sexta-feira, 15 de abril de 2011

EU TE BENDIGO - ( I )

Longe de ti...
A ventura de te escrever
não tem par, não tem igual!
Nada vale mais,
nem tem mais poder sobre mim
do que esta dita de em verso ou prosa,
para ti escrever, alfim.

Prazer maior e sem medida
que ameniza a dor
e anima a pobre da minha alma entristecida!...
São as letras simples que a mão traça,
(uma- a- uma) e as janelas da minha alma
olham de forma embevecida.

Como é bom escrever-te
 se não posso falar-te!
Em meus escritos ver-te!
Em meu coração achar-te.

Como é bom pensar em ti
assim, ausente!
Como é belo poder sofrer
por um amor diferente
E cantar-te nos versos meus,
sempre sequioso
dos encantos teus!
Ó minha doce "companhia"
que me não vês e estou contigo!
Luz suave
que alumia a eternidade dos meus planos,
dos meus anseios!
Réstia de Sol
que espero, ainda,
qual bela Aurora!...
EU TE BENDIGO !

JGRBranquinho

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