havia o salão onde
frequentemente se realizavam festas, especialmente bailaricos, embora também
ali tivéssemos tido um Teatro Amador com atores jovens só da terra- onde também
participei- e que foi um verdadeiro sucesso na altura, realizando
bastantes espetáculos sob a direção de um jovem de Lisboa- o Roque- filho de um
casal que ao reformar-se aqui se fixou. Além das pessoas da aldeia, vieram
muitas da cidade e de outras freguesias, presenciar as nossas atuações.
A Festa Anual da freguesia
era e é em honra de Nossa Senhora da Esperança, no último domingo de agosto,
com missa e procissão junto à Igreja e, a parte pagã, com a velhinha e
tradicional “quermesse”, barraca das farturas- aqui designada por massa frita- bailaricos
acompanhados, por bons acordeonistas e mais recentemente com atuação de conjuntos
musicais, a célebre tourada “à vara larga” e ainda alguns jogos tradicionais (onde
também participavam adultos) a terem lugar no belo largo do Monte Carvalho.
É por esta altura-
aliás, como noutros lugares do país- que ainda hoje muitos voltam à terra,
visitando familiares ou alguns, vindo para suas próprias casas que vão
restaurando e aqui mantêm.
Há mais animação, há
mais vida na freguesia, por esta altura, num matar de saudades dos bons velhos
tempos, que se espera e deseja possa perdurar.
FESTA É FESTA! VIVA A
FESTA!
Monte Carvalho, 3 de janeiro de 2014
JGRBranquinho
sábado, 12 de novembro de 2016
FINAL DE UM DIA DE JANEIRO-- Soneto
FINAL
DE UM DIA DE JANEIRO
Arrefece o dia, é chegada a noite!
É tempo de inverno, membros a tiritar.
Todos procurando seu abrigo, seu
lar.
Trabalham à luz do sol, durante o
dia
Cuidam dos filhos e de si, sem
paragem!
Vê-los, em seu labor, é nossa
alegria
Trazem mais vida, essas vidas, à
paisagem.
Finda a jornada, saudoso, volto p’ra
casa.
Recolho-me breve; foi meu voo de asa!
Corro p'ra minha lareira já crepitante.
Recolho-me breve; foi meu voo de asa!
Corro p'ra minha lareira já crepitante.
Sento-me ao seu redor, desfruto seu
calor!
Imagino comigo meu qu'rido Amor!
Meu coração se reconforta cada instante.
Meu coração se reconforta cada instante.
JGRBranquinho
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
A FORÇA DA RAZÃO ou a razão da força?
A FORÇA DA RAZÃO ou a razão da
força?!
Embora haja pessoas que dizem concordar
que é a primeira que tem razão de ser (melhor dizendo, os bem formados) o certo
é que a segunda ainda vinga em muitas situações da nossa sociedade, infelizmente.
Gente sem escrúpulos- que até se diz
contra as ditaduras- infringe constantemente- ao sabor dos seus próprios
interesses- o princípio do respeito que é devido aos cidadãos honestos, àqueles
a quem na maioria das vezes devem tudo ou quase tudo o que são.
Impõem a sua força desprezando os
direitos dos mais fracos, dos mais desprotegidos, não tendo consciência do mal
que praticam, desvirtuando o pensamento de Nietzsche- filósofo alemão-
alterando o “de” para o “do:- “força de poder” e não “força do
poder”, sendo que é esta a que lhes dá todas as
vantagens.
Até familiarmente isso se verifica com
maus tratos a quem os criou e tudo fez para que nada lhes faltasse, agravado
ainda por eles se terem privado de certas e até naturais regalias durante a vida, preocupados com o presente e o
futuro dos seus filhos e netos.
Afinal, para quê? Valerá a pena esta
preocupação pelo bem- estar dos descendentes, cuidando-os ainda melhor do que
lhes fizeram a si mesmos em outra época?
Dirão que - felizmente - há ainda alguns
casos em que os laços de família se mantêm e existe essa ligação afetiva,
tratando os ascendentes com o amor e o respeito devidos e não serei eu que o
nego, congratulando-me com isso, como é evidente, como é normal.
O meu alerta sentido e preocupado é para
todos os que têm a missão de criar e educar. Que se cuidem e procurem
defender-se, avaliando bem as situações, pois o mais provável é desiludirem-se
num futuro mais ou menos próximo.
Dirão que estou a ser pessimista, mas a
verdade é que, também realista, perante tantos e tantos casos conhecidos no nosso dia a
dia.
Haverá muitos que saibam avaliar o que
custa a criação e a educação dum filho?
Quantas noites mal dormidas, quantos
dias de inquietação na procura da superação das dificuldades surgidas, no sentido
único de proporcionar as melhores condições possíveis, muitas vezes, sabe Deus, com que
sacrifícios!
É um dever dos progenitores, sim, mas
que nunca será devidamente avaliado, muito menos, recompensado!
