DA MINHA VARANDA
Da minha varanda
sobre o largo Tejo,
Encantado,
olho suas mansas águas.
O Sol o beija,
esqueço minhas mágoas,
Nele me detenho,
nele me revejo.
Elegantes barcos
sulcam suas águas
Com garridas cores
o embelezam.
Nossas almas,
nessa visão se enlevam,
Esvaem-se num ai,
nossas mágoas.
Vejo a “Vasco da Gama”
-A “ponte anã”-
Sempre percorrida
com o maior afã
Ligando Lisboa
à outra margem.
Comprida,
elegante e ondulada,
Muito utilizada,
muito bem cuidada,
És, ponte amiga,
meu começo de viagem.
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
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