segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

TUA VOZ


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A tua voz tão linda, cristalina,
P’ra meus ouvidos, som angelical!
Não conheço, não há outra igual!
Melodia que meu estro ilumina.

Quando te ligo ou nos encontramos,
São momentos únicos, os melhores!
Sua doçura, são raros licores
Que com total encanto desfrutamos.

Depois, Amor, já tudo é saudade!
Deixo-te longe, na nossa cidade,
Ansioso por te falar ou encontrar.

Recordo esse bem, na casa distante,
Saudoso desse som, o mais brilhante,
Que só em ti, Amor, posso encontrar.

NOTA:- Sem data
JGRBranquinho  -  “Little White”






MENINA DOS OLHOS TRISTES



Menina dos olhos tristes,
O que tanto a faz chorar?
- O soldadinho não volta
Do outro lado mar.

Senhora de olhos cansados,
Porque a fatiga o tear?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Vamos senhor pensativo,
Olhe o cachimbo a apagar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Anda bem triste um amigo,
Uma carta o fez chorar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

A Lua, que é viajante,
É que nos pode informar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

O soldadinho já volta,
Está quase mesmo a chegar.
Vem numa caixa de pinho.
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar.

Reinaldo Ferreira
( 1922-1959)




domingo, 26 de fevereiro de 2017

MEU CANTO TRISTE

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Hoje, sem ter tua presença, choro
Ausente, Amor, saudade duma vida!
Meu canto triste, mais sentida lida
No lugar distante onde hoje moro.

Nesta casa, Amor, por ti imploro
Escrevendo meus versos, mulher querida!
Quisera dar-tos antes da partida...
Que soubesses, Amor, como te adoro.

Que os lesses e guardasses no coração
Prova do meu querer, minha paixão,
Meu constante sentir, amor profundo!

Mas como cumprir este meu desejo?!
Vejo muito difícil ter tal ensejo
Inda antes de partirmos deste mundo.

NOTA:- Sem data.
JGRBranquinho  -  “Zé do Monte”






quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

TEU RARO PERFUME


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Sinto, ainda hoje, teu raro perfume,
Tua forte presença no amado lar!
Aqui, Amor, pudemos juntos desfrutar
Seu mais terno afago, adorável lume.

Oh! Quanta saudade, quanta amargura,
Momentos infindos dum tempo bom contigo!
Ideais lembranças que guardo comigo
Inesquecíveis, meu Amor, por tal ternura.

Hoje, em meus tristes pensamentos, absorto,
Choro aqui sozinho sem ter teu conforto
Pensando em ti, sol bendito, minha vida!

Lembrar-te-ei, cada dia, mulher amada!
Em meus pobres versos serás sempre louvada
Até à hora em que for minha partida.

 Lisboa, Fevereiro de 2004
JGRBranquinho   -  Little White





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A MAIS BELA CANÇÃO


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A MAIS BELA CANÇÃO
Cantar-te em verso belo, mais eloquente,
Anseio secreto, em mim, bem guardado!
Páginas de luar, na noite mais ardente,
Rios de água bem clara, teu agrado.

Íntimo… o desejo que a alma sente,
Esperando esse momento mais ansiado!
Bem sentido é este meu canto que não mente
Que em ti, Amor, (só em ti) é inspirado.

Nada melhor, que escrever-te, pois te amo!
Aqui, teu agrado, é luz que mais reclamo,
Terno alvor iluminando meu coração.

Tua beleza inigualável, mais querida,
Raio de sol que mais aquece minha vida,
És tu, amada, minha mais bela canção.

NOTA:- Poema do meu livro:- “CANTOS DO MEU CANTO”- pg. 96-
-escrito agora sob a forma de soneto.
Quinta da Piedade, 22 de fevereiro de 2017
JGRBranquinho   -   “Little White”





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

OS NOSSOS ENCONTROS

 OS NOSSOS ENCONTROS
Sinto
que minh’alma rejuvenesce
AMOR,
quando nos encontramos.
Sinto-o,
MULHER,
porque tanto nos amamos!
É então…
 que o sol amigo mais aquece.
Recantos d’encanto
onde o Sol sempre aparece,
são os jardins desta Lisboa
que muito amamos!
Ali, mulher,
damos mais vida
 ao nosso amor!
Tudo esquecemos, Amor, 
cuidando de tão bela flor.

