Sofro, sim, porque te amo desde o dia do primeiro encontro.(Encontro que sem saberes eu provoquei...)
Estávamos quase sós na velha estrada onde te fui esperar pela tardinha, naquele mês de outono, tempo de abertura das aulas, nessa época.
Não te conhecia! Até há pouco, nem sabia que existias!
Ao ver-te, uns dias antes, a caminho da Escola, senti seres tu aquela com quem sonhava!
Que era em ti que encontrara a mulher, ainda jovem, que eu iria amar.
Disse-mo o coração, sentiu-o a minha alma- todo o meu ser!
Já não sei o que dissemos, nem o que falámos! Sei o que senti, como senti! Logo ali decidi escrever-te a carta mais bonita que eu conseguisse escrever, dando-te parte do fervor sentido, do fervor já mais sentido por alguém!
No dia seguinte...seguiu a carta- uma carta como nunca escrevera!
Pus nela todo o meu espírito poético, como um retrato que eu queria o mais fiel sobre mim, de modo a que conhecesses quem te dirigia aquelas palavras, louco de entusiasmo, na esperança duma tua resposta agradável- que o mesmo era dizer, de total assentimento ao meu pedido, à minha declaração de amor.
Veio a tua resposta e eu senti a necessidade de a mostrar aos que muito queria e muito me queriam.
Quis que soubessem do meu sentir por ti e do modo como me respondeste.Era feliz, tão feliz! Para mim, nessa altura, nada mais importante existia como ambição própria, como anseio maior, como realização mais conseguida!
Era a realização dum sonho, do meu maior sonho! Era ter recebido algo maior que o Céu me tinha reservado.
Esses dias- digo-o com toda a sinceridade, com toda a verdade- foram para mim, duma felicidade inaudita- meu Amor! Como nunca tivera! Como jamais tive, crê- meu Amor!
Hoje, confirmo-o e penso que nunca mais terei felicidade igual, por muito que viva!
Amo-te com todas as veras do meu ser, que só a ti pertence e pertencerá!
AMO-TE- MEU AMOR !
AMAR-TE- EI SEMPRE!
PORQUE TE NÃO TENHO?!
SÓ DEUS SABERÁ.
NOTA:- Texto revisto em 18/03/2012
JGRBranquinho
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