Em casos mais graves- até conhecidos de
muitos de nós - a infâmia criminosa de maus tratos, sem o mais pequeno respeito,
sem o carinho e o amor que são devidos a quem os amou e ama, perdoando, até ao
limite das suas capacidades, as ofensas sofridas, vezes sem conta.
Depois… as desculpas mais descabidas,
mais sem sentido, como se todo o mal de que se queixam, viesse dos pobres
velhos ou estes para isso contribuíssem alguma vez.
Ao mais pequeno entrave surgido, (devido
à idade avançada das pessoas) lá surge como recurso o Lar de Idosos, ainda um
mal menor, comparado com os maus tratos sofridos em casa.
Meu Deus! Quanta injustiça! Se isto
acontece em família como não há de acontecer no respeito dos governos para com
os idosos?
Para que serviram os descontos que
fizeram na perspetiva de uma velhice tranquila, se agora lhes retiram o que
lhes é devido?
Mas que fazer, para além de protestar?!
De que lhes serve ?! Qual a sua força ou capacidade reivindicativa? Quem os
defende ou deveria defender? Mas, atenção!... Também esses responsáveis lá
chegarão um dia, embora lhes pareça algo distante no tempo.
É um direito, sim - está expresso na lei-
que têm os que sempre trabalharam e descontaram e é crime sem perdão serem-lhes
negados esses legítimos direitos, com outra agravante, que é:- o de dessas parcas
pensões, num tempo em que mercê da idade, mais precisam- ainda terem que (mais
uma vez) acudir aos familiares em dificuldades, devido a erradas políticas, seguidas
durante muitos anos.
Os agora chamados seniores, já perto do
final de suas vidas, têm de suportar tudo isto?!
É triste, muito triste!
Até quando? São o lado mais fraco e
merecem que urgentemente os governantes mudem este estado de coisas, em favor
duma maior dignidade humana, há muito aguardada e imprescindível, para todos
sermos nesta Terra, mais felizes.
5 de Fevereiro de 2014
José Garção Ribeiro Branquinho
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
APARIÇÃO
Um
sentimento de alegria infinda
Invadiu,
certo dia, meu pobre ser.
Foi no
momento em que te pude ver,
Quando me
surgiu tua imagem linda.
Foi ali- à
Quinta- perto da tua casa,
Quando nos
cruzámos a vez primeira.
Vinhas de
luto, andorinha ligeira…
Ali, nesse
dia, o meu golpe de asa.
Vi-te,
encantei-me em teu lindo rosto!
Nessa tarde
outonal, quase sol-posto,
Falei-te
nervosamente, loucamente!
Sorriste,
baixaste teus bonitos olhos
Num gesto
que aliviou meus escolhos!
Senti que
te não era indiferente.
Monte
Carvalho, outubro de 2016
JGRBranquinho - “Zé do Monte”
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
À MULHER
À MULHER
Desde sempre (desde que me entendo) pelos mais
diversos motivos- a minha enormíssima admiração pela MULHER.
Desde muito jovem (posso dizer que desde a
infância) pelo conhecimento que fui tendo através do convívio com as mulheres
da minha aldeia- Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- e também mais tarde com as
das cidades onde estudei- me habituei a respeitá-las e a admirá-las pelo seu
valor na sociedade.
Como mães amorosas e esposas verdadeiramente dedicadas-
por vezes, mesmo submisas- sentia que eram o verdadeiro sustentáculo dos seus
lares.
Infelizmente, existia ainda um machismo exacerbado- a
todos os títulos condenável- que não me passava despercebido, que era notório
no dia a dia e provocava em mim uma séria revolta.
Assisti a situações degradantes para as mulheres e,
muitas vezes, a reação era a que “entre marido e mulher não metas a colher” e
outras afirmações tradicionais condenáveis, e as coisas continuavam naquele
ritmo conformista, apesar de surgirem, também, já alguns sinais de revolta mas
que pouco ou nada resolviam.
Isto, quanto ao triste e condenável ambiente familiar,
que por si só era proporcionador de maus exemplos que podiam influenciar os
jovens (e em alguns casos influenciavam mesmo) levando-os mais
tarde a seguir tais escabrosos exemplos, como prova da sua autoridade em casa.
Podia contar-vos aqui casos terríveis de maus tratos,
mas entendo que é melhor nem os citar, até porque os mais velhos também
conhecerão alguns, visto que o mal era geral.
Felizmente que hoje esses aspetos negativos não são
assim tão generalizados, na nossa sociedade, embora ainda se vá dando conta de
alguns, infelizmente. Isto para não falar no que se passa em outras latitudes e
de que todos vamos triste, revoltadamente, tomando conhecimento, sem que nada
possamos fazer.
Com o decorrer dos anos, naturalmente, à minha
admiração pela MULHER, começou a juntar-se a da atração física- afinal, tudo
boas razões, como é fácil de compreender, com os primeiros namoricos, que desde
logo nos aproximam cada vez mais do género feminino.
Defendo- ainda com toda a razão- que a MULHER deveria
ter um outro estatuto na nossa sociedade, sendo mais ouvida e desempenhando
cargos de maior relevância, de acordo, claro, com as suas capacidades.
