CANTO DE AMOR SUBLIME
Eu canto, sim, no meu canto,
esse sol do meu beiral
rompendo no cinzento deste céu!
Eu canto, sim, essa Flor,
jovem e formosa Flor,
em horto de esp’ranças, que é só meu!
Eu canto, sim, no meu canto
essa onda de mar azul,
imenso,
giesta em botão de aroma intenso.
Eu canto, sim, no meu canto
essa brisa meiga, eterna,
que acaricia meus sentidos com ternura.
Eu canto, sim, no meu canto,
esse luar de encanto
que me inebria, etérea formosura!
Eu canto, sim, no meu canto,
esse amor sublime, o mais puro
que um coração sentiu alguma vez!
Eu canto, sim, e cantarei
esse anjo que certo dia vi e senti!
Por quem chorei e ri e tanto bem me fez.
Eu canto, sim, e cantarei
seu corpo e alma,
divina imagem!
Eu canto, sim, e cantarei
a deusa e mulher
de encanto
que és tu, bela miragem.
JGRBranquinho - J. Little White”
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