Queria ser, sim, alguém que não sou!
Deixar, da vida, a condição mísera, vazia.
Alguém diferente, sim, porque encontrou
Qual regato pequenino, a sua larga ria.
Queria ser o tronco forte que desafia
A tempestade; que ignora o seu furor !
Queria ser, oh! céus, do claro dia...
Um sol de certezas a abrir em flor.
Não ser nada... e tudo querer ser!
Meu Deus! O que eu queria?- Viver!
Não de vãs esp'ranças, frágeis, de verniz!...
Mas de certezas! Certezas que fosse vida
E confortassem esta alma ressentida
Que no Mundo não pôde ser feliz.
JGRBranquinho
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