NOTA:- Um dos meus poemas mais antigos. 
Encontrei-o há pouco numa velhinha sebenta.
JGRBranquinho  - “Little White”




sábado, 18 de fevereiro de 2017

ESCREVI, ESCREVO E ESCREVEREI

ESCREVI, ESCREVO E ESCREVEREI
Por ti escrevi e escrevo meus versos,
Musa/Mulher, encanto de meus dias!
Razão de tristezas (bem mais d’alegrias)
Motivos em comum, os mais diversos.

Por ti escrevi e escrevo meus versos
Em benditas horas d’amor por ti!
Sempre movido p’lo bem que senti
Doei-tos nos lugares mais diversos.

Longe… continuo a escrever
Pensando como tos oferecer
Mulher e Musa, bem inesquecido!

Assim será, meu Amor/minha Vida,
Enquanto não surgir minha partida
Rumando ao tal Além desconhecido.

Quinta da Piedade, 18 de fevereiro de 2017
JGRBranquinho   -   “Zé do Monte”


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

MEU SOL, MINHA LUA



Meu Sol, minha Lua, minha Ribeira,
Ó terra/mãe, que me viste nascer!
Distante… ai como sofre meu ser
Saudoso de ti, amada primeira.

Quisera aqui, o teu perfume, Flor!
Desejo-o, ausente, sem cessar.        
Não tenho maneira de me alegrar
Choro-te, cada dia, meu Amor.

Voltarei, brevemente, ao teu seio.
Viverei para sempre em teu meio,
Recebendo teu calor, teu amor.

Serei, então, feliz, junto a ti,
Esquecendo o que longe senti
Na custosa ausência, meu Amor.

Quinta da Piedade, 14 de fevereiro de 2017
J. G. R. Branquinho   -   "Zé do Monte"





domingo, 5 de fevereiro de 2017

CANTO À VELHINHA CIDADE DE LISBOA


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CANTO À VELHINHA CIDADE DE LISBOA

Canto à velhinha cidade, que mais adoro,
Canto-a num gesto amigo, justo louvor!
Gratidão por tanto afeto, tanto amor,
Recebido desde o dia que nela moro.

Aqui chegado… vi meu sonho realizado!
Senti logo seu carinho, seu encantamento.
Fortaleceu-se nosso amor, cada momento!
Caminhamos, desde há muito, lado a lado.

Aqui quero habitar até à minha morte!
Que esta seja (sim) meu Bom Deus, a minha sorte…
Que outra eu não desejo nesta passagem.

Ó querida LISBOA, meu refúgio amado!
Este é o meu sonho; que este seja meu fado
Até que aqui finde a minha viagem.

Quinta da Piedade, 5 de fevereiro de 2017
José G.R. Branquinho





SONETO A LISBOA- 04/02/2017

SONETO: - EM TODO O TEMPO, LISBOA

Tempo algo agreste na Lisboa amada
Onde habito há tanto tempo, prazer meu!
Louvo-te, cidade! Todo o encanto teu!
Em todo o tempo, cidade abençoada.

Amiga Lisboa, querida mãe adotiva,
Tantos, tantos anos, vividos em teu meio!
Jovem era, acolheste-me em teu seio,
Minha gratidão terás, enquanto viva.

Para ti, vim, desígnio do meu destino,
Por muitos anos, dedicado ao ensino,
Dando aos educandos (sempre) o meu melhor.

Minha doce Lisboa, mais bonita cidade,
Foste pra mim a sonhada realidade!
Eternamente… minha saudade maior.

Quinta da Piedade, 4 de fevereiro de 2017

JGRBranquinho

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

EM TODO O TEMPO, LISBOA!

EM TODO O TEMPO, LISBOA

Tempo frio, tempo agreste na Lisboa amada
Onde habito há tanto tempo, por prazer meu.
Adoro esta cidade e todo o encanto seu
Em qualquer estação, cidade abençoada.

Ó minha bela Lisboa, querida mãe adotiva,
Tantos e tantos anos já vividos em teu meio!
Jovem ainda, acolheste-me em teu seio
Minha gratidão receberás enquanto viva.

Para aqui vim por desígnio do meu destino
Há muitos anos, trabalhando no ensino,
Dando aos educandos, sempre, o meu melhor.

Amada Lisboa! Minha querida cidade!
Foste, pra mim, a mais sonhada realidade,
Serás sempre, pra mim, saudade maior.

Quinta da Piedade, 3 de fevereiro de 2017
JGRBranquinho   -   “Zé do Monte”