REALIDADE E INTERROGAÇÃO
Esp’rança morta é dor
que tortura,
Destino perverso,
triste realidade!
Como é dolorosa uma saudade,
Castigo injusto p'ra
alma pura.
Esp’rança morta é dor
que tortura,
A mais terrível e
indigna crueldade!
A mais torpe, mais cruel
realidade
P’ra quem amou, ama e
amor jura.
Em seu coração, o amor
perdura!
Em sua alma, de todas
a mais pura,
Uma mágoa infinda,
dolorosa!
Quem matou uma tão
bela esp’rança?
Que força maior agiu
qual vingança
Sem qualquer razão, nesta alma
tão formosa?
Quinta da Piedade, 20
de março de 2016
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”