Hoje, como sei e posso- pelas minhas próprias
limitações- canto a MULHER incessantemente, reconhecendo que nunca conseguirei
exaltá-la com merece.
Com a máxima admiração pela MULHER, aqui deixo a minha
singela homenagem, quando se vai comemorar mais uma vez O SEU DIA- O DIA
8 DE MARÇO.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
OS MEUS PARABÉNS À MULHER, DEFENDENDO QUE DEVE
SER AMADA, LEMBRADA E RESPEITADA PARA TODO O SEMPRE, COMO BEM
MERECE.
Quinta da Piedade, 5 de março de 2014
JGRBranquinho
À MULHER
À MULHER
À MULHER
Desde sempre (desde que me entendo) pelos mais diversos motivos- a minha enormíssima admiração pela MULHER.
Desde muito jovem (posso dizer que desde a infância) pelo conhecimento que fui tendo através do convívio com as mulheres da minha aldeia- Ribeira de Nisa- Monte Carvalho- e também mais tarde com as das cidades onde estudei- me habituei a respeitá-las e a admirá-las pelo seu valor na sociedade.
Como mães amorosas e esposas verdadeiramente dedicadas- por vezes, mesmo submisas- sentia que eram o verdadeiro sustentáculo dos seus lares.
Infelizmente, existia ainda um machismo exacerbado- a todos os títulos condenável- que não me passava despercebido, que era notório no dia a dia e provocava em mim uma séria revolta.
Assisti a situações degradantes para as mulheres e, muitas vezes, a reação era a que “entre marido e mulher não metas a colher” e outras afirmações tradicionais condenáveis, e as coisas continuavam naquele ritmo conformista, apesar de surgirem, também, já alguns sinais de revolta mas que pouco ou nada resolviam.
Isto, quanto ao triste e condenável ambiente familiar, que por si só era proporcionador de maus exemplos que podiam influenciar os jovens (e em alguns casos influenciavam mesmo) levando-os mais tarde a seguir tais escabrosos exemplos, como prova da sua autoridade em casa.
Podia contar-vos aqui casos terríveis de maus tratos, mas entendo que é melhor nem os citar, até porque os mais velhos também conhecerão alguns, visto que o mal era geral.
Felizmente que hoje esses aspetos negativos não são assim tão generalizados, na nossa sociedade, embora ainda se vá dando conta de alguns, infelizmente. Isto para não falar no que se passa em outras latitudes e de que todos vamos triste, revoltadamente, tomando conhecimento, sem que nada possamos fazer.
Com o decorrer dos anos, naturalmente, à minha admiração pela MULHER, começou a juntar-se a da atração física- afinal, tudo boas razões, como é fácil de compreender, com os primeiros namoricos, que desde logo nos aproximam cada vez mais do género feminino.
Defendo- ainda com toda a razão- que a MULHER deveria ter um outro estatuto na nossa sociedade, sendo mais ouvida e desempenhando cargos de maior relevância, de acordo, claro, com as suas capacidades.
Hoje, como sei e posso- pelas minhas próprias limitações- canto a MULHER incessantemente, reconhecendo que nunca conseguirei exaltá-la com merece.
Com a máxima admiração pela MULHER, aqui deixo a minha singela homenagem, quando se vai comemorar mais uma vez O SEU DIA- O DIA 8 DE MARÇO.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
Tem o seu significado. Sempre é alguma coisa, embora muito mais ainda possa ser feito, como se compreende.
OS MEUS PARABÉNS À MULHER, DEFENDENDO QUE DEVE SER AMADA, LEMBRADA E RESPEITADA PARA TODO O SEMPRE, COMO BEM MERECE.
Quinta da Piedade, 5 de março de 2014
JGRBranquinho
terça-feira, 11 de outubro de 2016
UMA VIDA EM FLOR - SEXTILHAS
Foram anos
de mor encanto
Os vividos
em meu recanto
Que jamais
eu vou esquecer!
Era um
tempo de venturas
Entre
bonitas aventuras
Que hoje
quisera viver.
Dias de sol,
noites d’amor
Uma vida
ainda em flor
Sem ter
receio do futuro.
Neste tal
enlevo d’ amor
Nem sabia o
que era dor
Era meu
amor o mais puro.
Estudava e
namorava
Eu
recitava, eu cantava
Meu tempo
de felicidade!
Meus amigos
eram irmãos
Uníamos as nossas
mãos
Jamais
distinguindo idade.
O nosso
largo era o céu
Cada um lhe
chamava seu
Nosso time
ali jogava.
Era d’ amor…
hoje saudade…
Ali reinava
a verdade
Que a todos
nós encantava.
Bendito
tempo tão distante
Era de luz
mais radiante
Mais bem
viva recordação.
Embora
soltando meus ais
Lembrar-te
hoje é viver mais
Traz-me
alento ao coração.
NOTA:- Nosso time- nossa equipa.
NOTA:- Nosso time- nossa equipa.
Quinta da
Piedade, 11 de outubro de 2016
JGRBranquinho - “Zé do Monte”
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