sexta-feira, 12 de junho de 2015

NUMA NOITE FRIA E ESCURA


Cantava ele ao seu Amor
Cantigas de amor sagrado!
Punha nelas todo o fervor
E eram do seu agrado.
Cantou-lhas o seu amado
Abrindo sua alma pura
Numa noite fria e escura.

Por vezes se esqueceram
Do tempo, em doce enlevo!
Amando-se se envolveram
Ao amor deram relevo.
Dizer mais… não me atrevo!...
Esqueceram toda a amargura
Numa noite fria e escura.

Amanheceu e acordaram
Deitados na mesma cama.
Para sempre se amaram
Foi deles proveito e fama.
Foi eterna aquela chama
Que se acendeu na negrura
Numa noite fria e escura.

Quinta da Piedade, 12 de junho de 2015
JGRBranquinho    -   “Zé do Monte”




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