domingo, 7 de junho de 2015

BIOGRAFIA DE JOSÉ BRANQUINHO--- " OS CONFRADES DA POESIA"

"BIOGRAFIA"
"José Branquinho"
José Garção Ribeiro Branquinho – usa o nome literário de «José Branquinho», Natural de Monte Carvalho, freguesia de Ribeira de Nisa, Distrito de Portalegre; nascido a 8 de Julho de 1933. Professor jubilado (Ensino Básico). Tem o Curso de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras de Lisboa e tem como hobby a Poesia a Música e o Canto. Já participou em cerca de 4 dezenas de Antologias de Poesia e Conto, publicadas pela Editorial Minerva e Círculo Nacional d'Arte e Poesia. É membro de Tertúlias Poéticas em Lisboa e Portalegre; organiza encontros de canto e poesia no seu Clube - «Sporting Clube de Portugal», onde dirije o Departamento de Cultura e Recreio. Obteve o 1º Prémio em Poesia dedicada à Criança - Jogos Florais da E.M.P. de Évora.
Actualmente é membro de “Os Confrades da Poesia” em Amora.
Bibliografia:
“Canto do meu canto”
 
Sites:
http://cantososdomeucanto.blogspot.pt/ - http://facebook.com/jose.branquinho1
 

Ó BELA E ENCANTADA VILAMOURA


Ó bela e encantada Vilamoura- abrigo meu
Onde vivi e vivo, dias/Sol da minha vida!
Terra querida- és saudade mais sentida
Aqui distante- meu terno oásis, meu céu.

És lugar de meus sonhos- meus encantos
Em ti desfruto raro bem nesta viagem!
Guardo em mim- bem viva- tua imagem
És, assim, presença certa de meus cantos.

Sim, cantei-te, canto e cantar-te-ei- amada!
Por este poeta serás sempre mui lembrada
Enaltecendo tua afabilidade, teu encanto.

Vou voltar em breve a teu colo, a teu seio,
Envolver-me, sim, por inteiro em teu meio,
Dedicar-te os melhores versos do meu canto.


José Garção Ribeiro Branquinho
 
 
 
QUANDO UM HOMEM CONFESSA
 
Quando um homem
confessa o seu amor
Algo receoso de um "não"
ao seu pedido,
Espera, ansiosamente,
ser bem sucedido
Numa incerteza tal
que é sofrer, que é dor.
 
Desconfia de si mesmo,
de se ter enganado,
Pensando que talvez
a ela não interesse.
Recrimina-se:-
- melhor fora que não escrevesse!
Mas... considera:-
- se estava apaixonado...
 
Escreveu uma carta
com palavras bem cuidadas
Aquelas que julgou mais
apropriadas
Óbvia justificação
ao confessar o seu amor.
 
Agora. enquanto receava
por um "não"
Tudo lhe parecia errado
e sem razão
Jamais lhe chamaria
o seu Amor.
 
JGRBranquinho - Monte Carvalho 
 
 
 
MEU NORTE ALENTEJANO
 
Meu Norte Alentejano- terra/encanto onde nasci,
Querido torrão, que me viste, também, crescer!
Voltei, santo aconchego- berço/afago do meu ser,
Como tu- no imenso mundo- eu jamais vi.
 
Meu Norte Alentejano, que minha aldeia tem
Em seu colo de amor, o meu largo de brincar!
Onde tanta vez fui feliz, fruindo o seu amar
Tão feliz- tão feliz como mais ninguém.
 
Porque voltas do Destino, saí há tantos anos?!
Porque me obrigaram a procurar outros lugares?!
Se, da vida, aqui, não sentia os desenganos?
 
Fui para longe, procurando outros amares,
Desiludido, quantas vezes, por seus danos!
Sofrendo, na distância, por meus azares.
 
 
JGRBranquinho - Monte Carvalho
MEU ALTO ALENTEJO
 
 
Oh! Meu Alentejo- meu Alto Alentejo,
Minha terra querida que me viste nascer!
Revivo em ti, instantes que pude viver
Num tempo de ouro- meu melhor ensejo.
 
Oh! Meu Alto Alentejo- minha casa amada
Meu canto sagrado- meu amparo e vida!
És sempre p'ra mim, a terra mais querida:
- Cidade ou campo, sempre adorada.
 
Oh! Como me sinto bem, estando aqui!
Sinto, cada vez mais, morando em ti
Minha amorosa mãe, minha saudade.
 
Sei que vou voltar a teus braços- querida!
Os que encantam todos os meus sentidos
Cada vez mais e mais, minha verdade.
 
Monte Carvalho, 13 de Junho de 2012
JGRBranquinho
 
 
 
É POR TI O MEU AMOR
 
É por ti o meu amor incomparável!
Crê, senhora! O único no mundo!
Por teu amor... em sonhos me inundo
Sentimento superior, insuperável.
 
Vi-te! Conheci-te! Logo te amei!
Foste a visão singular que me prendeu.
Sabes lá quanto meu coração sofreu
Até que em tua resposta me encantei.
 
Relembro as palavras que escreveste
Quais sorrisos em que me envolveste
E com os quais- confesso- delirei.
 
Li e reli- vezes sem conto- essa missiva!
Cada vez a sentia mais bela, mais viva,
Em instantes tais que não mais esquecerei.
 
 
JGRBranquinho - Monte Carvalho 
 

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